Níveis de proteína bruta em dietas comerciais para suínos em crescimento e terminação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trindade Neto, Messias Alves da
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Moreira, José Aparecido, Berto, Dirlei Antonio [UNESP], Miguel, Willian Correa, Schammass, Eliana Aparecida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982008000100015
http://hdl.handle.net/11449/14399
Resumo: Avaliaram-se quatro níveis de proteína bruta (PB) em dietas consideradas comerciais fornecidas a suínos machos castrados nas fases de crescimento e terminação. Foram utilizados 48 machos castrados de mesma linhagem genética, com pesos iniciais de 30,8 ± 0,12 kg (fase de crescimento) e 61,2 ± 0,89 kg (fase de terminação), segregados no sistema de produção. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, compostos de quatro tratamentos (níveis de PB) e seis repetições e dois animais por unidade experimental. Os níveis de PB testados foram 19,5; 18,0; 16,5 e 15,0% na fase crescimento e 18,0; 16,5; 15,0 e 13,5% na fase terminação. Na fase crescimento, não foram constatadas diferenças no desempenho dos machos castrados. Independentemente do nível de PB na dieta, as exigências nutricionais foram atendidas, não obstante, a dieta com 16,5% PB indicou maior viabilidade econômica, calculada como margem bruta decorrente da alimentação. Semelhante à fase de crescimento, na fase de terminação os níveis de PB da dieta não promoveram diferenças no desempenho e nas características de carcaça dos animais ao abate. Ao considerar a margem bruta atribuída à alimentação, a dieta com 15,0% PB permitiria maior retorno econômico no período correspondente ao intervalo dos 60 aos 100 kg. A variação da proteína dietética com a suplementação dos principais aminoácidos não prejudicou o desempenho de suínos machos castrados nas fases de crescimento e terminação criados em condições desejáveis de saúde, segregados, em sistema de criação comercial. Pequenas variações entre aminoácidos não prejudicam o desempenho de suínos machos castrados nas fases de crescimento e terminação, desde que as exigências de lisina digestível e dos demais aminoácidos limitantes sejam mantidas próximas às relações mínimas atualmente indicadas.
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spelling Níveis de proteína bruta em dietas comerciais para suínos em crescimento e terminaçãoCrude protein levels in commercial diets of growing and finishing barrowscarcaçacriação segregadalisina digestívelnível de proteínacarcassdigestible lysineprotein levelsegregate breedAvaliaram-se quatro níveis de proteína bruta (PB) em dietas consideradas comerciais fornecidas a suínos machos castrados nas fases de crescimento e terminação. Foram utilizados 48 machos castrados de mesma linhagem genética, com pesos iniciais de 30,8 ± 0,12 kg (fase de crescimento) e 61,2 ± 0,89 kg (fase de terminação), segregados no sistema de produção. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, compostos de quatro tratamentos (níveis de PB) e seis repetições e dois animais por unidade experimental. Os níveis de PB testados foram 19,5; 18,0; 16,5 e 15,0% na fase crescimento e 18,0; 16,5; 15,0 e 13,5% na fase terminação. Na fase crescimento, não foram constatadas diferenças no desempenho dos machos castrados. Independentemente do nível de PB na dieta, as exigências nutricionais foram atendidas, não obstante, a dieta com 16,5% PB indicou maior viabilidade econômica, calculada como margem bruta decorrente da alimentação. Semelhante à fase de crescimento, na fase de terminação os níveis de PB da dieta não promoveram diferenças no desempenho e nas características de carcaça dos animais ao abate. Ao considerar a margem bruta atribuída à alimentação, a dieta com 15,0% PB permitiria maior retorno econômico no período correspondente ao intervalo dos 60 aos 100 kg. A variação da proteína dietética com a suplementação dos principais aminoácidos não prejudicou o desempenho de suínos machos castrados nas fases de crescimento e terminação criados em condições desejáveis de saúde, segregados, em sistema de criação comercial. Pequenas variações entre aminoácidos não prejudicam o desempenho de suínos machos castrados nas fases de crescimento e terminação, desde que as exigências de lisina digestível e dos demais aminoácidos limitantes sejam mantidas próximas às relações mínimas atualmente indicadas.It was evaluated four crude protein (CP) levels in diets considered as commercial fed to barrows in the growing and finishing phases. A total of 48 barrows, from the same genetic strain, averaging initial weights of 30.8 ± 0.12 kg (growing phase) and 61.2 ± -0.89 kg (finishing phase), segregated in the production system, was used. The animals were allotted to randomized blocks design, composed of four treatment (level of CP) and six replications and two animals per experimental unit. The CP levels tested were: 19.5, 18.0, 16.5, and 15.0% in growing and 18.0, 16.5, 15.0 and 13.5% in finishing phases. There was no difference in the growing phase of barrows performance. Independently of the dietary CP levels, the nutritional requirements were supplied, in spite of the diet with 16.5% CP indicated greater economic viability, calculated as gross margin due to the feed. Similar to the growing phase, there were no differences among CP levels on performance and carcass characteristics of finishing barrows at slaughter. The gross margin due to the feed indicated that 15.0% CP in the diet offered greater economic gain for barrows from 60 to 100 kg. The results indicate that dietary protein changes, with main principal amino acids supplied not impaired the barrows performance. The creation and segregation conditions of commercial farm system in growing and finishing phases need considerations. Small variations between amino acids did not affect performance of barrows in the growing and finishing phases if the requirements of digestible lysine and others amino acids are maintained close to the indicated minimal relation.USP FMVZ Departamento de Nutrição e Produção AnimalUNESP FMVZ Departamento de Produção e Exploração AnimalInstituto de ZootecniaUNESP FMVZ Departamento de Produção e Exploração AnimalSociedade Brasileira de ZootecniaUniversidade de São Paulo (USP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Instituto de ZootecniaTrindade Neto, Messias Alves daMoreira, José AparecidoBerto, Dirlei Antonio [UNESP]Miguel, Willian CorreaSchammass, Eliana Aparecida2013-09-30T18:28:20Z2014-05-20T13:41:33Z2013-09-30T18:28:20Z2014-05-20T13:41:33Z2008-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article103-108application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982008000100015Revista Brasileira de Zootecnia. Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 37, n. 1, p. 103-108, 2008.1516-3598http://hdl.handle.net/11449/1439910.1590/S1516-35982008000100015S1516-35982008000100015WOS:0002534375000152-s2.0-38849107627S1516-35982008000100015.pdf7728883010098049SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Zootecnia0,337info:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-09T13:01:36Zoai:repositorio.unesp.br:11449/14399Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-09T13:01:36Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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