Influence of the bipartite scrotum on the testicular and scrotal temperatures in goats
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-736X2009001000004 http://hdl.handle.net/11449/26 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do grau de bipartição escrotal e do período do ano sobre a termorregulação escroto-testicular em caprinos criados no Estado do Piauí. Foram utilizados 18 reprodutores caprinos machos, divididos em três grupos de seis animais: O Grupo I contendo caprinos com escroto simples, o Grupo II, caprinos com escroto bipartido até 50% do comprimento testicular e o Grupo III, caprinos com bipartição superior a 50% do comprimento testicular. Os parâmetros avaliados foram as temperaturas do escroto, testículo e funículo espermático, obtidas de forma invasiva, com um termômetro digital termoacoplável, e não invasiva, com um pirômetro, nos terços proximal, médio e distal. Os dados foram coletados nos períodos seco (outubro-novembro) e chuvoso (fevereiro-março) do ano, bem como, nos turnos da manhã (6h00 às 7h00) e tarde (14h00 às 15h00). Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida do teste SNK para comparação das médias (p<0,05). O período do ano interferiu na termorregulação escroto-testicular, pois no período seco as temperaturas do escroto, testículo e funículo espermático foram mais elevadas que as observadas no período chuvoso. O grau de bipartição do escroto foi outro fator que modificou a temperatura escroto-testicular, já que os caprinos que apresentaram escroto com maior grau de bipartição demonstraram as menores médias das temperaturas escroto-testiculares em ambos os períodos e turnos avaliados. Conclui-se, portanto, que tanto o período do ano quanto o grau de bipartição do escroto influenciaram o processo de termorregulação escroto-testicular em caprinos. |
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Influence of the bipartite scrotum on the testicular and scrotal temperatures in goatsInfluência do escroto bipartido sobre as temperaturas dos testículos e escroto em caprinosCaprinosdivisão escrotaltermorregulação escroto-testicularSmall ruminantscrotal divisionscrotal-testicular thermal regulationO objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do grau de bipartição escrotal e do período do ano sobre a termorregulação escroto-testicular em caprinos criados no Estado do Piauí. Foram utilizados 18 reprodutores caprinos machos, divididos em três grupos de seis animais: O Grupo I contendo caprinos com escroto simples, o Grupo II, caprinos com escroto bipartido até 50% do comprimento testicular e o Grupo III, caprinos com bipartição superior a 50% do comprimento testicular. Os parâmetros avaliados foram as temperaturas do escroto, testículo e funículo espermático, obtidas de forma invasiva, com um termômetro digital termoacoplável, e não invasiva, com um pirômetro, nos terços proximal, médio e distal. Os dados foram coletados nos períodos seco (outubro-novembro) e chuvoso (fevereiro-março) do ano, bem como, nos turnos da manhã (6h00 às 7h00) e tarde (14h00 às 15h00). Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida do teste SNK para comparação das médias (p<0,05). O período do ano interferiu na termorregulação escroto-testicular, pois no período seco as temperaturas do escroto, testículo e funículo espermático foram mais elevadas que as observadas no período chuvoso. O grau de bipartição do escroto foi outro fator que modificou a temperatura escroto-testicular, já que os caprinos que apresentaram escroto com maior grau de bipartição demonstraram as menores médias das temperaturas escroto-testiculares em ambos os períodos e turnos avaliados. Conclui-se, portanto, que tanto o período do ano quanto o grau de bipartição do escroto influenciaram o processo de termorregulação escroto-testicular em caprinos.The influence of the scrotal bipartition and of the year period on the scrotal-testicular thermal regulation was evaluated in male goats raised in Piaui State, Brazil. Eighteen male goats at mating age were accomplished in this study and arranged into three Groups (6 animals each) obeying the classification as goats presenting no scrotal bipartition (Group I), goats showing scrotal bipartition at 50% of the testicular length (Group II), and goats with more than 50% of scrotal bipartition (Group III). The scrotal, testicular and spermatic funiculi temperatures were evaluated invasively