Pelos olhos do menino de engenho: os personagens negros na obra de José Lins do Rego
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/109201 |
Resumo: | Em Pelos olhos do menino de engenho, a socióloga Carla de Fátima Cordeiro busca identificar um pensamento social relativo à questão racial no Brasil na década de 1930, a partir da análise dos personagens negros presentes na obra de José Lins do Rego. Descendente de senhor de engenho, o escritor paraibano, ao lado de Gilberto Freyre, foi um dos mais destacados participantes do Movimento Regionalista Nordestino, que defendia os verdadeiros valores brasileiros, baseados na ordem social anterior: latifundiária, escravista e açucareira. Lins do Rego criou seus principais romances, considerados fortemente autobiográficos, entre 1934 e 1942, época em que as velhas estruturas econômicas e de relações sociais dos engenhos de cana-de-açúcar se encontravam em franco declínio. A autora traz à luz um processo fundamental da História do país, concluindo que o processo de decadência dos velhos modos de produção refletiu-se na narrativa dos romances, em que a violência, principalmente contra os subalternos negros, tornou-se cada vez mais presente. Dessa forma, ela demonstra como a ficção literária expressou o comportamento do poder patriarcal, que passou a sentir-se ameaçado pela inevitável introdução do trabalho livre. |
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Pelos olhos do menino de engenho: os personagens negros na obra de José Lins do RegoRêgo, José Lins do 1901-1957 -Negros na literaturaLiteratura e sociedade - BrasilLiteratura brasileira - História e críticaEm Pelos olhos do menino de engenho, a socióloga Carla de Fátima Cordeiro busca identificar um pensamento social relativo à questão racial no Brasil na década de 1930, a partir da análise dos personagens negros presentes na obra de José Lins do Rego. Descendente de senhor de engenho, o escritor paraibano, ao lado de Gilberto Freyre, foi um dos mais destacados participantes do Movimento Regionalista Nordestino, que defendia os verdadeiros valores brasileiros, baseados na ordem social anterior: latifundiária, escravista e açucareira. Lins do Rego criou seus principais romances, considerados fortemente autobiográficos, entre 1934 e 1942, época em que as velhas estruturas econômicas e de relações sociais dos engenhos de cana-de-açúcar se encontravam em franco declínio. A autora traz à luz um processo fundamental da História do país, concluindo que o processo de decadência dos velhos modos de produção refletiu-se na narrativa dos romances, em que a violência, principalmente contra os subalternos negros, tornou-se cada vez mais presente. Dessa forma, ela demonstra como a ficção literária expressou o comportamento do poder patriarcal, que passou a sentir-se ameaçado pela inevitável introdução do trabalho livre.Cultura AcadêmicaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Cordeiro, Carla de Fátima [UNESP]2014-09-03T17:52:30Z2014-09-03T17:52:30Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookapplication/pdfCORDEIRO, Carla de Fátima. Pelos olhos do menino de engenho: os personagens negros na obra de José Lins do Rego. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011. (Coleção PROPG Digital - UNESP). ISBN 9788579832260.9788579832260http://hdl.handle.net/11449/109201000773997ISBN9788579832260.pdfAlephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporColeção PROPG Digital (UNESP)http://hdl.handle.net/11449/144881info:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-12T19:06:25Zoai:repositorio.unesp.br:11449/109201Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-12T19:06:25Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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