Alterações vasculares na coróide de ratos diabéticos tratados e não tratados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Antonio Carlos Lottelli [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Schellini, Silvana Artioli [UNESP], Spadella, César Tadeu [UNESP], Gregório, Elisa Aparecida [UNESP], Padovani, Carlos Roberto [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492007000300009
http://hdl.handle.net/11449/12580
Resumo: OBJETIVO: Conhecer os efeitos do diabetes e o impacto de seu tratamento medicamentoso em curto e longo prazo sobre os vasos da coróide e membrana de Bruch. MÉTODOS: Foram estudados 30 ratos Wistar, divididos em 3 grupos experimentais: grupo controle (GC), grupo diabético (GD) e grupo diabético tratado (GT), estudados 1 mês (momento M1) e 12 meses (momento M2) após o início do experimento. O diabetes foi induzido por aloxana endovenosa, na dose de 42 mg/kg. O GT foi tratado com hipoglicemiante oral (acarbose) e insulina subcutânea. Após o sacrifício, os olhos foram preparados para exame ao microscópio eletrônico de transmissão, interessando a ultra-estrutura da membrana de Bruch e os vasos da coróide. RESULTADOS: O exame ultra-estrutural da coróide dos ratos diabéticos mostrou depósitos na membrana de Bruch, acúmulo de vesículas, glicogênio e corpos densos no citoplasma das células endoteliais. O grupo mais afetado foi de ratos diabéticos de 12 meses (GDM2). Os animais com menor intensidade de alterações foram os ratos tratados por 12 meses (GTM2). CONCLUSÃO: Os ratos diabéticos desenvolveram alterações degenerativas na membrana de Bruch e vasos da coróide. Estas alterações foram mais evidentes nos animais submetidos à doença crônica, mas também ocorreram agudamente. O tratamento a curto prazo não foi capaz de evitar os processos degenerativos. A longo prazo, o tratamento inibiu a progressão destes processos.
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Após o sacrifício, os olhos foram preparados para exame ao microscópio eletrônico de transmissão, interessando a ultra-estrutura da membrana de Bruch e os vasos da coróide. RESULTADOS: O exame ultra-estrutural da coróide dos ratos diabéticos mostrou depósitos na membrana de Bruch, acúmulo de vesículas, glicogênio e corpos densos no citoplasma das células endoteliais. O grupo mais afetado foi de ratos diabéticos de 12 meses (GDM2). Os animais com menor intensidade de alterações foram os ratos tratados por 12 meses (GTM2). CONCLUSÃO: Os ratos diabéticos desenvolveram alterações degenerativas na membrana de Bruch e vasos da coróide. Estas alterações foram mais evidentes nos animais submetidos à doença crônica, mas também ocorreram agudamente. O tratamento a curto prazo não foi capaz de evitar os processos degenerativos. A longo prazo, o tratamento inibiu a progressão destes processos.PURPOSE: To evaluate the diabetic alterations and the impact of short and long-term medical treatment on them. METHODS: Thirty Wistar rats were divided into 3 groups: control (GC), diabetic (DG), and treated diabetic (TG) and the observations were made 1 month (M1) and 12 months (M2) after diabetes induction. Diabetes was induced by intravenous alloxan (42 mg/kg). The treated group received acarbose orally and insulin by subcutaneous injection. Eyes were prepared for transmission electron microscopy, specifically for ultrastructure of the Bruch membrane and choroidal vessels. RESULTS: Ultrastructural examination of the diabetic rat coroid showed deposits in the Bruch membrane and accumulation of vesicles, glycogen and dense bodies in endothelial cell cytoplasm. The most affected group was that of the diabetics on month 12 (GDM2). The treated diabetics showed the least alterations on month 12 (GTM2). CONCLUSION: Diabetic rats develop degenerative alterations in the Bruch membrane and choroidal vessels. These alterations are more evident in animals submitted to chronic disease, but they are also present in acute disease. Degenerative processes were not avoided with short-term treatment. Long-term treatment inhibited the progress of these processes.Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho Faculdade de Medicina Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoUNESP Faculdade de Medicina Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoUNESP Faculdade de Medicina Departamento de CirurgiaUNESP Instituto de Biociências Departamento de MorfologiaUNESP Instituto de Biociências Departamento de BioestatísticaUniversidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho Faculdade de Medicina Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoUNESP Faculdade de Medicina Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoUNESP Faculdade de Medicina Departamento de CirurgiaUNESP Instituto de Biociências Departamento de MorfologiaUNESP Instituto de Biociências Departamento de BioestatísticaConselho Brasileiro de OftalmologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Rodrigues, Antonio Carlos Lottelli [UNESP]Schellini, Silvana Artioli [UNESP]Spadella, César Tadeu [UNESP]Gregório, Elisa Aparecida [UNESP]Padovani, Carlos Roberto [UNESP]2014-05-20T13:36:34Z2014-05-20T13:36:34Z2007-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article433-440application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492007000300009Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 70, n. 3, p. 433-440, 2007.0004-2749http://hdl.handle.net/11449/1258010.1590/S0004-27492007000300009S0004-27492007000300009S0004-27492007000300009.pdf622301228130273694202491008354928727897080522289SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporArquivos Brasileiros de Oftalmologia1.0260,518info:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-16T18:44:32Zoai:repositorio.unesp.br:11449/12580Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-16T18:44:32Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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