with the aid of a digital thermometer and non-invasive with a pyrometer in the proximal, medial and distal portion. The data were acquired during the dry (October-November) and rainy (February-March) period of the year, measured in two shifts: morning (6h00-7h00) and afternoon (14h00-15h00). The results were submitted to variance analysis (ANOVA) following the SNK test for average comparison (p<0.05). The year period interfered on the scrotal-testicular thermal regulation, due to increased temperatures of the scrotal, testicular and spermatic funiculi during the dry period in comparison with the rainy period. The bipartition level was also a factor which contributed to the influence of scrotal-testicular temperature regulation, due to lower average scrotal-testicular temperature rates observed during both periods in the goats with higher levels of scrotal bipartition (>50%). It is possible to conclude that with the experimental conditions applied on this study, the level of scrotal bipartition and the climatic conditions interfere with the scrotal-testicular thermal regulation in goats.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Federal do Piauí (FUFPI)Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de CirurgiaUniversidade Federal de Campina Grande (UFCG) Unidade Acadêmica de Medicina VeterináriaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de ZootecniaJustus-Liebig-Universität Giessen Institut für Veterinär Anatomie, Histologie und EmbryologieUniversidade Federal do Piauí (FUFPI) Departamento de Morfofisiologia VeterináriaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de ZootecniaCNPq: 620145/04-8Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPAUniversidade Federal do Piauí (UFPI)Universidade de São Paulo (USP)Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Justus-Liebig-Universität GiessenMachado Júnior, Antonio A. N.Miglino, Maria A.Menezes, Danilo J. A.Assis Neto, Antonio C. [UNESP]Leiser, RudolfSilva, Ricardo A. B.Carvalho, Maria A. M.2014-05-20T13:12:01Z2014-05-20T13:12:01Z2009-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article797-802application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-736X2009001000004Pesquisa Veterinária Brasileira. Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPA, v. 29, n. 10, p. 797-802, 2009.0100-736Xhttp://hdl.handle.net/11449/2610.1590/S0100-736X2009001000004S0100-736X2009001000004WOS:000273915800004S0100-736X2009001000004.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengPesquisa Veterinária Brasileira0.385info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-12T06:19:08Zoai:repositorio.unesp.br:11449/26Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:07:39.670210Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do grau de bipartição escrotal e do período do ano sobre a termorregulação escroto-testicular em caprinos criados no Estado do Piauí. Foram utilizados 18 reprodutores caprinos machos, divididos em três grupos de seis animais: O Grupo I contendo caprinos com escroto simples, o Grupo II, caprinos com escroto bipartido até 50% do comprimento testicular e o Grupo III, caprinos com bipartição superior a 50% do comprimento testicular. Os parâmetros avaliados foram as temperaturas do escroto, testículo e funículo espermático, obtidas de forma invasiva, com um termômetro digital termoacoplável, e não invasiva, com um pirômetro, nos terços proximal, médio e distal. Os dados foram coletados nos períodos seco (outubro-novembro) e chuvoso (fevereiro-março) do ano, bem como, nos turnos da manhã (6h00 às 7h00) e tarde (14h00 às 15h00). Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida do teste SNK para comparação das médias (p<0,05). O período do ano interferiu na termorregulação escroto-testicular, pois no período seco as temperaturas do escroto, testículo e funículo espermático foram mais elevadas que as observadas no período chuvoso. O grau de bipartição do escroto foi outro fator que modificou a temperatura escroto-testicular, já que os caprinos que apresentaram escroto com maior grau de bipartição demonstraram as menores médias das temperaturas escroto-testiculares em ambos os períodos e turnos avaliados. Conclui-se, portanto, que tanto o período do ano quanto o grau de bipartição do escroto influenciaram o processo de termorregulação escroto-testicular em caprinos. |
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