Técnica de separação-fusão em cães com espondilomielopatia cervical com o uso de enxerto ósseo autólogo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chung, Denise Granato
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/152499
Resumo: A espondilomielopatia cervical (EMC) foi descrita pela primeira vez na década de 1950; desde então, esse distúrbio neurológico tem se tornado desafio para médicos veterinários. É uma doença complexa, com causas multifatoriais, resultante de compressão da medula espinhal, que leva aos mais variados sinais clínicos. Sabe-se que o prognóstico dos pacientes está diretamente relacionado com a severidade da sintomatologia. A despeito da existência de inúmeros trabalhos na literatura versando sobre abordagem terapêutica na EMC, especialmente aquela que é decorrente de metodologias invasivas, restam muitas dúvidas sobre a eficácia destes tratamentos frente as várias complicações da doença. Dessa maneira, o presente trabalho propõe uma técnica cirúrgica com a finalidade de evitar algumas falhas que as técnicas atuais apresentam. Para isso, a técnica de separação-fusão com a utilização de enxerto ulnar autólogo, fixada com um único parafuso, foi realizada e documentada em dois espécimes de cães de 5 kg e 25 kg. Sendo também aplicada a quatro cães de médio porte (30 a 60 Kg), de raças variadas, com sinais compatível com espondilomielopatia cervical, e confirmada com auxílio de exames de imagem. O acompanhamento clínico desses animais variou de um a sete anos. A técnica proposta mostrou-se exequível em espécimes de diferentes pesos. E mostrou-se eficaz nos animais submetidos a técnica proposta, sem intercorrências durante o período de avalição.
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