Avaliação da qualidade de vida de mulheres mastectomizadas inseridas em um programa de fisioterapia aquática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Takeuti, Paula [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Landim, Ana Carolina Oliveira [UNESP], Rocha, Ana Paula Rodrigues [UNESP], Araújo, Mariane Fátima Silva [UNESP], Carmo, Edna Maria do [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/1008
http://hdl.handle.net/11449/143344
Resumo: A terapia aquática é um recurso fisioterapêutico que utiliza os efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos, advindos da imersão do corpo em piscina aquecida, como recurso auxiliar da reabilitação ou prevenção de alterações funcionais. Este projeto visa a verificar o efeito de um programa de exercícios físicos aquáticos nos desconfortos músculo esqueléticos no pós-operatório de câncer de mama. Este trabalho faz parte do projeto de extensão Avaliação da qualidade de vida de mulheres mastectomizadas inseridas em um programa de fisioterapia aquática aprovado pelo Comitê de ética e pesquisa, protocolo n.256/2008. Foi realizada entrevista utilizando ficha de avaliação contendo dados sociodemográficos, anamnese, exame físico (inspeção e palpação), aplicação do questionário de qualidade de vida (SF-36), estresse, ansiedade e depressão. O programa de exercícios físicos aquáticos é realizado em piscina coberta e aquecida, com temperatura entre 28ºC e 34ºC, duas vezes por semana com uma hora de duração. Consiste de alongamentos, aquecimento, exercícios ativos e resistidos, pompagens, mobilizações articulares, massagem, soltura muscular e relaxamento. O projeto acontece no Centro de Estudo e Atendimento em Fisioterapia e Reabilitação da FCT - UNESP. Participaram 35 pacientes com média de idade de 57,6 anos. Em 80,7% das participantes, houve aumento de amplitude de movimento (ADM) de flexão, abdução e adução e em 60,4% aumento da extensão do ombro homolateral a cirurgia e, em 100% das participantes, foi observada a diminuição de dores musculares, principalmente nos músculos esternocleidomastóideo, trapézio, romboides, escalenos e peitorais. Com relação à qualidade de vida (QV), as melhores pontuações foram observadas na Capacidade funcional (80,7%), Limitação por aspectos físicos (75%), Vitalidade (75%) e Dor (67,1%). Desta forma podemos concluir que as pacientes tiveram boa evolução, tendo melhora nos sinais e sintomas relatados e investigados anteriormente.
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