Epidemiological aspects of astrovirus and coronavirus in poults in the South Eastern Region of Brazil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1517-83822009000200008 http://hdl.handle.net/11449/26642 |
Resumo: | O presente estudo foi conduzido para avaliar a prevalência do Coronavirus dos perus (TCoV) e Astrovirus tipo 2 (TAstV-2) entre os meses de Fevereiro a Dezembro de 2006, em uma região produtora localizada no semi-árido a Sudeste do Brasil. Os principais fatores de risco associado a prevalência foram material clínico analisado, condições climáticas e tipo de técnica molecular empregada. Os sinais clínicos foram caracterizados como intenso fluido intestinal e baixo crescimento em aves jovens, sendo o material coletado swabs cloacais, fezes, soros, bursa de Fabrícius, segmentos do intestino delgado, timo e baço. Os dados meteorológicos (índice pluviométrico e umidade relativa) desta região, durante o período de estudo, foram de temperatura média mensal variando de 39.3 a 31.2ºC, precipitação na época chuvosa variando de 40 a 270.3mm/mês e ausência de chuva na estação fria e seca. A técnica de simplex RT-PCR resultou em valores de odds ratio (OR) que sugerem que a região do intestino delgado (junção íleo-cecal) possui alta chance (1.9 vezes) de gerar resultados positivos na amplificação de RNA viral que as fezes (1.5 vezes) analisadas. A técnica de multiplex RT-PCR demonstrou ser 3.98 vezes mais eficiente em promover resultados positivos nas fezes que nos swabs cloacais, durante a época de inverno. Os maiores fatores de risco encontrados foram baixa umidade relativa associada a altas temperaturas, durante a estação seca, o que pode permitir uma maior disseminação aérea do ambos os vírus entre os lotes estudados. A alta prevalência detectada para dois vírus sugerem que, no Brasil, estes representam os maiores responsáveis pelos surtos de enterite viral nas regiões semi-áridas, associado a baixas umidades e altas temperaturas típicas de países tropicais. |
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Epidemiological aspects of astrovirus and coronavirus in poults in the South Eastern Region of BrazilAspectos epidemiológicos associados à prevalência de Astrovirus e Coronavirus em lotes de perus da Região Sudeste do BrasilAstrovirus perusCoronavirus perusdiagnostico molecularprevalênciaTurkey AstrovirusTurkey Coronavirusmolecular diagnosisPEMSO presente estudo foi conduzido para avaliar a prevalência do Coronavirus dos perus (TCoV) e Astrovirus tipo 2 (TAstV-2) entre os meses de Fevereiro a Dezembro de 2006, em uma região produtora localizada no semi-árido a Sudeste do Brasil. Os principais fatores de risco associado a prevalência foram material clínico analisado, condições climáticas e tipo de técnica molecular empregada. Os sinais clínicos foram caracterizados como intenso fluido intestinal e baixo crescimento em aves jovens, sendo o material coletado swabs cloacais, fezes, soros, bursa de Fabrícius, segmentos do intestino delgado, timo e baço. Os dados meteorológicos (índice pluviométrico e umidade relativa) desta região, durante o período de estudo, foram de temperatura média mensal variando de 39.3 a 31.2ºC, precipitação na época chuvosa variando de 40 a 270.3mm/mês e ausência de chuva na estação fria e seca. A técnica de simplex RT-PCR resultou em valores de odds ratio (OR) que sugerem que a região do intestino delgado (junção íleo-cecal) possui alta chance (1.9 vezes) de gerar resultados positivos na amplificação de RNA viral que as fezes (1.5 vezes) analisadas. A técnica de multiplex RT-PCR demonstrou ser 3.98 vezes mais eficiente em promover resultados positivos nas fezes que nos swabs cloacais, durante a época de inverno. Os maiores fatores de risco encontrados foram baixa umidade relativa associada a altas temperaturas, durante a estação seca, o que pode permitir uma maior disseminação aérea do ambos os vírus entre os lotes estudados. A alta prevalência detectada para dois vírus sugerem que, no Brasil, estes representam os maiores responsáveis pelos surtos de enterite viral nas regiões semi-áridas, associado a baixas umidades e altas temperaturas típicas de países tropicais.A survey of Turkey Coronavirus (TCoV) and Astrovirus (TAstV-2) prevalence was carried out from February to December during 2006 year in semiarid region of Brazil, from a turkey producer area, localized in South Eastern of Brazil. To asses the risk factor related to clinical material, climatic condition and type of RT-PCR applied, cloacal swabs (CS), faeces, sera, bursa of Fabricius (BF), thymus (TH) and spleen (SP) and