End-to-end arterial anastomosis with fibrin glue in larger arteries: histology, hydroxyproline concentration and tensile strength study in carotids of rabbits

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Yoshida, Winston Bonetti [UNESP]
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Naresse, Luiz Eduardo [UNESP], Rodrigues, Antonio C. [UNESP], Fabris, Viciany Erique [UNESP], Angeleli, Aparecida Y. [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-86502002000100002
http://hdl.handle.net/11449/11097
Resumo: A anastomose arterial término-terminal é demorada, requer tempo prolongado de oclusão vascular e esta associada a necrose focal, infiltração leucocitária e, conseqüentemente, à fibrose e calcificação da parede arterial. A cola de fibrina é uma alternativa para a anastomose microvascular e pode evitar estas alterações com menor aderência aos tecidos vizinhos e melhor coaptação das bordas arteriais. OBJETIVO: Comparar o processo cicatricial de anastomoses convencionais com anastomoses feitas com cola de fibrina em artérias maiores. MÉTODOS: em 22 coelhos, ambas carótidas foram seccionadas transversalmente e reconstruídas por meio de anastomose término-terminal com 4 pontos simples de reparo e cola de fibrina de um lado (G1), e com 8 pontos separados do outro lado (G2). Após 3 e 15 dias, os animais foram destinados aleatoriamente para estudo de força tênsil concentração de hidroxiprolina (8 animais) e avaliação histológica das anastomoses (3 animais). As lâminas histológicas foram coradas pelo HE Masson e Picrossirius polarização (PSP). RESULTADOS: Após 3 e 15 dias a força tênsil aumenta em ambos os grupos, de 280,0± 32,6g para 432,2± 131,2g no Grupo 1 e de 221,4± 72,4g para 452,2± 132,0g no Grupo 2; sem diferença estatística entre os grupos em cada período. A concentração de hidroxiprolina expressa como razão hidroxiprolina/proteína, variou de 0,0816± 0,0651 para 0,0622± 0,0184 no Grupo 1 e de 0,0734± 0,0577 para 0,0460± 0,0271 no Grupo 2; sem diferença estatística entre os períodos e grupos. Os estudos histológicos mostraram discreto aumento das reações de inflamação e reparação no Grupo 2. A técnica PSP mostrou predomínio do colágeno tipo I em relação do colágeno tipo II nas anastomoses de ambos os grupos, sem diferença expressiva entre esses grupos. CONCLUSÃO: A anastomose com a cola de fibrina foi menos lesiva para a parede arterial do que a anastomose convencional. Mesmo usando menos pontos, as características de força tênsil e de cicatrização da anastomose com cola de fibrina foram similares em ambos os grupos. Os tempos de realização das anastomoses foram significativamente maiores do que na anastomose convencional.
id UNSP_f1351a24229f0e11d92b249d17359f1f
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/11097
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling End-to-end arterial anastomosis with fibrin glue in larger arteries: histology, hydroxyproline concentration and tensile strength study in carotids of rabbitsAnastomose arterial término-terminal com cola de fibrina em artérias maiores: estudo histológico, da concentração de hidroxiprolina e força tênsil em carótidas de coelhosCola de fibrinaArtériasCicatrizaçãoColágenoAnastomosesFibrin glueArteriesWound healingSuturesCollagenA anastomose arterial término-terminal é demorada, requer tempo prolongado de oclusão vascular e esta associada a necrose focal, infiltração leucocitária e, conseqüentemente, à fibrose e calcificação da parede arterial. A cola de fibrina é uma alternativa para a anastomose microvascular e pode evitar estas alterações com menor aderência aos tecidos vizinhos e melhor coaptação das bordas arteriais. OBJETIVO: Comparar o processo cicatricial de anastomoses convencionais com anastomoses feitas com cola de fibrina em artérias maiores. MÉTODOS: em 22 coelhos, ambas carótidas foram seccionadas transversalmente e reconstruídas por meio de anastomose término-terminal com 4 pontos simples de reparo e cola de fibrina de um lado (G1), e com 8 pontos separados do outro lado (G2). Após 3 e 15 dias, os animais foram destinados aleatoriamente para estudo de força tênsil concentração de hidroxiprolina (8 animais) e avaliação histológica das anastomoses (3 animais). As lâminas histológicas foram coradas pelo HE Masson e Picrossirius polarização (PSP). RESULTADOS: Após 3 e 15 dias a força tênsil aumenta em ambos os grupos, de 280,0± 32,6g para 432,2± 131,2g no Grupo 1 e de 221,4± 72,4g para 452,2± 132,0g no Grupo 2; sem diferença estatística entre os grupos em cada período. A concentração de hidroxiprolina expressa como razão hidroxiprolina/proteína, variou de 0,0816± 0,0651 para 0,0622± 0,0184 no Grupo 1 e de 0,0734± 0,0577 para 0,0460± 0,0271 no Grupo 2; sem diferença estatística entre os períodos e grupos. Os estudos histológicos mostraram discreto aumento das reações de inflamação e reparação no Grupo 2. A técnica PSP mostrou predomínio do colágeno tipo I em relação