Incidência de casos oftalmológicos em grandes animais, atendidos no Hospital Veterinário - UNESP/FMVA, de janeiro de 2010 a setembro de 2021
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/243429 |
Resumo: | Introdução: A casuística de casos oftalmológicos em pequenos animais supera àquela observada em grandes animais em serviços de oftalmologia, principalmente porque grande parte dos profissionais que atuam a campo, não referendam tais casos aos serviços especializados. Assim, pouco se sabe sobre a casuística regional e nacional, em comparação aos dados literários mundiais. Objetivos: Realizar o levantamento dos casos oftalmológicos em grandes animais, atendidos no Hospital Veterinária da FMVA – Unesp, campus de Araçatuba. Métodos: Realizou-se o levantamento de fichas clínicas dos atendimentos realizados nos setores de clínica cirúrgica e médica de grandes animais, no período de janeiro de 2010 a setembro de 2021. Os números dos atendimentos e casos oftálmicos foram contabilizados, obtendo-se a média anual e mensal de casos gerais, assim como o valor percentual dos casos oftálmicos em relação ao total. Também, avaliou-se as principais espécies acometidas e as afecções de maior frequência. Resultado: No período foram atendidos 1.759 casos, com média de 159,9 casos/ano e 13,3 casos/mês. Deste total, 3,63% (64) referiam-se às afecções oftálmicas. As espécies mais acometidas foram: equinos - 71,8% (46), bovinos - 14% (9), ovinos/caprinos - 7,8% (5) e muares - 6,2% (4); e as duas afecções de maiores ocorrências foram as ceratites ulcerativas - 28,1% (18) e as neoplasias envolvendo os anexos oculares - 21,8% (14). Conclusão: A espécie equina se destacou frente às demais, por vezes, por apresentarem um valor zootécnico e afetivo maior, refletindo na maior procura por um atendimento especializado. Observou-se uma pequena porcentagem de casos oftálmicos durante o período, corroborando com as informações de que, em grandes animais, as afecções oftálmicas nestas espécies ainda são negligenciadas. |
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