Duração da eclosão e preferência térmica influenciam no desempenho e comportamento de frangos de corte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/152327 |
Resumo: | Este trabalho analisou se duração do período de eclosão entre bicagem externa até a saída do pinto de dentro da casca do ovo, temperatura de criação e idade influenciam o desempenho e comportamento dos frangos de corte. Para análise do desempenho, foi utilizado um delineamento 2x2, sendo período curto (6 a 10h) e longo (20 a 26h) de eclosão e temperatura de criação preferida (determinada em estudo anterior) e recomendada para a linhagem. As frequências dos diferentes comportamentos e a duração do comportamento de ingestão de ração e água foram analisados segundo um delineamento 2x2x3, sendo os dois períodos de eclosão (curto e longo), duas temperaturas de criação (preferida e recomendada) e 3 idades (6, 20 e 41 dias de idade ou 7, 21 e 42 dias). Para isso, ovos férteis de matrizes de frangos de corte (Cobb®-500) com 56 semanas de idade foram incubados à 37,5ºC e 60% de umidade relativa, com giro à cada 2 horas. Após a eclosão, 352 pintos machos foram distribuídos pelo peso corporal (~46g) em 3 três câmaras climáticas: uma mantida na temperatura preferida pelos frangos com curto período de eclosão (8 boxes com 11 aves cada), outra mantida na temperatura preferida pelos frangos com longo período de eclosão (8 boxes com 11 aves cada), e a terceira mantida na temperatura recomendada para a linhagem (8 boxes com 11 aves cada/ período de eclosão). Pintos com longo período de eclosão criados na temperatura preferida apresentaram menor consumo de ração, ganho de peso e peso corporal no período de crescimento, que resultou em seu menor desempenho à idade de abate. Pintos com longo período de eclosão consumiram ração com maior frequência do que os pintos com curto período. Criação na temperatura preferida diminuiu a frequência de consumo de ração e de água e a frequência do comportamento exploratório e aumentou a frequência de repouso dos frangos na primeira semana. Repouso foi o comportamento apresentado com maior frequência pelos frangos em todos os tratamentos e idades analisadas. O consumo de ração e o comportamento exploratório foram apresentados com menor frequência da fase de crescimento do que na primeira semana de vida, enquanto que o comportamento de repouso e o de conforto foram mais frequentes. Houve uma correlação altamente positiva do peso com o tempo de imobilidade tônica dos frangos. Os resultados mostram que pintos com longo período de eclosão são mais ativos na primeira semana de vida, que criação na temperatura preferida não influenciou o desempenho e comportamento dos frangos com curto período de eclosão, mas diminuiu o desempenho dos frangos com longo período de eclosão na última semana de vida. Também é mostrado que frangos diminuem acentuadamente sua atividade com o ganho de peso. |
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Duração da eclosão e preferência térmica influenciam no desempenho e comportamento de frangos de corteDuration of hactching and thermal preference influence the performance and behavior of broilersComportamentoDesempenhoFrango de corteEste trabalho analisou se duração do período de eclosão entre bicagem externa até a saída do pinto de dentro da casca do ovo, temperatura de criação e idade influenciam o desempenho e comportamento dos frangos de corte. Para análise do desempenho, foi utilizado um delineamento 2x2, sendo período curto (6 a 10h) e longo (20 a 26h) de eclosão e temperatura de criação preferida (determinada em estudo anterior) e recomendada para a linhagem. As frequências dos diferentes comportamentos e a duração do comportamento de ingestão de ração e água foram analisados segundo um delineamento 2x2x3, sendo os dois períodos de eclosão (curto e longo), duas temperaturas de criação (preferida e recomendada) e 3 idades (6, 20 e 41 dias de idade ou 7, 21 e 42 dias). Para isso, ovos férteis de matrizes de frangos de corte (Cobb®-500) com 56 semanas de idade foram incubados à 37,5ºC e 60% de umidade relativa, com giro à cada 2 horas. Após a eclosão, 352 pintos machos foram distribuídos pelo peso corporal (~46g) em 3 três câmaras climáticas: uma mantida na temperatura preferida pelos frangos com curto período de eclosão (8 boxes com 11 aves cada), outra mantida na temperatura preferida pelos frangos com longo período de eclosão (8 boxes com 11 aves cada), e a terceira mantida na temperatura recomendada para a linhagem (8 boxes com 11 aves cada/ período de eclosão). Pintos com longo período de eclosão criados na temperatura preferida apresentaram menor consumo de ração, ganho de peso e peso corporal no período de