do colágeno tipo II nas anastomoses de ambos os grupos, sem diferença expressiva entre esses grupos. CONCLUSÃO: A anastomose com a cola de fibrina foi menos lesiva para a parede arterial do que a anastomose convencional. Mesmo usando menos pontos, as características de força tênsil e de cicatrização da anastomose com cola de fibrina foram similares em ambos os grupos. Os tempos de realização das anastomoses foram significativamente maiores do que na anastomose convencional.End-to-end conventional arterial anastomosis is time consuming, requires prolonged clamping times and is associated with focal necrosis, granulocyte infiltration and subsequently, fibrosis and calcification of the arterial wall. Fibrin glue as an alternative for microarterial anastomosis may obviate these lesions, with less adherence to adjacent tissues and better coaptation of the arterial margins. OBJECTIVE: In this study we compared the healing process of conventional to fibrin glue end-to-end anastomosis in larger arteries. METHODS: In 22 rabbits, both carotid arteries were cross sectioned and repaired by end-to-end anastomosis with 4 interrupted sutures and fibrin glue in one side (GI) and with 8 conventional interrupted sutures in the other side (G2). After 3 and 15 days, the animals were randomly allocated for tensile strength, hydroxyproline determination (8 animals), and histologic analysis of the anastomosis (3 animals). Conventional staining procedures (hematoxylin-eosin and Masson methods) and picrosirius red polarization (PSP) technique for collagen type determination were employed. RESULTS: From 3 to 15 days, the tensile strength increased in both groups, from 280.0± 32.6 g to 432.2± 131.2g in Group I and from 221.4± 72.4g to 452.2± 132.0g in Group 2 (p<0.001), with no statistical difference between the groups in each period of the study. The hydroxyproline content, expressed as hydroxyproline /protein ratio, varied from 0.0816 ± 0.0651 to 0.0622 ± 0.0184 in Group l and from 0.0734 ± 0.0577 to 0.0460 ± 0.0271 in Group 2, with no significant difference between periods and groups (p>0.05). Histology showed slight increase of inflammatory and reparative reactions in Group 2. PSP technique demonstrated predominant type I collagen in relation to type III collagen in the anastomosis of both groups, with no significant difference between them. CONCLUSION: Fibrin glue was less harmful to the arterial wall than conventional suture. Even using less sutures in fibrin glue anastomosis, similar tensile strength and healing characteristics were noted in both groups. Completion times for the fibrin glue group was significantly greater than for the conventional anastomosis.UNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Cirurgia e OrtopediaUNESP Instituto de Biociências de Botucatu Departamento de MorfologiaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PatologiaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Clínica MédicaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Cirurgia e OrtopediaUNESP Instituto de Biociências de Botucatu Departamento de MorfologiaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PatologiaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Clínica MédicaSociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em CirurgiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Yoshida, Winston Bonetti [UNESP]Naresse, Luiz Eduardo [UNESP]Rodrigues, Antonio C. [UNESP]Fabris, Viciany Erique [UNESP]Angeleli, Aparecida Y. [UNESP]2014-05-20T13:32:33Z2014-05-20T13:32:33Z2002-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article4-11http://dx.doi.org/10.1590/S0102-86502002000100002Acta Cirúrgica Brasileira. Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, v. 17, n. 1, p. 4-11, 2002.0102-8650http://hdl.handle.net/11449/1109710.1590/S0102-86502002000100002S0102-86502002000100002361383523165493237692555477382834880803690413862SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengActa Cirúrgica Brasileira0.9330,395info:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-23T08:05:19Zoai:repositorio.unesp.br:11449/11097Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462021-10-23T08:05:19Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv End-to-end arterial anastomosis with fibrin glue in larger arteries: histology, hydroxyproline concentration and tensile strength study in carotids of rabbits
Anastomose arterial término-terminal com cola de fibrina em artérias maiores: estudo histológico, da concentração de hidroxiprolina e força tênsil em carótidas de coelhos
title End-to-end arterial anastomosis with fibrin glue in larger arteries: histology, hydroxyproline concentration and tensile strength study in carotids of rabbits
spellingShingle End-to-end arterial anastomosis with fibrin glue in larger arteries: histology, hydroxyproline concentration and tensile strength study in carotids of rabbits
Yoshida, Winston Bonetti [UNESP]
Cola de fibrina
