Flexibilidade e território: uma análise do modo de regulação flexível na região do ABCD a partir de uma perspectiva multiescalar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/141954 |
Resumo: | Com a crise do fordismo e de suas bases estruturais, foi necessário um amplo processo de reestruturação que está fomentando diferentes trajetórias de superação de sua crise. Nos territórios que buscam superar esse modelo, os agentes sociais empreendem diferentes estratégias, com a implementação de princípios orientados pelo capitalismo flexível que permitem novas configurações nas instituições reguladoras que imprimem novas formas de relações profissionais e novas configurações no modelo de organização industrial. Nessa conformação, as heranças da formação do fordismo deixam os direcionamentos do combate à rigidez, gerando uma combinação específica dos territórios frente à flexibilidade. Isso se repercute no modo de regulação organizado em diferentes escalas, tendo a escala nacional como a principal mediadora dessas transformações entre o local e o global. Diante desse quadro, a proposta desta pesquisa esteve em compreender como as mudanças no modo de regulação nacional, empreendidas com o objetivo de tornar o território brasileiro alinhado com a regulação internacional do capitalismo flexível, tem repercutido no modo de regulação da Região do ABCD paulista, região essa que sempre apresentou um alinhamento com a regulação nacional e por isso sofreu fortemente os impactos da crise do fordismo. Com esse cenário, investigamos a relação entre as mudanças no modo de regulação nacional e o regional, a partir da analise da atuação dos principais agentes – o Estado, o capital e o trabalho – na configuração de um novo modo de regulação flexível nesse território. |
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Flexibilidade e território: uma análise do modo de regulação flexível na região do ABCD a partir de uma perspectiva multiescalarFlexibilidad y território: un análisis del modo de regulación flexible en la región ABCD desde una perspectiva multiescalarModo de regulaçãoCrise do fordismoFlexibilidadeBrasilRegião do ABCDRegulation modeFordism crisisFlexibilityBrazilABCD regionCom a crise do fordismo e de suas bases estruturais, foi necessário um amplo processo de reestruturação que está fomentando diferentes trajetórias de superação de sua crise. Nos territórios que buscam superar esse modelo, os agentes sociais empreendem diferentes estratégias, com a implementação de princípios orientados pelo capitalismo flexível que permitem novas configurações nas instituições reguladoras que imprimem novas formas de relações profissionais e novas configurações no modelo de organização industrial. Nessa conformação, as heranças da formação do fordismo deixam os direcionamentos do combate à rigidez, gerando uma combinação específica dos territórios frente à flexibilidade. Isso se repercute no modo de regulação organizado em diferentes escalas, tendo a escala nacional como a principal mediadora dessas transformações entre o local e o global. Diante desse quadro, a proposta desta pesquisa esteve em compreender como as mudanças no modo de regulação nacional, empreendidas com o objetivo de tornar o território brasileiro alinhado com a regulação internacional do capitalismo flexível, tem repercutido no modo de regulação da Região do ABCD paulista, região essa que sempre apresentou um alinhamento com a regulação nacional e por isso sofreu fortemente os impactos da crise do fordismo. Com esse cenário, investigamos a relação entre as mudanças no modo de regulação nacional e o regional, a partir da analise da atuação dos principais agentes – o Estado, o capital e o trabalho – na configuração de um novo modo de regulação flexível nesse território.With the crisis of Fordism and its structural basis, an extensive process of restructuring that is fueling different paths to overcome its crisis was needed. In the territories that seek to overcome this model, social workers undertake different strategies, with the implementation of principles guided by flexible capitalism that allow new configurations in regulatory institutions that print new forms of professional relationships and new settings in the industrial organization model. In this conformation, the inheritances of the formation of Fordism leave the directions to combat stiffness, generating a specific combination of the territories ahead flexibility. This is reflected in the mode of regulation organized at different scales, and the national level as the main mediator of these changes between the local and the global. Given this situation, the purpose of this research was to understand how changes in national regulatory mode, undertaken with the aim of making Brazil aligned with the international regulation of flexible capitalism, has passed in setting mode of São Paulo ABCD Region, this region that has always been an alignment with national regulation and so strongly suffered the impacts of the crisis of Fordism. With this scenario, we investigated the relationship between changes in the national and regional regulation mode, from the analysis of the performance of the main actors - the state, capital and labor - in setting up a new flexible regulation mode that territory.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2012/07547-2Universidade Estadual Paulista (Unesp)Sposito, Eliseu Saverio [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Santos, Eliane Carvalho dos [UNESP]2016-07-29T13:13:29Z2016-07-29T13:13:29Z2016-04-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14195400087229533004129042P38520043515434606porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-20T15:25:42Zoai:repositorio.unesp.br:11449/141954Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:06:31.627440Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Com a crise do fordismo e de suas bases estruturais, foi necessário um amplo processo de reestruturação que está fomentando diferentes trajetórias de superação de sua crise. Nos territórios que buscam superar esse modelo, os agentes sociais empreendem diferentes estratégias, com a implementação de princípios orientados pelo capitalismo flexível que permitem novas configurações nas instituições reguladoras que imprimem novas formas de relações profissionais e novas configurações no modelo de organização industrial. Nessa conformação, as heranças da formação do fordismo deixam os direcionamentos do combate à rigidez, gerando uma combinação específica dos territórios frente à flexibilidade. Isso se repercute no modo de regulação organizado em diferentes escalas, tendo a escala nacional como a principal mediadora dessas transformações entre o local e o global. Diante desse quadro, a proposta desta pesquisa esteve em compreender como as mudanças no modo de regulação nacional, empreendidas com o objetivo de tornar o território brasileiro alinhado com a regulação internacional do capitalismo flexível, tem repercutido no modo de regulação da Região do ABCD paulista, região essa que sempre apresentou um alinhamento com a regulação nacional e por isso sofreu fortemente os impactos da crise do fordismo. Com esse cenário, investigamos a relação entre as mudanças no modo de regulação nacional e o regional, a partir da analise da atuação dos principais agentes – o Estado, o capital e o trabalho – na configuração de um novo modo de regulação flexível nesse território. |
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