A fuga dupla luso-brasileira durante os séculos XVIII e XIX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/95095 |
Resumo: | A fuga dupla foi um fenômeno essencialmente do século XVIII até meados do século XIX, introduzido em Portugal, e conseqüentemente no Brasil, a partir da italianização da cultura musical portuguesa promovida por D. João V. Encontra-se em arquivos brasileiros e portugueses fugas duplas de diversos compositores italianos como Domenico Scarlatti (1685 – 1757), Giovanni B. Pergolesi (1710 – 1736), David Perez (1711 – 1778), Niccolò Jommelli (1714 – 1774) e Giuseppe Totti (? - 1832). Também compuseram fugas duplas músicos portugueses como José Joaquim dos Santos (1747 – 1801), João José Baldi (1770 – 1816), André da Silva Gomes (1752 – 1844) e Marcos Portugal (1762 – 1830); e brasileiros como Luiz Álvares Pinto (1719 – 1789) e José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830). O objetivo desta pesquisa é demonstrar a evolução desta forma musical no repertório luso-brasileiro dos séculos XVIII e XIX. Para isso, além de serem analisadas uma série de vinte e cinco obras compostas pelos músicos acima mencionados, também foram estudados nove tratados musicais dos seguintes autores: Friedrich Wilhelm Marpurg (1718 – 1795), Giambattista Martini (1706 – 1784), Francisco Ignacio Solano (1720 – 1800), Johann Georg Albrechtsberger (1735 – 1809), Angel Moriggi (? - ?), André da Silva Gomes, Antonin Rejcha (1770 – 1783), Luigi Cherubini (1760 – 1842) e Hilarión Eslava (1807 - 1878). Esta forma fugal, presente no repertório luso-brasileiro, de extrema importância para a nossa história musical, permanece, até hoje, pouco conhecida, existindo poucos estudos modernos e até mesmo edições críticas de música portuguesa e brasileira onde ela esteja presente |
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A fuga dupla luso-brasileira durante os séculos XVIII e XIXContraponto (Música)Fuga (Musica)Música - História e crítica - Brasil - Séc. XVIII-XIXMúsica - História e crítica - Portugal - Séc. XVIII-XIXEstilo musicalFuga dupla (Música)Fuga dupla, Brasil, Portugal, Sec, XVIII-XIXDouble fugue, Brazil, Portgugal séc. XVIII-XIXA fuga dupla foi um fenômeno essencialmente do século XVIII até meados do século XIX, introduzido em Portugal, e conseqüentemente no Brasil, a partir da italianização da cultura musical portuguesa promovida por D. João V. Encontra-se em arquivos brasileiros e portugueses fugas duplas de diversos compositores italianos como Domenico Scarlatti (1685 – 1757), Giovanni B. Pergolesi (1710 – 1736), David Perez (1711 – 1778), Niccolò Jommelli (1714 – 1774) e Giuseppe Totti (? - 1832). Também compuseram fugas duplas músicos portugueses como José Joaquim dos Santos (1747 – 1801), João José Baldi (1770 – 1816), André da Silva Gomes (1752 – 1844) e Marcos Portugal (1762 – 1830); e brasileiros como Luiz Álvares Pinto (1719 – 1789) e José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830). O objetivo desta pesquisa é demonstrar a evolução desta forma musical no repertório luso-brasileiro dos séculos XVIII e XIX. Para isso, além de serem analisadas uma série de vinte e cinco obras compostas pelos músicos acima mencionados, também foram estudados nove tratados musicais dos seguintes autores: Friedrich Wilhelm Marpurg (1718 – 1795), Giambattista Martini (1706 – 1784), Francisco Ignacio Solano (1720 – 1800), Johann Georg Albrechtsberger (1735 – 1809), Angel Moriggi (? - ?), André da Silva Gomes, Antonin Rejcha (1770 – 1783), Luigi Cherubini (1760 – 1842) e Hilarión Eslava (1807 - 1878). Esta forma fugal, presente no repertório luso-brasileiro, de extrema importância para a nossa história musical, permanece, até hoje, pouco conhecida, existindo poucos estudos modernos e até mesmo edições críticas de música portuguesa e brasileira onde ela esteja presenteThe double fugue was essentially a phenomenon of the 18th to the middle 19th centuries, introduced in Portugal, and consequently in Brazil, since the Italianization of the Portuguese