Artérias
Cicatrização
Colágeno
Anastomoses
Fibrin glue
Arteries
Wound healing
Sutures
Collagen
title_short End-to-end arterial anastomosis with fibrin glue in larger arteries: histology, hydroxyproline concentration and tensile strength study in carotids of rabbits
title_full End-to-end arterial anastomosis with fibrin glue in larger arteries: histology, hydroxyproline concentration and tensile strength study in carotids of rabbits
title_fullStr End-to-end arterial anastomosis with fibrin glue in larger arteries: histology, hydroxyproline concentration and tensile strength study in carotids of rabbits
title_full_unstemmed End-to-end arterial anastomosis with fibrin glue in larger arteries: histology, hydroxyproline concentration and tensile strength study in carotids of rabbits
title_sort End-to-end arterial anastomosis with fibrin glue in larger arteries: histology, hydroxyproline concentration and tensile strength study in carotids of rabbits
author Yoshida, Winston Bonetti [UNESP]
author_facet Yoshida, Winston Bonetti [UNESP]
Naresse, Luiz Eduardo [UNESP]
Rodrigues, Antonio C. [UNESP]
Fabris, Viciany Erique [UNESP]
Angeleli, Aparecida Y. [UNESP]
author_role author
author2 Naresse, Luiz Eduardo [UNESP]
Rodrigues, Antonio C. [UNESP]
Fabris, Viciany Erique [UNESP]
Angeleli, Aparecida Y. [UNESP]
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Yoshida, Winston Bonetti [UNESP]
Naresse, Luiz Eduardo [UNESP]
Rodrigues, Antonio C. [UNESP]
Fabris, Viciany Erique [UNESP]
Angeleli, Aparecida Y. [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Cola de fibrina
Artérias
Cicatrização
Colágeno
Anastomoses
Fibrin glue
Arteries
Wound healing
Sutures
Collagen
topic Cola de fibrina
Artérias
Cicatrização
Colágeno
Anastomoses
Fibrin glue
Arteries
Wound healing
Sutures
Collagen
description A anastomose arterial término-terminal é demorada, requer tempo prolongado de oclusão vascular e esta associada a necrose focal, infiltração leucocitária e, conseqüentemente, à fibrose e calcificação da parede arterial. A cola de fibrina é uma alternativa para a anastomose microvascular e pode evitar estas alterações com menor aderência aos tecidos vizinhos e melhor coaptação das bordas arteriais. OBJETIVO: Comparar o processo cicatricial de anastomoses convencionais com anastomoses feitas com cola de fibrina em artérias maiores. MÉTODOS: em 22 coelhos, ambas carótidas foram seccionadas transversalmente e reconstruídas por meio de anastomose término-terminal com 4 pontos simples de reparo e cola de fibrina de um lado (G1), e com 8 pontos separados do outro lado (G2). Após 3 e 15 dias, os animais foram destinados aleatoriamente para estudo de força tênsil concentração de hidroxiprolina (8 animais) e avaliação histológica das anastomoses (3 animais). As lâminas histológicas foram coradas pelo HE Masson e Picrossirius polarização (PSP). RESULTADOS: Após 3 e 15 dias a força tênsil aumenta em ambos os grupos, de 280,0± 32,6g para 432,2± 131,2g no Grupo 1 e de 221,4± 72,4g para 452,2± 132,0g no Grupo 2; sem diferença estatística entre os grupos em cada período. A concentração de hidroxiprolina expressa como razão hidroxiprolina/proteína, variou de 0,0816± 0,0651 para 0,0622± 0,0184 no Grupo 1 e de 0,0734± 0,0577 para 0,0460± 0,0271 no Grupo 2; sem diferença estatística entre os períodos e grupos. Os estudos histológicos mostraram discreto aumento das reações de inflamação e reparação no Grupo 2. A técnica PSP mostrou predomínio do colágeno tipo I em relação do colágeno tipo II nas anastomoses de ambos os grupos, sem diferença expressiva entre esses grupos. CONCLUSÃO: A anastomose com a cola de fibrina foi menos lesiva para a parede arterial do que a anastomose convencional. Mesmo usando menos pontos, as características de força tênsil e de cicatrização da anastomose com cola de fibrina foram similares em ambos os grupos. Os tempos de realização das anastomoses foram significativamente maiores do que na anastomose convencional.
publishDate 2002
dc.date.none.fl_str_mv 2002-02-01
2014-05-20T13:32:33Z
2014-05-20T13:32:33Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0102-86502002000100002
Acta Cirúrgica Brasileira. Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, v. 17, n. 1, p. 4-11, 2002.
0102-8650
http://hdl.handle.net/11449/11097
10.1590/S0102-86502002000100002
S0102-86502002000100002
3613835231654932
3769255547738283
4880803690413862
url http://dx.doi.org/10.1590/S0102-86502002000100002
http://hdl.handle.net/11449/11097
identifier_str_mv Acta Cirúrgica Brasileira. Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, v. 17, n. 1, p. 4-11, 2002.
0102-8650
10.1590/S0102-86502002000100002
S0102-86502002000100002
3613835231654932
3769255547738283
4880803690413862
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv Acta Cirúrgica Brasileira
0.933
0,395
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 4-11
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799964554647568384