crescimento, que resultou em seu menor desempenho à idade de abate. Pintos com longo período de eclosão consumiram ração com maior frequência do que os pintos com curto período. Criação na temperatura preferida diminuiu a frequência de consumo de ração e de água e a frequência do comportamento exploratório e aumentou a frequência de repouso dos frangos na primeira semana. Repouso foi o comportamento apresentado com maior frequência pelos frangos em todos os tratamentos e idades analisadas. O consumo de ração e o comportamento exploratório foram apresentados com menor frequência da fase de crescimento do que na primeira semana de vida, enquanto que o comportamento de repouso e o de conforto foram mais frequentes. Houve uma correlação altamente positiva do peso com o tempo de imobilidade tônica dos frangos. Os resultados mostram que pintos com longo período de eclosão são mais ativos na primeira semana de vida, que criação na temperatura preferida não influenciou o desempenho e comportamento dos frangos com curto período de eclosão, mas diminuiu o desempenho dos frangos com longo período de eclosão na última semana de vida. Também é mostrado que frangos diminuem acentuadamente sua atividade com o ganho de peso.This study investigated whether the duration of hatching period between the external piping and the actual hatching (short: 6 to 10h or long: 20 to 26h) associated with the rearing temperature (preferred and recommended) influence the performance and behavior of broiler chickens. For broiler performance was utilized a factorial experimental design 2x2, consisting of short (6-10h) or long (20-26h) hatching period and preferred (determined in previous study) or recommended rearing temperature. The frequencies of the distinct behaviors and the diet and water intake duration were analyzed according to a factorial experimental design 2x2x3, being the two hatching period (short or long), two rearing temperature (preferred or recommended), and three ages (6, 20 and 41 days or 7, 21 and 42 days). For this purpose, fertile eggs from 56-week-old broiler breeders (Cobb®-500) were incubated at 37.5ºC and 60% RH, with egg rotation every 1 hours. After hatching, 352 male chicks (short and long) were distributed by body weight (~ 46g) in three climatic chambers: one maintained at preferred temperature determined for broilers with short hatching period (8 replicates with 11 broilers each), one maintained at preferred temperature determined for broilers with long hatching period (8 replicates with 11 broilers each), and the third maintained at rearing temperature recommended for the strain (8 replicates with 11 broilers each per hatching period). Broilers with long hatching period and reared under preferred temperature presented lower feed intake, weight gain and body weight in the growth phase, resulting in lower performance at 42 days of age. Broilers with a long hatching period consumed diet more frequently than the broilers with a short hatching period. Preferred rearing temperature reduced the frequency of diet and water consumption and of exploratory behavior, and increased the frequency of resting behavior of the broilers in the first week of age. Resting was the most frequent behavior by broilers in all treatments and ages analyzed. Feed intake and exploratory behavior were presented less frequently in the growth phase than in the first week of life, while resting behavior and comfort behavior were more frequent. There was a highly positive correlation between body weight and tonic immobility time of broilers. The results showed that hatching broilers with a longer hatching period were more active than broilers with a short hatching period in the first week of life, that preferred rearing temperature did not influence performance and behavior of broilers with a short hatching period, but decreased the performance of chickens with a long hatching period in the last week of life. It is also shown that broilers had their activity markedly reduced as they gained weight.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)CNPq: 140994/2014-9Universidade Estadual Paulista (Unesp)Boleli, Isabel Cristina [UNESP]Caetano, Sabrina Luzia [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Almeida, Nicolie Rosa de (nome social de Vitor Rosa de Almeida)2017-12-18T09:27:45Z2017-12-18T09:27:45Z2017-11-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15232700089519033004102002P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-05T18:56:48Zoai:repositorio.unesp.br:11449/152327Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:20:38.677125Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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