Parasitores - relatos da população participante da 15ª semana de assistência farmacêutica estudantil (SAFE)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Flavia Benini da Rocha [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Evangelista, Rodrigo Passos [UNESP], Benzi, Jhohann Richard de Lima [UNESP], Bergo, Aline Caffarelli [UNESP], Pinto, Mara Cristina [UNESP], Almeida, Adelia Emilia de [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/publicacao.asp?codTrabalho=OTg3Mw==
http://hdl.handle.net/11449/146975
Resumo: Introdução: As doenças parasitárias são grandes problemas de saúde pública que acometem principalmente as regiões mais pobres, onde a população não dispõe de um sistema básico de saúde bem como uma educação adequada de noções básicas de saúde. Em vista disso, tais doenças são intrinsecamente dependentes do quadro socioeconômico, condições de saneamento básico e hábitos de higiene pessoal. As mesmas podem trazer, por vez, sérios danos à saúde do paciente, levando-o a problemas de ordem física e até neurológicos, comprometendo sua qualidade de vida. Objetivos: Os objetivos deste trabalho foram avaliar o conhecimento da população participante da 15ª Semana de Assistência Farmacêutica Estudantil (SAFE) sobre parasitoses, diagnóstico e tratamento, observar a presença de parasitoses relatadas e transmitir noções básicas de saúde que possam diminuir o risco de contaminação. Metodologia: Coleta de dados pela aplicação de questionários abertos durante a 15ª SAFE das 9:00h às 17:00h na Praça Santa Cruz, de 06 a 10 maio de 2013. Os dados são apresentados de forma descritiva. Resultados: Durante a 15ª SAFE, um total de 103 pessoas (69,9% mulheres e 30,1% homens) passaram pelo estande de Doenças Parasitárias, sendo que 26 pessoas (25,2%) relataram que já tiveram alguma parasitose. Com relação ao gênero, 23,6% das mulheres entrevistadas e 29% dos homens relataram parasitose. A faixa etária mais acometida em ambos os sexos foi entre 41-60 anos, com 52,9% das mulheres e 33,3% dos homens. Quando questionados a respeito do tratamento, 50% afirmaram ter se tratado com vermífugo a partir de receita médica, 19,2% se automedicaram, 15,4% utilizaram algum método alternativo, 3,8% não utilizaram nenhum tratamento e 11,5% não se lembraram. Com relação à realização ou não de exames de fezes, 13,6% das pessoas entrevistadas nunca realizaram, 63,1% realizaram há mais de um ano e 23,3% realizaram há um ano ou menos. Entre as parasitoses, a que apresentou um maior número de relatos foi a lombriga (Ascaris lumbricoides), sendo responsável por 65,4% dos casos. Os tratamentos caseiros mais relatados para as parasitoses foram chá de ervas (sem maior especificação) ou óleo de rícino. Esses dados são corroborados por estudos anteriores, realizados no laboratório de Parasitologia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, UNESP, que apontaram 18,9% de positividade de 10.246 amostras fecais avaliadas entre os anos de 2005 e 2007.
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