Propagação da espécie Trichilia catigua A. Juss (Catiguá)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/103248 |
Resumo: | Pertencente à família Meliaceae, a espécie Trichilia catigua A. Juss é conhecida popularmente como catigua, cataguá, argelim-rosa e mangalto-catingam. Sua casca apresenta propriedades adstringente, inseticida, purgativa, tônica, bactericida, antiinflamatória e antidepressiva. Com o objetivo de propagar a espécie T. catigua foram desenvolvidos experimentos testando o enraizamento de estacas e a micropropagação com explantes de matrizes e sementes. Os experimentos de enraizamento de estacas foram realizados na primavera 2004, verão 2004/2005, outono, inverno e primavera 2005 e primavera 2006. Em todos os experimentos, estacas com aproximadamente 15 cm de comprimento foram coletadas de árvores adultas e preparadas da parte apical e mediana dos ramos. A seguir, foram submetidas aos reguladores vegetais IBA (ácido indolbutírico), NAA (ácido naftalenoacético) e IAA (ácido 3-indolacético), variando as dosagens. Para a avaliação dos experimentos determinou-se a percentagem de estacas enraizadas, não enraizadas e mortas e quando enraizadas, seu comprimento e diâmetro. No experimento primavera de 2004 foram testadas as concentrações de 1000 e 2000 mg L-1 dos reguladores vegetais IBA, NAA e IAA. As avaliações aos 90 dias após sua instalação revelaram maiores percentagens de enraizamento e iguais a 33,33, 25,00, 22,91 e 23,43 % para estacas submetidas a IBA 1000, 2000 mg L-1 e NAA 1000 e 2000 mg L-1, respectivamente. No verão 2004/2005, outono, inverno e primavera 2005 os experimentos foram conduzidos com as concentrações dos reguladores IBA, NAA e IAA iguais a 1000, 2000 e 3000 mg L-1 e as avaliações foram realizadas após 120 dias. Não houve enraizamento no outono e inverno. A análise conjunta dos resultados obtidos na primavera e no verão mostrou percentagem de enraizamento superior na primavera. A maior percentagem de enraizamento, igual a 19,17%... |
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Propagação da espécie Trichilia catigua A. Juss (Catiguá)Plantas - Propagação in vitroPlantas lenhosas - Propagação in vitroPlantas medicinais - Propagação in vitroPlant micropropagationWoody plantsMedicinal plantsPertencente à família Meliaceae, a espécie Trichilia catigua A. Juss é conhecida popularmente como catigua, cataguá, argelim-rosa e mangalto-catingam. Sua casca apresenta propriedades adstringente, inseticida, purgativa, tônica, bactericida, antiinflamatória e antidepressiva. Com o objetivo de propagar a espécie T. catigua foram desenvolvidos experimentos testando o enraizamento de estacas e a micropropagação com explantes de matrizes e sementes. Os experimentos de enraizamento de estacas foram realizados na primavera 2004, verão 2004/2005, outono, inverno e primavera 2005 e primavera 2006. Em todos os experimentos, estacas com aproximadamente 15 cm de comprimento foram coletadas de árvores adultas e preparadas da parte apical e mediana dos ramos. A seguir, foram submetidas aos reguladores vegetais IBA (ácido indolbutírico), NAA (ácido naftalenoacético) e IAA (ácido 3-indolacético), variando as dosagens. Para a avaliação dos experimentos determinou-se a percentagem de estacas enraizadas, não enraizadas e mortas e quando enraizadas, seu comprimento e diâmetro. No experimento primavera de 2004 foram testadas as concentrações de 1000 e 2000 mg L-1 dos reguladores vegetais IBA, NAA e IAA. As avaliações aos 90 dias após sua instalação revelaram maiores percentagens de enraizamento e iguais a 33,33, 25,00, 22,91 e 23,43 % para estacas submetidas a IBA 1000, 2000 mg L-1 e NAA 1000 e 2000 mg L-1, respectivamente. No verão 2004/2005, outono, inverno e primavera 2005 os experimentos foram conduzidos com as concentrações dos reguladores IBA, NAA e IAA iguais a 1000, 2000 e 3000 mg L-1 e as avaliações foram realizadas após 120 dias. Não houve enraizamento no outono e inverno. A análise conjunta dos resultados obtidos na primavera e no verão mostrou percentagem de enraizamento superior na primavera. A maior percentagem de enraizamento, igual a 19,17%...The Trichilia catigua A. Juss from the Meliaceae family is popularly known as catigua, cataguá, argelim-rose and mangalto-catingam. Its bark has astringent, insecticide, purgativa, tonic, bactericide, anti-inflammatory and antidepressant properties. With the aim