O panteísmo e a mística feminina em Gilka Machado
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/251165 https://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8008729D7&tokenCaptchar=03AFcWeA6YuCXxN2xmwlMrWArYb7cWZTaIsyg3Qvz_2dydpfr5ntWI0M1EVp_UM58kwAjTzNmZ7QwRulwg2Vp2w1Mhu2dMUvz_QI_qNEfsqxbHYF3M9knqLikt9S3TgIIkVi6bmM5djV6XGhKFRf0WUoRcgQb_lWKvZOsmLk_FTP0vDnCEMVrDzDNOCNVbUYoxXlJovcqTTydfD-ZAQkij1gYgGN1xPhAuLtsIU6ZcYIlYAYw6vhVqCFYK4rY5E8GdqWIMQ07NNN5OEexUiyTev4gupzqecFfICH1OO0sI2Zve41aDH4HPGgcJQgPQAVSGkt1kXWTEdGrNkyiS0iYb1NWGK890puQMz39gtt9Bp49o--y5gPbM1QitNNk_CQ10D1xXaZXerCZVjbxstGypzSc2ZK3Fw4voUakCEEG2jhyeFUtyzR2qbwiQnJZpIxTsHQRfObKr34FYO8h__ZFpfyHtbKM4_OqWBxhr3O1wJ_GLrmm_4Fs0hnRU_fzpz8ZIhE38A5tghqDKlgWjHf4g8A2RwHR-qX2263qtllwcscFXrUHqIAl4uWo https://orcid.org/0000-0002-9291-9940 |
Resumo: | Este trabalho propõe a investigação da poesia de Gilka Machado (1893-1980), a partir da consideração do tema do panteísmo e da construção da mística feminina em sua poesia. Partindo da hipótese de que o panteísmo e a plasmação de uma dimensão cósmica feminina são elementos constantes da obra da poeta e correspondem a aspectos expressivos de sua poesia, a perspectiva da pesquisa se debruça sobre poemas pertencentes a obras distintas cujo percurso de constituição poderia atestar a elaboração de um universo poético integrado a partir de temas, procedimentos e, sobretudo, de uma cosmovisão reincidente. Assim, os poemas selecionados para a leitura são: “Perfume”; “Rosas I” e “Noite - amiga, piedosa enfermeira do doente”, da obra de estreia de Gilka Machado, Cristais Partidos (1915); “Mal assomou à minha ansiosa vista”, “Negra, nesse negror belo e medonho” e “Há lá por fora”, integrantes da antologia Meu glorioso pecado (1928); “Carne e Diabo”, “Angústia” e “Enamoradas”, do livro Sublimação (1938). A lírica de Gilka Machado é marcada pelo anseio pela transposição de limites que delineiam um universo poético no qual a sensibilidade lírica se une com a natureza e com uma dimensão transcendente. As análises apresentam como resultado o desenvolvimento de um espaço aberto à representação da condição feminina sob a orientação de linguagem estética marcada por sugestão e captação do encantamento do real que sintoniza o feminino a imagens configuradoras de um cosmos panteísta. A constituição desse cosmo pode ser observada a partir de imagens reincidentes nos poemas analisados, sobretudo ligados à natureza noturna. Compreende-se tais imagens como forma de investigar a emergência de uma mística particular aos poemas de Gilka Machado, em que a condição da mulher confere forma poética às impressões difusas de uma natureza misteriosa e divinizada. |
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O panteísmo e a mística feminina em Gilka MachadoThe pantheism and the feminine mystique in Gilka MachadoLiteratura brasileiraPanteísmoMulheres místicasMachado, Gilka, 1893-1980Brazilian literatureAntheismFeminine mystique20th century brazilian poetryEste trabalho propõe a investigação da poesia de Gilka Machado (1893-1980), a partir da consideração do tema do panteísmo e da construção da mística feminina em sua poesia. Partindo da hipótese de que o panteísmo e a plasmação de uma dimensão cósmica feminina são elementos constantes da obra da poeta e correspondem a aspectos expressivos de sua poesia, a perspectiva da pesquisa se debruça sobre poemas pertencentes a obras distintas cujo percurso de constituição poderia atestar a elaboração de um universo poético integrado a partir de temas, procedimentos e, sobretudo, de uma cosmovisão reincidente. Assim, os poemas selecionados para a leitura são: “Perfume”; “Rosas I” e “Noite - amiga, piedosa enfermeira do doente”, da obra de estreia de Gilka Machado, Cristais Partidos (1915); “Mal assomou à minha ansiosa vista”, “Negra, nesse negror belo e medonho” e “Há lá por fora”, integrantes da antologia Meu glorioso pecado (1928); “Carne e Diabo”, “Angústia” e “Enamoradas”, do livro Sublimação (1938). A lírica de Gilka Machado é marcada pelo anseio