Um estudo sócio-antropológico com um grupo de mães de pessoas com autismo infantil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/90312 |
Resumo: | Este estudo surge frente á constatação da necessidade de um aprofundamento nas relações cotidianas de mães de crianças portadoras de autismo infantil no que se refere á elaboração simbólica frente à deficiência/desvio, a fim de que se possa compreender os conceitos mãe de criança especial e deficiência, da forma como são concebidos pelas pessoas que, diretamente, vivenciam e entrelaçam suas vidas ao fenômeno da deficiência mental; e, decorrente disso, como é organizada, a partir daí, a construção e a percepção social deste viver tão peculiar. Para um entendimento mais apurado sobre a maneira como se dá esta relação, realizou-se uma discussão sobre o papel social de um grupo de mães e como é vivido por elas o estigma da deficiência. O foco centrou-se na figura das mães, na medida em que as mesmas possuem, em geral, participação ativa no trato e na educação da criança em questão. Não coube nesta proposta simplesmente se descrever a maneira como a mãe participa, promove sua vivência, elabora seu papel social e a introjeção do estigma da deficiência. O universo que se pretendeu explorar, para a elucidação destas questões, surgiu a partir da maneira como as mães constroem e representam suas formas de agir no mundo, bem como o seu processo de elaboração das máscaras que assume diante da aventura de ter um filho com alguma forma de deficiência/desvio em uma sociedade, a qual tem como mito a competência exigida pela imagem idealizada de um ser perfeito, saudável e bem sucedido. Portanto, este estudo apoiouse sobre as relações cotidianas de mães de crianças com Autismo, alunos do C.A.A. - Centro de Atendimento ao Autista da APAE - Associação de Pais e Amigos do Excepcional de São Carlos. Nesta proposta de pesquisa, buscou-se compreender, á luz da Sócio-Antropologia do Cotidiano... |
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