Análise fotoelástica de dois novos modelos de implante não cimentado para a artroplastia total do quadril em modelo canino

• Autor(a) principal: Kawamoto, Fernando Yoiti Kitamura
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/152306
• topic: cão; fêmur; fotoelasticidade; haste femoral; prótese de quadril; dog; femur; photoelasticity; femoral stem; hip prosthesis

O objetivo deste estudo foi analisar e comparar as tensões internas geradas em diferentes pontos no modelo fotoelástico de fêmur, utilizando dois novos modelos de hastes femorais para prótese total de quadril não cimentada em cães. A haste “1”, possui extensão na base do colo do implante, denominado “colar”, já o implante “2”, possui a sua porção proximal e lateral proeminente. Almejou-se determinar as tensões produzidas pelos dois modelos de hastes femorais no seu leito receptor após a inserção e aplicação de carga. Para tal, 10 modelos de fêmures em material fotoelástico foram confeccionados com as próteses inseridas em posição neutra, sendo utilizadas cinco hastes “1” número 8 (Grupo 1) e cinco hastes “2” número 7 (Grupo 2). A fôrma inicial do fêmur foi obtida através da imagem radiográfica e tomográfica de um osso de cão adulto com aproximadamente 25 kg. As construções foram submetidas a aplicação de carga de flexo-compressão, no eixo axial de cada amostra, em máquina universal de ensaios. Estipulou-se a carga a ser aplicada (100 N), de forma que a mesma não ultrapassasse a resistência do material fotoelástico utilizado. As tensões internas (kPa) ao redor da haste femoral foram avaliadas em sete pontos pré-determinados utilizando polariscópio de transmissão plana. Deste modo, durante o teste, o Grupo 1 exibiu valores significativamente maiores (p < 0,05) para a variável resultante deste estudo, nos pontos localizados na região médio proximal do fêmur (calcar). Nos demais pontos, estatisticamente, considerou-se similar entre os três grupos (p > 0,05). Constatou-se através do método fotoelástico que o colar da haste “1” auxilia na transferência de carga para a região do calcar, podendo atuar in vivo na redução de complicações como afundamento (subsidence), fraturas e remodelamento adaptativo (stress shielding).