pela transposição de limites que delineiam um universo poético no qual a sensibilidade lírica se une com a natureza e com uma dimensão transcendente. As análises apresentam como resultado o desenvolvimento de um espaço aberto à representação da condição feminina sob a orientação de linguagem estética marcada por sugestão e captação do encantamento do real que sintoniza o feminino a imagens configuradoras de um cosmos panteísta. A constituição desse cosmo pode ser observada a partir de imagens reincidentes nos poemas analisados, sobretudo ligados à natureza noturna. Compreende-se tais imagens como forma de investigar a emergência de uma mística particular aos poemas de Gilka Machado, em que a condição da mulher confere forma poética às impressões difusas de uma natureza misteriosa e divinizada.This work proposes an investigation of the poetry of Gilka Machado (1893-1980), based on the consideration of the theme of pantheism and the construction of a feminine mystique in her poetry. Starting from the hypothesis that pantheism and the shaping of a female cosmic dimension are constant elements in the poet's work and correspond to expressive aspects of her poetic universe, the research perspective focuses on poems belonging to different works whose constitution course could attest to the elaboration of an integrated poetic universe based on themes, procedures and, above all, a recurrent cosmovision. Thus, the poems selected for reading are: “Perfume”; “Rosas I” and “Noite - amiga, piedosa enfermeira do doente”, from Gilka Machado’s debut work, Cristais Partidos (1915); “Mal assomou à minha ansiosa vista”, “Negra, nesse negror belo e medonho” and “Há lá por fora”, part of Meu glorioso pecado (1928); “Carne e Diabo”, “Angústia” e “Enamoradas”, from the book Sublimação (1938). Gilka Machado's lyric is marked by the yearning for the transposition of limits that delineate a poetic universe in which lyrical sensitivity unites with nature and with a transcendent dimension. As a result, the analyzes present the development of an open space for the representation of the feminine condition under the guidance of an aesthetic language marked by suggestion and capture of the enchantment of reality that tunes the feminine to images that configure a pantheistic cosmos. The constitution of this cosmos can be observed from recurrent images in the analyzed poems, mainly linked to nocturnal nature. Such images are understood as a way of investigating the emergence of a particular mystique in Gilka Machado's poems, in which the woman's condition gives poetic form to the diffuse impressions of a mysterious and deified nature.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Santos, Fabiano Rodrigo da Silva [UNESP]David, Caroline Buratti2023-10-30T18:06:30Z2023-10-30T18:06:30Z2023-08-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfDAVID, Caroline Buratti. O panteísmo e a mística feminina em Gilka Machado. 2023. 131 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Letras de Assis, Assis, 2023.https://hdl.handle.net/11449/251165https://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8008729D7&tokenCaptchar=03AFcWeA6YuCXxN2xmwlMrWArYb7cWZTaIsyg3Qvz_2dydpfr5ntWI0M1EVp_UM58kwAjTzNmZ7QwRulwg2Vp2w1Mhu2dMUvz_QI_qNEfsqxbHYF3M9knqLikt9S3TgIIkVi6bmM5djV6XGhKFRf0WUoRcgQb_lWKvZOsmLk_FTP0vDnCEMVrDzDNOCNVbUYoxXlJovcqTTydfD-ZAQkij1gYgGN1xPhAuLtsIU6ZcYIlYAYw6vhVqCFYK4rY5E8GdqWIMQ07NNN5OEexUiyTev4gupzqecFfICH1OO0sI2Zve41aDH4HPGgcJQgPQAVSGkt1kXWTEdGrNkyiS0iYb1NWGK890puQMz39gtt9Bp49o--y5gPbM1QitNNk_CQ10D1xXaZXerCZVjbxstGypzSc2ZK3Fw4voUakCEEG2jhyeFUtyzR2qbwiQnJZpIxTsHQRfObKr34FYO8h__ZFpfyHtbKM4_OqWBxhr3O1wJ_GLrmm_4Fs0hnRU_fzpz8ZIhE38A5tghqDKlgWjHf4g8A2RwHR-qX2263qtllwcscFXrUHqIAl4uWohttps://orcid.org/0000-0002-9291-9940porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-09T06:31:40Zoai:repositorio.unesp.br:11449/251165Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:34:24.666748Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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