Horizontal and vertical tree community structure in a lowland atlantic rain forest, southeastern Brazil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042004000400012 http://hdl.handle.net/11449/20283 |
Resumo: | A estrutura horizontal e vertical do componente arbóreo foi investigada em um trecho de Floresta Atlântica baixo-montana através de um levantamento fitossociológico em dois blocos amostrais de 0,99 ha cada no Parque Estadual Intervales. Todos os indivíduos com DAP > 5 cm foram registrados. Foram amostrados 3.078 indivíduos distribuídos em 172 espécies. O índice de diversidade de Shannon foi de H' = 3,85 nat.ind.-1. A família Myrtaceae se destacou tanto em número de espécies (38) quanto em número de indivíduos (745) no levantamento. Euterpe edulis Mart. teve o maior valor de importância (33,98%), abrangendo 21,8% do total de indivíduos registrados. O índice de similaridade quantitativo foi maior do que o qualitativo, mostrando pouca variação estrutural entre os blocos amostrais, mas a grande quantidade de espécies pouco abundantes, resultou em pronunciadas diferenças florísticas entre eles. Uma análise de correspondência retificada (DCA) gerou três estratos verticais arbitrários. O estrato A (> 26 m) teve a menor densidade e foi bem representado pelas espécies Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. e Virola bicuhyba (Schott. ex A.DC.) Warb. O estrato B (8 m < h < 26 m) mostrou a maior riqueza e diversidade florística, e o estrato C (< 8 m) a maior densidade. Euterpe edulis, Guapira opposita (Vell.) Reitz, Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi e Eugenia mosenii (Kausel) Sobral foram bem representadas nos estratos B e C da floresta. A existência de estratos verticais em florestas tropicais é discutida, recomendando-se o uso da DCA para estudos da estratificação vertical em outras florestas tropicais. |
id |
UNSP_f6baf7fc8a51c40221915cc75222dcec |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/20283 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Horizontal and vertical tree community structure in a lowland atlantic rain forest, southeastern BrazilEstruturas horizontal e vertical do componente arbóreo em floresta atlântica baixo-montana no sudeste do Brasilanálise multivariadadiversidadeestratificaçãofitossociologiafloresta tropicaldiversitymultivariate analysisphytosociologytree stratificationtropical forestA estrutura horizontal e vertical do componente arbóreo foi investigada em um trecho de Floresta Atlântica baixo-montana através de um levantamento fitossociológico em dois blocos amostrais de 0,99 ha cada no Parque Estadual Intervales. Todos os indivíduos com DAP > 5 cm foram registrados. Foram amostrados 3.078 indivíduos distribuídos em 172 espécies. O índice de diversidade de Shannon foi de H' = 3,85 nat.ind.-1. A família Myrtaceae se destacou tanto em número de espécies (38) quanto em número de indivíduos (745) no levantamento. Euterpe edulis Mart. teve o maior valor de importância (33,98%), abrangendo 21,8% do total de indivíduos registrados. O índice de similaridade quantitativo foi maior do que o qualitativo, mostrando pouca variação estrutural entre os blocos amostrais, mas a grande quantidade de espécies pouco abundantes, resultou em pronunciadas diferenças florísticas entre eles. Uma análise de correspondência retificada (DCA) gerou três estratos verticais arbitrários. O estrato A (> 26 m) teve a menor densidade e foi bem representado pelas espécies Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. e Virola bicuhyba (Schott. ex A.DC.) Warb. O estrato B (8 m < h < 26 m) mostrou a maior riqueza e diversidade florística, e o estrato C (< 8 m) a maior densidade. Euterpe edulis, Guapira opposita (Vell.) Reitz, Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi e Eugenia mosenii (Kausel) Sobral foram bem representadas nos estratos B e C da floresta. A existência de estratos verticais em florestas tropicais é discutida, recomendando-se o uso da DCA para estudos da estratificação vertical em outras florestas tropicais.The horizontal and vertical tree community structure in a lowland Atlantic Rain Forest was investigated through a phytosociological survey in two 0.99 ha plots in the Intervales State Park, São Paulo State. All trees > 5 cm diameter at breast height were recorded. 3,078 individuals belonging to 172 species were identified and recorded. The Shannon diversity index was H' = 3.85 nat.ind.-1. The Myrtaceae family showed the greatest floristic richness (38 species) and the highest density (745 individuals) in the stand. Euterpe edulis Mart. had the highest importance value (33.98%) accounting for 21.8% of all individuals recorded. The quantitative similarity index was higher than the qualitative index, showing little structural variation between plots. However, the large number of uncommon species resulted in pronounced floristic differences. A detrended correspondence analysis (DCA) generated three arbitrary vertical strata. Stratum A (> 26 m), where Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. and Virola bicuhyba (Schott. ex A.DC.) Warb. were predominant showed the lowest density. Stratum B (8 m < h < 26 m) had the greatest richness and diversity, and stratum C (< 8 m) showed the highest density. Euterpe edulis, Guapira opposita (Vell.) Reitz, Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi, and Eugenia mosenii (Kausel) Sobral were abundant in strata B and C. The occurrence of strata in tropical forests is discussed and we recommend the use of DCA for others studies of the vertical distribution of tropical forest tree communities.Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaSociedade Botânica de São PauloUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Guilherme, Frederico Augusto G. [UNESP]Morellato, L. Patrícia C. [UNESP]Assis, Marco A. [UNESP]2013-09-30T19:43:33Z2014-05-20T13:56:47Z2013-09-30T19:43:33Z2014-05-20T13:56:47Z2004-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article725-737application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042004000400012Brazilian Journal of Botany. Sociedade Botânica de São Paulo, v. 27, n. 4, p. 725-737, 2004.0100-8404http://hdl.handle.net/11449/2028310.1590/S0100-84042004000400012S0100-84042004000400012S0100-84042004000400012.pdf4830964329792347SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengBrazilian Journal of Botany0,269info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-10T06:28:06Zoai:repositorio.unesp.br:11449/20283Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-10T06:28:06Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Horizontal and vertical tree community structure in a lowland atlantic rain forest, southeastern Brazil Estruturas horizontal e vertical do componente arbóreo em floresta atlântica baixo-montana no sudeste do Brasil |
title |
Horizontal and vertical tree community structure in a lowland atlantic rain forest, southeastern Brazil |
spellingShingle |
Horizontal and vertical tree community structure in a lowland atlantic rain forest, southeastern Brazil Guilherme, Frederico Augusto G. [UNESP] análise multivariada diversidade estratificação fitossociologia floresta tropical diversity multivariate analysis phytosociology tree stratification tropical forest |
title_short |
Horizontal and vertical tree community structure in a lowland atlantic rain forest, southeastern Brazil |
title_full |
Horizontal and vertical tree community structure in a lowland atlantic rain forest, southeastern Brazil |
title_fullStr |
Horizontal and vertical tree community structure in a lowland atlantic rain forest, southeastern Brazil |
title_full_unstemmed |
Horizontal and vertical tree community structure in a lowland atlantic rain forest, southeastern Brazil |
title_sort |
Horizontal and vertical tree community structure in a lowland atlantic rain forest, southeastern Brazil |
author |
Guilherme, Frederico Augusto G. [UNESP] |
author_facet |
Guilherme, Frederico Augusto G. [UNESP] Morellato, L. Patrícia C. [UNESP] Assis, Marco A. [UNESP] |
author_role |
author |
author2 |
Morellato, L. Patrícia C. [UNESP] Assis, Marco A. [UNESP] |
author2_role |
author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Guilherme, Frederico Augusto G. [UNESP] Morellato, L. Patrícia C. [UNESP] Assis, Marco A. [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
análise multivariada diversidade estratificação fitossociologia floresta tropical diversity multivariate analysis phytosociology tree stratification tropical forest |
topic |
análise multivariada diversidade estratificação fitossociologia floresta tropical diversity multivariate analysis phytosociology tree stratification tropical forest |
description |
A estrutura horizontal e vertical do componente arbóreo foi investigada em um trecho de Floresta Atlântica baixo-montana através de um levantamento fitossociológico em dois blocos amostrais de 0,99 ha cada no Parque Estadual Intervales. Todos os indivíduos com DAP > 5 cm foram registrados. Foram amostrados 3.078 indivíduos distribuídos em 172 espécies. O índice de diversidade de Shannon foi de H' = 3,85 nat.ind.-1. A família Myrtaceae se destacou tanto em número de espécies (38) quanto em número de indivíduos (745) no levantamento. Euterpe edulis Mart. teve o maior valor de importância (33,98%), abrangendo 21,8% do total de indivíduos registrados. O índice de similaridade quantitativo foi maior do que o qualitativo, mostrando pouca variação estrutural entre os blocos amostrais, mas a grande quantidade de espécies pouco abundantes, resultou em pronunciadas diferenças florísticas entre eles. Uma análise de correspondência retificada (DCA) gerou três estratos verticais arbitrários. O estrato A (> 26 m) teve a menor densidade e foi bem representado pelas espécies Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. e Virola bicuhyba (Schott. ex A.DC.) Warb. O estrato B (8 m < h < 26 m) mostrou a maior riqueza e diversidade florística, e o estrato C (< 8 m) a maior densidade. Euterpe edulis, Guapira opposita (Vell.) Reitz, Garcinia gardneriana (Planch. & Triana) Zappi e Eugenia mosenii (Kausel) Sobral foram bem representadas nos estratos B e C da floresta. A existência de estratos verticais em florestas tropicais é discutida, recomendando-se o uso da DCA para estudos da estratificação vertical em outras florestas tropicais. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-10-01 2013-09-30T19:43:33Z 2013-09-30T19:43:33Z 2014-05-20T13:56:47Z 2014-05-20T13:56:47Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042004000400012 Brazilian Journal of Botany. Sociedade Botânica de São Paulo, v. 27, n. 4, p. 725-737, 2004. 0100-8404 http://hdl.handle.net/11449/20283 10.1590/S0100-84042004000400012 S0100-84042004000400012 S0100-84042004000400012.pdf 4830964329792347 |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042004000400012 http://hdl.handle.net/11449/20283 |
identifier_str_mv |
Brazilian Journal of Botany. Sociedade Botânica de São Paulo, v. 27, n. 4, p. 725-737, 2004. 0100-8404 10.1590/S0100-84042004000400012 S0100-84042004000400012 S0100-84042004000400012.pdf 4830964329792347 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Botany 0,269 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
725-737 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Botânica de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Botânica de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
SciELO reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799965579762728960 |