of propagate T. catigua, experiments of rooting with stem cuttings and of micropropagation with explants of trees and seeds were carried out. In all the rooting experiments the stem cuttings with approximately 15 cm of length were collected from adult trees and prepared from the apical and intermediate parts. The cuttings were immersed in the vegetable regulators IBA (Indole-3- butyric acid), ANA (Naphthalene acetic acid) and IAA (Indole-3 acetic acid). The rooted stem cutting and not rooted stem cutting percentage and, when rooted, the length and diameter of roots, were evaluated. In the experiment spring 2004 the concentrations of 1000 and 2000 mg L-1 of IBA, ANA and IAA were tested, with evaluations 90 days after installation. The highest rooting percentage were 33,33, 25,00, 22,91 and 23,43% for IBA 1000, 2000 mg L-1 and ANA 1000 and 2000 mg L-1, respectively. In the summer of 2004/2005, autumn, winter and spring of 2005 IBA, ANA and AIA, with concentration of 1000, 2000 and 3000 mg L-1, were tested. The evaluation was carried out at 120 days. No rooting was observed in autumn and winter. The analysis of data from summer and spring showed higher rooting percentage in spring. The highest rooting percentage was obtained with IBA 3000 mg L-1 (19,17%). In the spring 2006 IBA (1000, 2000, 3000, 4000 and 5000 mg L-1) and ANA (1000, 2000, 3000 mg L-1) were tested. The highest rooting percentage (41,67%) was obtained with IBA 5000 mg L-1. In the in vitro cultivation, explantes obtained from trees were submitted to asepsis treatments with HgCl2, CaOCl2 and NaOCl and inoculated in Murashige & Skoog culture medium (MS) with 25%... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Boaro, Carmen Sílvia Fernandes [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Valmorbida, Janice [UNESP]2014-06-11T19:32:26Z2024-03-26T18:56:48Z2014-06-11T19:32:26Z2024-03-26T18:56:48Z2007-05-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisxviii, 91 f. : il. color., grafs., tabs.application/pdfVALMORBIDA, Janice. Propagação da espécie Trichilia catigua A. Juss (Catiguá). 2007. xviii, 91 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, 2007.https://hdl.handle.net/11449/103248000493953valmorbida_j_dr_botfca.pdf33004064014P0Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-05-02T20:45:03Zoai:repositorio.unesp.br:11449/103248Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:50:43.440875Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Pertencente à família Meliaceae, a espécie Trichilia catigua A. Juss é conhecida popularmente como catigua, cataguá, argelim-rosa e mangalto-catingam. Sua casca apresenta propriedades adstringente, inseticida, purgativa, tônica, bactericida, antiinflamatória e antidepressiva. Com o objetivo de propagar a espécie T. catigua foram desenvolvidos experimentos testando o enraizamento de estacas e a micropropagação com explantes de matrizes e sementes. Os experimentos de enraizamento de estacas foram realizados na primavera 2004, verão 2004/2005, outono, inverno e primavera 2005 e primavera 2006. Em todos os experimentos, estacas com aproximadamente 15 cm de comprimento foram coletadas de árvores adultas e preparadas da parte apical e mediana dos ramos. A seguir, foram submetidas aos reguladores vegetais IBA (ácido indolbutírico), NAA (ácido naftalenoacético) e IAA (ácido 3-indolacético), variando as dosagens. Para a avaliação dos experimentos determinou-se a percentagem de estacas enraizadas, não enraizadas e mortas e quando enraizadas, seu comprimento e diâmetro. No experimento primavera de 2004 foram testadas as concentrações de 1000 e 2000 mg L-1 dos reguladores vegetais IBA, NAA e IAA. As avaliações aos 90 dias após sua instalação revelaram maiores percentagens de enraizamento e iguais a 33,33, 25,00, 22,91 e 23,43 % para estacas submetidas a IBA 1000, 2000 mg L-1 e NAA 1000 e 2000 mg L-1, respectivamente. No verão 2004/2005, outono, inverno e primavera 2005 os experimentos foram conduzidos com as concentrações dos reguladores IBA, NAA e IAA iguais a 1000, 2000 e 3000 mg L-1 e as avaliações foram realizadas após 120 dias. Não houve enraizamento no outono e inverno. A análise conjunta dos resultados obtidos na primavera e no verão mostrou percentagem de enraizamento superior na primavera. A maior percentagem de enraizamento, igual a 19,17%... |
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