Avaliação da quantificação de enfisema em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/191550 |
Resumo: | Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo de forma progressiva, causada principalmente pela exposição ao tabagismo, mas também por partículas e/ou gases nocivos. Independentemente da gravidade da obstrução de vias aéreas, existe grande variação na presença de doenças associadas e dos sintomas respiratórios, na capacidade de exercício e na distribuição do enfisema. Por outro lado, ainda são poucos estudos na literatura que avaliaram as características clínicas e tomográficas em pacientes com DPOC. Objetivo: Avaliar as associações entre enfisema por tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) e características clínicas e funcionais em pacientes com DPOC. Métodos: Foram avaliados 60 pacientes com DPOC, incluídos no estudo 52 pacientes. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação da gravidade clínica, comorbidades associadas, composição de corpo, análise dos gases arteriais, bioquímicos séricos e hemograma completo. Também foi realizada espirometria pré e pós broncodilatador, teste de caminhada de seis minutos (TC6), questionário de qualidade de vida, escore de dispneia, ecocardiograma transtorácico, polissonografia e tomografia computadorizada de alta resolução de tórax. Resultados: Dos pacientes incluídos no estudo, 38,4% é da classe GOLD IIIB seguido de IIA (19,2%) e IIB (15,3%). O sexo masculino foi predominante (57%) com média de idade de 71,9 ± 8,7 anos. A média da gravidade espirométrica mostrou CVF de 2,33 ± 0,66 L e VEF1 de 1,2 ± 0,48 L. A média de volume pulmonar dos pacientes incluídos é de 3,23± 2,09 L. Foi identificado pacientes com e sem dessaturação e pacientes come sem SAOS. Entre os grupos com e sem dessaturação, não houve diferença no volume pulmonar (5,51 ± 2,59 vs 5,57 ± 2,50; p=0,948) e volume de enfisema (3,27 ± 2,08 vs 3,42 ± 2,10; p=0,825) mas com proporção na razão do volume de enfisema sobre o volume pulmonar de 60,1% no grupo com dessaturação e no grupo sem dessaturação, a proporção é de 56,3%. Entre os grupos com e sem SAOS, foi comparado o volume pulmonar (5,19 ± 2,21 vs 5,92 ± 2,21; p=0,411) e de enfisema (2,95 ± 2,24 vs 3,69 ± 2,05; p=0,334) com proporção da razão de enfisema 55,8% no grupo com SAOS e naqueles sem SAOS e 60,6%. Conclusão: A avaliação da quantificação de enfisema pela TCAR de tórax é exequível e pode ser utilizada na prática clínica em pacientes com DPOC. |
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Avaliação da quantificação de enfisema em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônicaEvaluation of emphysema quantification in patients with chronic obstructive pulmonary diseaseDPOCApneia do sonoTcar de tóraxQuantificação de enfisemaChest tomographicEmphysemaTransitory hypoxemiaIntrodução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo de forma progressiva, causada principalmente pela exposição ao tabagismo, mas também por partículas e/ou gases nocivos. Independentemente da gravidade da obstrução de vias aéreas, existe grande variação na presença de doenças associadas e dos sintomas respiratórios, na capacidade de exercício e na distribuição do enfisema. Por outro lado, ainda são poucos estudos na literatura que avaliaram as características clínicas e tomográficas em pacientes com DPOC. Objetivo: Avaliar as associações entre enfisema por tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) e características clínicas e funcionais em pacientes com DPOC. Métodos: Foram avaliados 60 pacientes com DPOC, incluídos no estudo 52 pacientes. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação da gravidade clínica, comorbidades associadas, composição de corpo, análise dos gases arteriais, bioquímicos séricos e hemograma completo. Também foi realizada espirometria pré e pós broncodilatador, teste de caminhada de seis minutos (TC6), questionário de qualidade de vida, escore de dispneia, ecocardiograma transtorácico, polissonografia e tomografia computadorizada de alta resolução de tórax. Resultados: Dos pacientes incluídos no estudo, 38,4% é da classe GOLD IIIB seguido de IIA (19,2%) e IIB (15,3%). O sexo masculino foi predominante (57%) com média de idade de 71,9 ± 8,7 anos. A média da gravidade espirométrica mostrou CVF de 2,33 ± 0,66 L e VEF1 de 1,2 ± 0,48 L. A média de volume pulmonar dos pacientes incluídos é de 3,23± 2,09 L. Foi identificado pacientes com e sem dessaturação e pacientes come sem SAOS. Entre os grupos com e sem dessaturação, não houve diferença no volume pulmonar (5,51 ± 2,59 vs 5,57 ± 2,50; p=0,948) e volume de enfisema (3,27 ± 2,08 vs 3,42 ± 2,10; p=0,825) mas com proporção na razão do volume de enfisema sobre o volume pulmonar de 60,1% no grupo com dessaturação e no grupo sem dessaturação, a proporção é de 56,3%. Entre os grupos com e sem SAOS, foi comparado o volume pulmonar (5,19 ± 2,21 vs 5,92 ± 2,21; p=0,411) e de enfisema (2,95 ± 2,24 vs 3,69 ± 2,05; p=0,334) com proporção da razão de enfisema 55,8% no grupo com SAOS e naqueles sem SAOS e 60,6%. Conclusão: A avaliação da quantificação de enfisema pela TCAR de tórax é exequível e pode ser utilizada na prática clínica em pacientes com DPOC.Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by the presence of progressive chronic airflow obstruction caused mainly by exposure of smoking and toxic gases. It presents variation in the respiratory symptoms, exercise capacity and distribution of pulmonary emphysema. Until now, there are few studies in the literature that evaluated the clinical and tomographic characteristics in patients with exercise only hypoxemia. Objective: To evaluate the associations between emphysema by high resolution computed tomography (HRCT) and clinical and functional characteristics in patients with COPD. Methods: We evaluated 60 COPD patients and included 52 patients. All patients were assessed by clinical severity, history of exacerbation and hospitalization in the last year, history of smoking previous and current, associated comorbidities, pharmacological treatment in use, body composition, arterial gas analysis, biochemical analysis and complete blood count. We also assessed pre and post bronchodilator spirometry, six-minute walk test (6MWT), quality of life questionnaire, dyspnea score, transthoracic echocardiogram, polysomnography and HRCT. Results: The total number of patients included in the study, 38,4% is of the GOLD IIIB class followed By IIA (19,2%) and IIB (15,3%). The male agender was predominant (57%) with a mean age of 71,9 ± 8,7 years. Mean spirometry severity presented FVC of 2,33 ± 0,66 L and FEV1 of 1,2 ± 0,48 L. The mean pulmonary volume of the included patients was 3,23 ± 2,09 L. Patients with and without desaturation and patients with and without OSAS were identified. Among the groups with and without desaturation, there was no difference in lung volume (5,51 ± 2,59 vs 5,57 ± 2,50; p = 0,948) and emphysema volume (3,27 ± 2,08 vs 3,42 ± 2,10; p = 0,825) but with a ratio of the ratio of emphysema volume to lung volume of 60,1% in the desaturation group and in the group without desaturation, the proportion is 56,3%. Among the groups with and without OSAS, lung volume (5,19 ± 2,21 vs 5,92 ± 2,21; p = 0,411) and emphysema (2,95 ± 2,24 vs 3,69 ± 2,05; p =0,334) with proportion of the emphysema ratio 55,8% in the OSAS group and in those without OSAS and 60,6%. Conclusion: Chest HRCT quantification of emphysema is feasible and can be used in clinical practice in COPD patients.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Minamoto, Suzana Erico Tanni [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Machado, Luiz Henrique Soares [UNESP]2020-02-06T18:04:18Z2020-02-06T18:04:18Z2019-12-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19155000092882833004064020P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-03T17:17:27Zoai:repositorio.unesp.br:11449/191550Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T17:17:27Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo de forma progressiva, causada principalmente pela exposição ao tabagismo, mas também por partículas e/ou gases nocivos. Independentemente da gravidade da obstrução de vias aéreas, existe grande variação na presença de doenças associadas e dos sintomas respiratórios, na capacidade de exercício e na distribuição do enfisema. Por outro lado, ainda são poucos estudos na literatura que avaliaram as características clínicas e tomográficas em pacientes com DPOC. Objetivo: Avaliar as associações entre enfisema por tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) e características clínicas e funcionais em pacientes com DPOC. Métodos: Foram avaliados 60 pacientes com DPOC, incluídos no estudo 52 pacientes. Todos os pacientes foram submetidos à avaliação da gravidade clínica, comorbidades associadas, composição de corpo, análise dos gases arteriais, bioquímicos séricos e hemograma completo. Também foi realizada espirometria pré e pós broncodilatador, teste de caminhada de seis minutos (TC6), questionário de qualidade de vida, escore de dispneia, ecocardiograma transtorácico, polissonografia e tomografia computadorizada de alta resolução de tórax. Resultados: Dos pacientes incluídos no estudo, 38,4% é da classe GOLD IIIB seguido de IIA (19,2%) e IIB (15,3%). O sexo masculino foi predominante (57%) com média de idade de 71,9 ± 8,7 anos. A média da gravidade espirométrica mostrou CVF de 2,33 ± 0,66 L e VEF1 de 1,2 ± 0,48 L. A média de volume pulmonar dos pacientes incluídos é de 3,23± 2,09 L. Foi identificado pacientes com e sem dessaturação e pacientes come sem SAOS. Entre os grupos com e sem dessaturação, não houve diferença no volume pulmonar (5,51 ± 2,59 vs 5,57 ± 2,50; p=0,948) e volume de enfisema (3,27 ± 2,08 vs 3,42 ± 2,10; p=0,825) mas com proporção na razão do volume de enfisema sobre o volume pulmonar de 60,1% no grupo com dessaturação e no grupo sem dessaturação, a proporção é de 56,3%. Entre os grupos com e sem SAOS, foi comparado o volume pulmonar (5,19 ± 2,21 vs 5,92 ± 2,21; p=0,411) e de enfisema (2,95 ± 2,24 vs 3,69 ± 2,05; p=0,334) com proporção da razão de enfisema 55,8% no grupo com SAOS e naqueles sem SAOS e 60,6%. Conclusão: A avaliação da quantificação de enfisema pela TCAR de tórax é exequível e pode ser utilizada na prática clínica em pacientes com DPOC. |
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