Determinação de acelerações em corridas máximas de 10, 20 e 30 segundos em esteira rolante não motorizada: efeitos da duração do esforço e relações com futebol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fontanetti, Pedro Pereira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/243885
Resumo: A aceleração é um atributo físico essencial para um melhor desempenho em corridas máximas no futebol. Estudos anteriores têm sido realizados buscando a quantificação e treinamento da capacidade em executar movimentos de alta velocidade, já que se entende que a velocidade de corrida é um diferencial que pode gerar vantagem dentro de campo. Estes estudos buscaram utilizar diversos meios e métodos para mensurar essas capacidades físicas em campo, como o Global Positioning System (GPS) e Local Positioning System (LPS), e sistemas de vídeo como ViconX. Existem alternativas para a mensuração da aceleração, como a esteira rolante não motorizada; entretanto, estudos sobre aceleração no futebol com testes laboratoriais são escassos. Com isso, outras formas de mensuração e coleta devem ser investigadas para melhora desta capacidade física. A esteira rolante não motorizada é um ergômetro que consegue determinar com precisão atributos como potência, velocidade e força compatíveis com dados obtidos em campo. OBJETIVO: Verificar se é possível determinar a aceleração de indivíduos ativos através da realização de esforços máximos em esteira rolante não motorizada, em três tempos diferentes (10, 20 e 30 segundos), e se essas acelerações podem ser consideradas semelhantes entre si e dentro do que se verifica em um campo de jogo no futebol profissional. Além disso, determinar potência máxima e média, e índice de fadiga. MÉTODOS: Seis indivíduos do sexo masculino, todos caracterizados como fisicamente ativos e idade entre 18 e 22 anos, participaram do estudo. Os participantes realizaram tiros de velocidade máxima dentro dos tempos determinados (10, 20 e 30s), visando encontrar a aceleração máxima dentre os testes realizados. Foram realizadas 4 visitas ao laboratório para coleta de dados, com intervalo de 24h entre os testes, sendo a primeira visita com o intuito de adaptação ao ergômetro e medições antropométricas, e as demais para os diferentes tempos, os quais foram escolhidos aleatoriamente. A Esteira Rolante Não Motorizada foi utilizada como ergômetro no presente estudo, no qual os participantes executaram corridas máximas amarrados pela cintura a um dinamômetro, que mede a força de arrasto exercida durante a corrida. RESULTADOS: A ANOVA revelou diferença entre os grupos para os parâmetros. Testes post hoc revelaram que aceleração final e índice de fadiga mostraram-se diferenças significativas para o tempo de 10 segundos em comparação com os tempos de 20 e 30 segundos, que entre si não mostraram diferença significativa. CONCLUSÃO: Foi possível determinar aceleração em esteira rolante não motorizada com os esforços máximos, assim como a aceleração mostrou-se semelhante com o que se verifica em campo durante uma partida de futebol profissional. O teste de corrida máxima de 10 segundos pareceu ser a melhor alternativa entre as durações de esforço estudadas para avaliar aceleração e o tempo de 30 segundos mostrou-se mais eficaz quando o objetivo se trata sobre a tolerância a acidose. O teste de tempo de 20 segundos não discriminou aceleração.
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