Produção de etanol 2G a partir de hidrolisados de cascas de arroz por co-cultura de Saccharomyces cerevisiae e Pachysolen tannophilus imobilizadas em alginato de sódio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bertuci, Marcello Lima
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/204676
Resumo: A produção de uma forma alternativa de combustível que substitua os combustíveis de origem fóssil vem sendo cada vez mais estudada devido aos impactos ambientais gerados pelo seu uso excessivo, bem como, ao esgotamento dessas fontes fósseis de energia. Portanto, o uso dos resíduos agroindustriais pode se tornar uma fonte renovável de energia, além de diminuir impactos ambientais. O objetivo deste trabalho foi produzir bioetanol de segunda geração como alternativa aos combustíveis fósseis. Para isso, a casca de arroz foi submetida a hidrolise ácida (fonte de carbono) para produção dos açúcares fermentescíveis a serem utilizados pelo consórcio de leveduras Saccharomyces cerevisiae e Pachysolen tannophilus. Na preparação dos hidrolisados foi utilizado ácido sulfúrico (H2SO4), nas concentrações de 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0% v/v nos períodos de 5, 10 e 15 minutos de aquecimento a 121°C em autoclave e 12 e 24 horas em temperatura ambiente. Após foi realizada a desintoxicação desses hidrolisados com carvão ativado. A hidrolise ácida de 2% v/v e o tempo de aquecimento de 10 minutos apresentaram as concentrações de açúcares redutores de 33,00 mg/mL para o hidrolisado e 30,36 mg/mL após a desintoxicação. A melhor produção de etanol com Saccharomyces cerevisiae foi utilizando o meio sintético (20,6 mg/mL) e para a levedura Pachysolen tannophilus a maior produção foi de 11,67 mg/mL de meio sintético. O consorcio das duas leveduras se mostrou eficiente com uma maior produção de etanol chegando a 21,5 mg/mL no meio sintético. Os meios hidrolisados e desintoxicados mostraram grande potencial para produção de etanol 18,65 mg/mL e 19,34 mg/mL respectivamente em consorcio, tal como a imobilização em alginato de sódio que se mostrou eficiente em melhorar o potencial da fermentação.
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