Ganho compensatório em cordeiras na fase de recria: desempenho e medidas biométricas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982007000100014 http://hdl.handle.net/11449/4762 |
Resumo: | Objetivou-se estudar o ganho compensatório de cordeiras submetidas a restrição alimentar e, posteriormente, a realimentação à vontade. Foram adotados dois períodos de 60 dias, de modo que, no primeiro, 18 cordeiras 7/8 Ile de France 1/8 Ideal foram distribuídas em três tratamentos, em delineamento inteiramente casualisado: sem restrição = alimentação à vontade por todo o experimento; restrição 30% = restrição alimentar de 30% em relação ao consumo do grupo sem restrição; e restrição 60% = restrição alimentar de 60% em relação ao consumo do grupo sem restrição. No segundo período, todas as cordeiras receberam alimentação à vontade. Ao final do primeiro período, as cordeiras alimentadas à vontade e aquelas sob restrição alimentar de 30%, tiveram ganho de peso corporal de 18 e 0,8%, respectivamente, enquanto aquelas sob restrição alimentar de 60% perderam 15% de peso corporal. No segundo período, todas as cordeiras ganharam peso, observando-se maior ganho naquelas sob restrição 30% (196,24 g/dia) em relação às sem restrição (116,20 g/dia). O ganho de peso desses dois grupos, no entanto, não diferiu do grupo restrição 60% (178,03 g/dia). A conversão alimentar das cordeiras alimentadas à vontade foi 10,09 e a daquelas com restrição alimentar de 30% foi de 5,97. As medidas biométricas foram semelhantes no início do experimento, mas, ao final da restrição alimentar, houve diminuição de 16% na largura do ombro, de 21% na largura da garupa, de 6,9% no perímetro torácico e de 39% na condição corporal das cordeiras do grupo restrição 60% em relação às medidas iniciais. A restrição alimentar de 60% resultou em menor consumo de MS e em peso corporal final mais baixo, ocasionando prejuízos na maioria das medidas corporais. A restrição alimentar de 30%, no entanto, pode ser indicada como alternativa de manejo alimentar para melhorar a conversão alimentar e reduzir o consumo total de alimento. |
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Ganho compensatório em cordeiras na fase de recria: desempenho e medidas biométricasCompensatory body weight gain in growing lambs: performance and biometrical measurementsFeed restrictionrefeedingSheepOvinosrealimentaçãoRestrição alimentarObjetivou-se estudar o ganho compensatório de cordeiras submetidas a restrição alimentar e, posteriormente, a realimentação à vontade. Foram adotados dois períodos de 60 dias, de modo que, no primeiro, 18 cordeiras 7/8 Ile de France 1/8 Ideal foram distribuídas em três tratamentos, em delineamento inteiramente casualisado: sem restrição = alimentação à vontade por todo o experimento; restrição 30% = restrição alimentar de 30% em relação ao consumo do grupo sem restrição; e restrição 60% = restrição alimentar de 60% em relação ao consumo do grupo sem restrição. No segundo período, todas as cordeiras receberam alimentação à vontade. Ao final do primeiro período, as cordeiras alimentadas à vontade e aquelas sob restrição alimentar de 30%, tiveram ganho de peso corporal de 18 e 0,8%, respectivamente, enquanto aquelas sob restrição alimentar de 60% perderam 15% de peso corporal. No segundo período, todas as cordeiras ganharam peso, observando-se maior ganho naquelas sob restrição 30% (196,24 g/dia) em relação às sem restrição (116,20 g/dia). O ganho de peso desses dois grupos, no entanto, não diferiu do grupo restrição 60% (178,03 g/dia). A conversão alimentar das cordeiras alimentadas à vontade foi 10,09 e a daquelas com restrição alimentar de 30% foi de 5,97. As medidas biométricas foram semelhantes no início do experimento, mas, ao final da restrição alimentar, houve diminuição de 16% na largura do ombro, de 21% na largura da garupa, de 6,9% no perímetro torácico e de 39% na condição corporal das cordeiras do grupo restrição 60% em relação às medidas iniciais. A restrição alimentar de 60% resultou em menor consumo de MS e em peso corporal final mais baixo, ocasionando prejuízos na maioria das medidas corporais. A restrição alimentar de 30%, no entanto, pode ser indicada como alternativa de manejo alimentar para melhorar a conversão alimentar e reduzir o consumo total de alimento.The objective of this trial was to evaluate the compensatory growth and biometrical measurements on lambs feed restricted or ad libitum fed. In the first of two periods of 60 days, 18 7/8 Ile de France x 1/8 Ideal female lambs