Expressão da Indoleamina 2,3 dioxigenase em carcinoma espinocelular intraoral, labial, leucoplasia oral e queilite actínica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lança, Maria Leticia de Almeida [UNESP]
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/193063
Resumo: A indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) é uma enzima com efeito imunossupressor e a sua expressão no microambiente tumoral auxilia a fuga imune das células tumorais. Neste estudo, determinamos e associamos a expressão de IDO em carcinoma espinocelular (CEC) intraoral e labial, leucoplasia oral (LO) e queilite actínica (QA). Métodos: análise morfológica e imuno-histoquímica foi realizada em espécimes de CEC intraoral (n = 21), CEC labial (n = 20), LO (n = 24) e QA (n = 20). As amostras de LO e QA foram classificadas, morfologicamente, de acordo com a ausência ou presença de displasia de alto e baixo grau. As amostras de CEC foram morfologicamente classificadas de acordo com a OMS. Resultados: a expressão de IDO foi observada em células epiteliais neoplásicas e não-neoplásicas, bem como em células imunes. Todos CEC orais e apenas 30% dos casos de CEC labiais expressaram IDO. Nos grupos LO e QA, 71% e 25% dos casos foram positivos para IDO, respectivamente. O CEC intraoral apresentou o maior número de amostras positivas com alta expressão de IDO, seguido pela LO com displasia de alto grau. Conclusões: O CEC intraoral apresenta alta expressão de O, o que, possivelmente, fomenta o seu comportamento mais agressivo e pior progn stico em relação ao CEC labial, que apresenta pouca expressão de IDO. A IDO atuaria, indicando uma progressão tumoral, mais especificamente para a LO do para a QA, pois a LO com displasia de alto grau expressou mais IDO em relação a de baixo grau.
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