Catar e a Copa do Mundo de 2022: o futebol como instrumento de soft power.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/11449/253869 |
Resumo: | O presente trabalho faz um estudo de caso sobre como o Catar utilizou o futebol, e sobretudo a Copa do Mundo FIFA de 2022, como instrumento de soft power em seu projeto de abertura e projeção internacional. Esta pesquisa demonstra que o Estado catari recebeu a última edição deste torneio e realizou diversos outros investimentos no futebol a fim de exercer o soft power gerado por este recurso como forma de diplomacia pública, para atrair parcerias políticas e econômicas com demais Estados e, de maneira geral, para projetar uma imagem positiva do país frente à comunidade internacional. Partindo desta premissa, este trabalho investiga por que o Catar escolheu especificamente o futebol para tal fim e como isto permitiu ao país exercer soft power no sistema internacional. A base teórica para tal pesquisa é o trabalho de Joseph Nye Jr. a respeito da sua concepção de poder e sobre soft power, conceito desenvolvido pelo autor. A pesquisa também investiga a relação entre o futebol e o soft power, analisando casos históricos em que tal esporte foi utilizado como instrumento para exercer este tipo de poder. Também é feita uma análise sobre a política de abertura internacional que o Estado catari empregou a partir da metade da década de 1990, compreendendo seu contexto histórico, seu desenvolvimento e como o futebol foi utilizado neste projeto, revelando também as limitações e contradições deste processo. A pesquisa conclui que o futebol foi usado pelo Catar como instrumento de soft power por conta de seu grande potencial de atração cultural e econômica desenvolvido ao longo de sua história. Este uso do esporte como soft power permitiu ao Estado catari alcançar objetivos de sua política externa e projetar a imagem do país internacionalmente, mas também evidenciou à comunidade internacional uma série de problemáticas e contradições internas do país, o que também danificou a imagem projetada do Catar, produzindo soft disempowerment. Esta descoberta revela um desafio para as estratégias de soft power no contexto contemporâneo, ponto de vista que pode servir de base para o estudo de outros casos deste tipo. |
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Catar e a Copa do Mundo de 2022: o futebol como instrumento de soft power.Qatar and the 2022 World Cup: football as a soft power tool.FutebolRelações de PoderCatarCopa do MundoSoft PowerSportswashingWorld CupQatarFootballSoft DisempowermentO presente trabalho faz um estudo de caso sobre como o Catar utilizou o futebol, e sobretudo a Copa do Mundo FIFA de 2022, como instrumento de soft power em seu projeto de abertura e projeção internacional. Esta pesquisa demonstra que o Estado catari recebeu a última edição deste torneio e realizou diversos outros investimentos no futebol a fim de exercer o soft power gerado por este recurso como forma de diplomacia pública, para atrair parcerias políticas e econômicas com demais Estados e, de maneira geral, para projetar uma imagem positiva do país frente à comunidade internacional. Partindo desta premissa, este trabalho investiga por que o Catar escolheu especificamente o futebol para tal fim e como isto permitiu ao país exercer soft power no sistema internacional. A base teórica para tal pesquisa é o trabalho de Joseph Nye Jr. a respeito da sua concepção de poder e sobre soft power, conceito desenvolvido pelo autor. A pesquisa também investiga a relação entre o futebol e o soft power, analisando casos históricos em que tal esporte foi utilizado como instrumento para exercer este tipo de poder. Também é feita uma análise sobre a política de abertura internacional que o Estado catari empregou a partir da metade da década de 1990, compreendendo seu contexto histórico, seu desenvolvimento e como o futebol foi utilizado neste projeto, revelando também as limitações e contradições deste processo. A pesquisa conclui que o futebol foi usado pelo Catar como instrumento de soft power por conta de seu grande potencial de atração cultural e econômica desenvolvido ao longo de sua história. Este uso do esporte como soft power permitiu ao Estado catari alcançar objetivos de sua política externa e projetar a imagem do país internacionalmente, mas também evidenciou à comunidade internacional uma série de problemáticas e contradições internas do país, o que também danificou a imagem projetada do Catar, produzindo soft disempowerment. Esta descoberta revela um desafio para as estratégias de soft power no contexto contemporâneo, ponto de vista que pode servir de base para o estudo de outros casos deste tipo.Repositório Institucional UnespMariano, Marcelo Passini [UNESP]Salvadori, Ailton2024-03-15T16:53:31Z2024-03-15T16:53:31Z2023-11-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfSALVADORI, Ailton. Catar e a Copa do Mundo de 2023 : o futebol como instrumento de soft power. 2023. 47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) - Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Franca, 2023. https://hdl.handle.net/11449/253869porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-03-16T06:19:45Zoai:repositorio.unesp.br:11449/253869Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:02:43.939428Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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