were assigned to three treatments in a completely randomized design as follows: 1) no feed restriction (ad libitum fed), 2) 30% of feed restriction or 3) 60% of feed restriction calculated as proportion of the ad libitum fed group intake. In the second period, all animals were ad libitum fed. At the end of the first period, lambs with no feed restriction and those with 30% of feed restriction gained 18 and 0.8% of body weight (BW), respectively, compared to their initial weight while lambs with 60% of feed restriction lost 15% of BW. In the second period, BW gain was greatest on animals with 30% of feed restriction (196.24 g/d), lowest on those not feed restricted (116.20 g/d) and intermediate on animals with 60% of feed restriction. Feed conversion was of 10.09 and of 5.97 on lambs not feed restricted and with 30% of feed restriction, respectively. The biometrical measurements were similar at the beginning of the trial but at the end of the first period there were reductions of 16% on shoulder width, 21% on hip width, 6.9% on chest girth, and 39% on body condition in animals with 60% of feed restriction. Feed restriction of 60% also reduced DM intake and final BW of lambs, which compromised most of the biometrical measurements. on the other hand, 30% of feed restriction can be an alternative feeding management because of the observed improvement in feed conversion and decreased total feed intake.Unesp FCAVUnesp FCAV Departamento de ZootecniaUnesp FCAVUnesp FCAV Departamento de ZootecniaSociedade Brasileira de ZootecniaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Homem Junior, Antonio Carlos [UNESP]Silva Sobrinho, Américo Garcia da [UNESP]Yamamoto, Sandra Mari [UNESP]Pinheiro, Rafael Silvio Bonilha [UNESP]Buzzulini, Carolina [UNESP]Lima, Carolina Spina Alves de [UNESP]2014-05-20T13:18:50Z2014-05-20T13:18:50Z2007-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article111-119application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982007000100014Revista Brasileira de Zootecnia. Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 36, n. 1, p. 111-119, 2007.1516-3598http://hdl.handle.net/11449/476210.1590/S1516-35982007000100014S1516-35982007000100014WOS:000246540300014S1516-35982007000100014.pdf97302549957806150000-0003-1713-8375SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Zootecnia0,337info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-07T18:40:39Zoai:repositorio.unesp.br:11449/4762Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:49:24.256055Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Objetivou-se estudar o ganho compensatório de cordeiras submetidas a restrição alimentar e, posteriormente, a realimentação à vontade. Foram adotados dois períodos de 60 dias, de modo que, no primeiro, 18 cordeiras 7/8 Ile de France 1/8 Ideal foram distribuídas em três tratamentos, em delineamento inteiramente casualisado: sem restrição = alimentação à vontade por todo o experimento; restrição 30% = restrição alimentar de 30% em relação ao consumo do grupo sem restrição; e restrição 60% = restrição alimentar de 60% em relação ao consumo do grupo sem restrição. No segundo período, todas as cordeiras receberam alimentação à vontade. Ao final do primeiro período, as cordeiras alimentadas à vontade e aquelas sob restrição alimentar de 30%, tiveram ganho de peso corporal de 18 e 0,8%, respectivamente, enquanto aquelas sob restrição alimentar de 60% perderam 15% de peso corporal. No segundo período, todas as cordeiras ganharam peso, observando-se maior ganho naquelas sob restrição 30% (196,24 g/dia) em relação às sem restrição (116,20 g/dia). O ganho de peso desses dois grupos, no entanto, não diferiu do grupo restrição 60% (178,03 g/dia). A conversão alimentar das cordeiras alimentadas à vontade foi 10,09 e a daquelas com restrição alimentar de 30% foi de 5,97. As medidas biométricas foram semelhantes no início do experimento, mas, ao final da restrição alimentar, houve diminuição de 16% na largura do ombro, de 21% na largura da garupa, de 6,9% no perímetro torácico e de 39% na condição corporal das cordeiras do grupo restrição 60% em relação às medidas iniciais. A restrição alimentar de 60% resultou em menor consumo de MS e em peso corporal final mais baixo, ocasionando prejuízos na maioria das medidas corporais. A restrição alimentar de 30%, no entanto, pode ser indicada como alternativa de manejo alimentar para melhorar a conversão alimentar e reduzir o consumo total de alimento. |
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