musical culture promoted by Don João V. Double fugues from several Italian composers such as Domenico Scarlatti (1685 – 1757), Giovanni B. Pergolesi (1710 – 1736), David Perez (1711 – 1778), Niccolò Jommelli (1714 – 1774) and Giuseppe Totti (? - 1832), can still be found in Brazilian and Portuguese archives. Also composed double fugues Portuguese musicians like José Joaquim dos Santos (1747 – 1801), João José Baldi (1770 – 1816), André da Silva Gomes (1752 – 1844) and Marcos Portugal (1762 – 1830); and Brazilians like Luiz Álvares Pinto (1719 – 1789) and José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830). The aim of this research is to demonstrate how this musical form evolved in the Portuguese and Brazilian repertoire during the 18th and 19th centuries. For this purpose, besides of analyzing twenty five musical works from the above mentioned composers, nine musical treatises were studied from the following authors: Friedrich Wilhelm Marpurg (1718 – 1795), Giambattista Martini (1706 – 1784), Francisco Ignacio Solano (1720 – 1800), Johann Georg Albrechtsberger (1735 – 1809), Angel Moriggi (? - ?), André da Silva Gomes, Antonin Rejcha (1770 – 1783), Luigi Cherubini (1760 – 1842) and Hilarión Eslava (1807 - 1878). This musical form, found in the Portuguese and Brazilian repertoire, of extreme importance for our musical culture, remains, even now, little known, existing just a few modern studies and critical editions of Portuguese and Brazilian music where it can be foundCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Castagna, Paulo Augusto [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Röhl, Alexandre Cerqueira de Oliveira [UNESP]2014-06-11T19:27:26Z2014-06-11T19:27:26Z2010-09-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis268 f. il.application/pdfRÖHL, Alexandre Cerqueira de Oliveira. A fuga dupla luso-brasileira durante os séculos XVIII e XIX. 2010. 268 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Artes, 2010.http://hdl.handle.net/11449/95095000638633rohl_aco_me_ia.pdf33004013066P358905248294253820000-0003-4757-9876Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-28T06:21:41Zoai:repositorio.unesp.br:11449/95095Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:32:54.581868Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A fuga dupla foi um fenômeno essencialmente do século XVIII até meados do século XIX, introduzido em Portugal, e conseqüentemente no Brasil, a partir da italianização da cultura musical portuguesa promovida por D. João V. Encontra-se em arquivos brasileiros e portugueses fugas duplas de diversos compositores italianos como Domenico Scarlatti (1685 – 1757), Giovanni B. Pergolesi (1710 – 1736), David Perez (1711 – 1778), Niccolò Jommelli (1714 – 1774) e Giuseppe Totti (? - 1832). Também compuseram fugas duplas músicos portugueses como José Joaquim dos Santos (1747 – 1801), João José Baldi (1770 – 1816), André da Silva Gomes (1752 – 1844) e Marcos Portugal (1762 – 1830); e brasileiros como Luiz Álvares Pinto (1719 – 1789) e José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830). O objetivo desta pesquisa é demonstrar a evolução desta forma musical no repertório luso-brasileiro dos séculos XVIII e XIX. Para isso, além de serem analisadas uma série de vinte e cinco obras compostas pelos músicos acima mencionados, também foram estudados nove tratados musicais dos seguintes autores: Friedrich Wilhelm Marpurg (1718 – 1795), Giambattista Martini (1706 – 1784), Francisco Ignacio Solano (1720 – 1800), Johann Georg Albrechtsberger (1735 – 1809), Angel Moriggi (? - ?), André da Silva Gomes, Antonin Rejcha (1770 – 1783), Luigi Cherubini (1760 – 1842) e Hilarión Eslava (1807 - 1878). Esta forma fugal, presente no repertório luso-brasileiro, de extrema importância para a nossa história musical, permanece, até hoje, pouco conhecida, existindo poucos estudos modernos e até mesmo edições críticas de música portuguesa e brasileira onde ela esteja presente |
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