Conforto térmico em espaços públicos de passagem: estudos em ruas de pedestres no estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Labaki, Lucila Chebel
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Fontes, Maria Solange Gurgel de Castro [UNESP], Bueno-Bartholomei, Carolina Lotufo [UNESP], Dacanal, Cristiane
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1678-86212012000100003
http://hdl.handle.net/11449/7140
Resumo: Este artigo apresenta resultados de um estudo sobre conforto térmico em espaços públicos de passagem, em ruas de pedestres nas cidades de Campinas, Bauru e Presidente Prudente, no Estado de São Paulo. O estudo foi desenvolvido dentro de uma pesquisa mais ampla sobre o conforto térmico em diferentes tipos de espaços urbanos abertos, nas mesmas cidades. A metodologia empregada envolveu o monitoramento microclimático (temperatura, temperatura de globo, umidade relativa do ar, velocidade do ar e radiação solar global), em diferentes condições de tempo, e entrevistas estruturadas, para identificar a sensação térmica e as variáveis pessoais dos usuários. A análise dos resultados permitiu identificar diferenças entre a sensação térmica real (ASV) e o conforto calculado pela temperatura fisiológica equivalente (PET). Os limites de conforto térmico variaram entre as cidades: 20-29 ºC para Campinas, 21-30 ºC para Bauru, e 14-24 ºC para Presidente Prudente. Entretanto, a sensação de neutralidade térmica para 59,5% do total da amostra (308 de 519 indivíduos) foi de 18 a 26 ºC. Esses resultados são compatíveis com os limites propostos por Monteiro e Alucci (2007) para a cidade de São Paulo e podem contribuir como parâmetro de avaliação da qualidade térmica de outros espaços públicos de passagem nas mesmas cidades.
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spelling Conforto térmico em espaços públicos de passagem: estudos em ruas de pedestres no estado de São PauloThermal comfort in public open spaces: studies in pedestrian streets in São Paulo state, BrazilEspaços públicos urbanosConforto térmicoEspaços de passagemOpen urban spaceThermal comfortPedestrian spacesEste artigo apresenta resultados de um estudo sobre conforto térmico em espaços públicos de passagem, em ruas de pedestres nas cidades de Campinas, Bauru e Presidente Prudente, no Estado de São Paulo. O estudo foi desenvolvido dentro de uma pesquisa mais ampla sobre o conforto térmico em diferentes tipos de espaços urbanos abertos, nas mesmas cidades. A metodologia empregada envolveu o monitoramento microclimático (temperatura, temperatura de globo, umidade relativa do ar, velocidade do ar e radiação solar global), em diferentes condições de tempo, e entrevistas estruturadas, para identificar a sensação térmica e as variáveis pessoais dos usuários. A análise dos resultados permitiu identificar diferenças entre a sensação térmica real (ASV) e o conforto calculado pela temperatura fisiológica equivalente (PET). Os limites de conforto térmico variaram entre as cidades: 20-29 ºC para Campinas, 21-30 ºC para Bauru, e 14-24 ºC para Presidente Prudente. Entretanto, a sensação de neutralidade térmica para 59,5% do total da amostra (308 de 519 indivíduos) foi de 18 a 26 ºC. Esses resultados são compatíveis com os limites propostos por Monteiro e Alucci (2007) para a cidade de São Paulo e podem contribuir como parâmetro de avaliação da qualidade térmica de outros espaços públicos de passagem nas mesmas cidades.This paper presents the results of a study on the thermal comfort in open urban spaces, undertaken in pedestrian streets located in the three towns, Campinas, Baurú, and Presidente Prudente, in the state of São Paulo. The study was developed as part of a more extensive project on thermal comfort in different kinds of open public spaces in Brazil. The methodology involved monitoring the microclimatic variables (air and globe temperature, humidity, air velocity and global solar radiation), and structured interviews, in order to assess the actual thermal comfort through the Actual Sensation Vote (ASV) and the personal users' variables. The Physiological Equivalent Temperature (PET) was also calculated. The results show different limits for neutral temperature in each city: 20-29ºC for Campinas, 21-30 ºC for Bauru and 14-24 ºC for Presidente Prudente). However, 59.5% of the total sample (308 out of 519 individuals) indicated comfort limits ranging from 18 to 26 ºC, which is consistent with the limits proposed by Monteiro and Alucci for the city of São Paulo. These results can contribute to evaluate the thermal quality of other public spaces in the same towns.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual de Campinas Departamento de Arquitetura e ConstruçãoUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Arquitetura Artes e Comunicação Departamento de Arquitetura Urbanismo e PaisagismoUniversidade Estadual Paulista Campus Presidente Prudente Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Planejamento, Urbanismo e AmbienteInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão PernambucanoUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Arquitetura Artes e Comunicação Departamento de Arquitetura Urbanismo e PaisagismoUniversidade Estadual Paulista Campus Presidente Prudente Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Planejamento, Urbanismo e AmbienteAssociação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído - ANTACUniversidade Estadual de Campinas (UNICAMP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão PernambucanoLabaki, Lucila ChebelFontes, Maria Solange Gurgel de Castro [UNESP]Bueno-Bartholomei, Carolina Lotufo [UNESP]Dacanal, Cristiane2014-05-20T13:23:36Z2014-05-20T13:23:36Z2012-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article167-183application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1678-86212012000100003Ambiente Construído. Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído - ANTAC, v. 12, n. 1, p. 167-183, 2012.1678-8621http://hdl.handle.net/11449/714010.1590/S1678-86212012000100003S1678-86212012000100003S1678-86212012000100003.pdf6410216019672649SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporAmbiente Construídoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-19T14:51:25Zoai:repositorio.unesp.br:11449/7140Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:20:49.219911Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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