Inibidores da biossíntese de giberelina em tomateiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/153409 |
Resumo: | A utilização de reguladores vegetais é uma realidade presente nas mais diversas áreas de cultivo, inclusive na olericultura. Os inibidores da biossíntese do hormônio vegetal giberelina compõe a classe de retardantes de crescimento mais utilizada na agricultura, onde os diversificados produtos disponíveis são atuantes em diversas fases da biossíntese desse hormônio vegetal. Tendo em vista a importância econômica do tomateiro no país, bem como a necessidade de maiores estudos da ação desses produtos em culturas hortícolas, o presente trabalho objetivou averiguar a influência dos inibidores da síntese de giberelina, cloreto de chlormequat (CCC) e prohexadione-Ca (ProCa), na cultura do tomateiro, avaliando a possível atuação no crescimento vegetativo e interferência no desenvolvimento reprodutivo. Foram conduzidos dois experimentos em ambiente protegido na área experimental da Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção de São Manuel, localizada no município de São Manuel (SP), pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista-UNESP, Campus de Botucatu-SP. Os delineamentos experimentais nos experimentos foram em blocos casualizados. Para o experimento I, os tratamentos consistiram em crescentes concentrações de Cloreto de Chlormequat (CCC): T1 – testemunha (água); T2– CCC a 500 mg i.a. L-1; T3– CCC a 1000 mg i.a. L-1; T4– CCC a 1500 mg i.a. L-1; T5- CCC a 2000 mg i.a. L-1. Para o experimento II, os tratamentos foram compostos de crescentes concentrações de Prohexadione-Ca (ProCa): T1 – testemunha (água); T2– ProCa a 500 mg i.a. L-1; T3– ProCa a 1000 mg i.a. L-1; T4– ProCa a 1500 mg i.a. L-1; T5– ProCa a 2000 mg i.a. L-1. Os tratamentos foram aplicados via foliar na cultura a cada 10 dias. O efeito de ambos os produtos foram avaliados por análises de crescimento, produtividade e produção, quantificação da atividade de enzimas antioxidantes e atributos bioquímicos de pós-colheita. Através dos resultados conclui-se que, para o experimento I, as concentrações de CCC empregadas não apresentaram efeitos positivos ou negativos sobre a cultura. Para o experimento II, as concentrações de ProCa empregadas apresentaram efeitos negativos, reduzindo os atributos de colheita e produtividade, reduzindo também, consideravelmente, o crescimento, além de influenciar no sistema antioxidativo das plantas. |
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Inibidores da biossíntese de giberelina em tomateiroInhibitors of gibberelline biosynthesis in tomatoesregulador vegetalSolanum lycopersicum L.cloreto de chlormequatprohexadione-Caatividade fisiológicaA utilização de reguladores vegetais é uma realidade presente nas mais diversas áreas de cultivo, inclusive na olericultura. Os inibidores da biossíntese do hormônio vegetal giberelina compõe a classe de retardantes de crescimento mais utilizada na agricultura, onde os diversificados produtos disponíveis são atuantes em diversas fases da biossíntese desse hormônio vegetal. Tendo em vista a importância econômica do tomateiro no país, bem como a necessidade de maiores estudos da ação desses produtos em culturas hortícolas, o presente trabalho objetivou averiguar a influência dos inibidores da síntese de giberelina, cloreto de chlormequat (CCC) e prohexadione-Ca (ProCa), na cultura do tomateiro, avaliando a possível atuação no crescimento vegetativo e interferência no desenvolvimento reprodutivo. Foram conduzidos dois experimentos em ambiente protegido na área experimental da Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção de São Manuel, localizada no município de São Manuel (SP), pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista-UNESP, Campus de Botucatu-SP. Os delineamentos experimentais nos experimentos foram em blocos casualizados. Para o experimento I, os tratamentos consistiram em crescentes concentrações de Cloreto de