ileum-caeca region were collected from 30-day-old poults suffering of enteritis episode characterized as poult enteritis mortality syndrome (PEMS). The PEMS clinical features were characterized by watery to foamy faeces, light brown-yellow in colour and low mortality rate. Meteorological data (rainfall and relative humidity) observed during along the study presented monthly average temperature ranging from 39.3 and 31.2ºC, precipitation in rainy season from 40 to 270.3 mm/month, and no rain during dry season. Simplex RT-PCR gave odds ratio (OR) values suggesting that ileum-caeca region is at higher chance (OR=1.9; p=0.9741) to have both viral RNA than faeces (OR=1.5; p=0.7319). However, multiplex RT-PCR showed 3.98 (p=0.89982) more chance to give positive results in faeces than CS at dry season. The major risk factors seem to be low rate of humidity and high temperatures at winter, probably responsible for spread, easily, the TCoV and TAstv-2 among the flocks. The positive results of both virus suggested that they can play an important role in enteric disorders, associated to low humidity and high temperatures frequently found in tropical countries.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Federal de Uberlândia Departamento de Genética e Biologia MolecularUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia Departamento de Apoio, Produção e Saúde AnimalUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia Departamento de Clínica, Cirurgia e Reprodução AnimalUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia Departamento de Apoio, Produção e Saúde AnimalUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia Departamento de Clínica, Cirurgia e Reprodução AnimalFAPESP: 07/55932-4FAPESP: 05/51484-1Sociedade Brasileira de MicrobiologiaUniversidade Federal de Uberlândia (UFU)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, S.E.L. daBonetti, A.M.Petrocelli, A.Ferrari, H.F. [UNESP]Luvizotto, M.C.R. [UNESP]Cardoso, T.C. [UNESP]2014-05-20T15:07:43Z2014-05-20T15:07:43Z2009-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article248-253application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1517-83822009000200008Brazilian Journal of Microbiology. Sociedade Brasileira de Microbiologia, v. 40, n. 2, p. 248-253, 2009.1517-8382http://hdl.handle.net/11449/2664210.1590/S1517-83822009000200008S1517-83822009000200008WOS:000269120200008S1517-83822009000200008.pdf4584674909952477SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengBrazilian Journal of Microbiology1.8100,630info:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-04T18:03:45Zoai:repositorio.unesp.br:11449/26642Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-04T18:03:45Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O presente estudo foi conduzido para avaliar a prevalência do Coronavirus dos perus (TCoV) e Astrovirus tipo 2 (TAstV-2) entre os meses de Fevereiro a Dezembro de 2006, em uma região produtora localizada no semi-árido a Sudeste do Brasil. Os principais fatores de risco associado a prevalência foram material clínico analisado, condições climáticas e tipo de técnica molecular empregada. Os sinais clínicos foram caracterizados como intenso fluido intestinal e baixo crescimento em aves jovens, sendo o material coletado swabs cloacais, fezes, soros, bursa de Fabrícius, segmentos do intestino delgado, timo e baço. Os dados meteorológicos (índice pluviométrico e umidade relativa) desta região, durante o período de estudo, foram de temperatura média mensal variando de 39.3 a 31.2ºC, precipitação na época chuvosa variando de 40 a 270.3mm/mês e ausência de chuva na estação fria e seca. A técnica de simplex RT-PCR resultou em valores de odds ratio (OR) que sugerem que a região do intestino delgado (junção íleo-cecal) possui alta chance (1.9 vezes) de gerar resultados positivos na amplificação de RNA viral que as fezes (1.5 vezes) analisadas. A técnica de multiplex RT-PCR demonstrou ser 3.98 vezes mais eficiente em promover resultados positivos nas fezes que nos swabs cloacais, durante a época de inverno. Os maiores fatores de risco encontrados foram baixa umidade relativa associada a altas temperaturas, durante a estação seca, o que pode permitir uma maior disseminação aérea do ambos os vírus entre os lotes estudados. A alta prevalência detectada para dois vírus sugerem que, no Brasil, estes representam os maiores responsáveis pelos surtos de enterite viral nas regiões semi-áridas, associado a baixas umidades e altas temperaturas típicas de países tropicais. |
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