Chlormequat (CCC): T1 – testemunha (água); T2– CCC a 500 mg i.a. L-1; T3– CCC a 1000 mg i.a. L-1; T4– CCC a 1500 mg i.a. L-1; T5- CCC a 2000 mg i.a. L-1. Para o experimento II, os tratamentos foram compostos de crescentes concentrações de Prohexadione-Ca (ProCa): T1 – testemunha (água); T2– ProCa a 500 mg i.a. L-1; T3– ProCa a 1000 mg i.a. L-1; T4– ProCa a 1500 mg i.a. L-1; T5– ProCa a 2000 mg i.a. L-1. Os tratamentos foram aplicados via foliar na cultura a cada 10 dias. O efeito de ambos os produtos foram avaliados por análises de crescimento, produtividade e produção, quantificação da atividade de enzimas antioxidantes e atributos bioquímicos de pós-colheita. Através dos resultados conclui-se que, para o experimento I, as concentrações de CCC empregadas não apresentaram efeitos positivos ou negativos sobre a cultura. Para o experimento II, as concentrações de ProCa empregadas apresentaram efeitos negativos, reduzindo os atributos de colheita e produtividade, reduzindo também, consideravelmente, o crescimento, além de influenciar no sistema antioxidativo das plantas.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ono, Elizabeth Orika [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ferraz, Andrew Kim Lopes2018-04-06T11:47:18Z2018-04-06T11:47:18Z2018-02-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15340900089945633004064014P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-05-02T14:30:08Zoai:repositorio.unesp.br:11449/153409Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:58:40.730205Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A utilização de reguladores vegetais é uma realidade presente nas mais diversas áreas de cultivo, inclusive na olericultura. Os inibidores da biossíntese do hormônio vegetal giberelina compõe a classe de retardantes de crescimento mais utilizada na agricultura, onde os diversificados produtos disponíveis são atuantes em diversas fases da biossíntese desse hormônio vegetal. Tendo em vista a importância econômica do tomateiro no país, bem como a necessidade de maiores estudos da ação desses produtos em culturas hortícolas, o presente trabalho objetivou averiguar a influência dos inibidores da síntese de giberelina, cloreto de chlormequat (CCC) e prohexadione-Ca (ProCa), na cultura do tomateiro, avaliando a possível atuação no crescimento vegetativo e interferência no desenvolvimento reprodutivo. Foram conduzidos dois experimentos em ambiente protegido na área experimental da Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção de São Manuel, localizada no município de São Manuel (SP), pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista-UNESP, Campus de Botucatu-SP. Os delineamentos experimentais nos experimentos foram em blocos casualizados. Para o experimento I, os tratamentos consistiram em crescentes concentrações de Cloreto de Chlormequat (CCC): T1 – testemunha (água); T2– CCC a 500 mg i.a. L-1; T3– CCC a 1000 mg i.a. L-1; T4– CCC a 1500 mg i.a. L-1; T5- CCC a 2000 mg i.a. L-1. Para o experimento II, os tratamentos foram compostos de crescentes concentrações de Prohexadione-Ca (ProCa): T1 – testemunha (água); T2– ProCa a 500 mg i.a. L-1; T3– ProCa a 1000 mg i.a. L-1; T4– ProCa a 1500 mg i.a. L-1; T5– ProCa a 2000 mg i.a. L-1. Os tratamentos foram aplicados via foliar na cultura a cada 10 dias. O efeito de ambos os produtos foram avaliados por análises de crescimento, produtividade e produção, quantificação da atividade de enzimas antioxidantes e atributos bioquímicos de pós-colheita. Através dos resultados conclui-se que, para o experimento I, as concentrações de CCC empregadas não apresentaram efeitos positivos ou negativos sobre a cultura. Para o experimento II, as concentrações de ProCa empregadas apresentaram efeitos negativos, reduzindo os atributos de colheita e produtividade, reduzindo também, consideravelmente, o crescimento, além de influenciar no sistema antioxidativo das plantas. |
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