Novo cenário da distribuição espaço-temporal da leishmaniose visceral no estado de São Paulo, com ênfase no oeste paulista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERRO, Rodrigo Sala
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE
Texto Completo: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1118
Resumo: Introdução: A Leishmaniose Visceral Humana (LVH) é uma doença grave com distribuição em todos os continentes. Na América Latina, o Brasil possui mais de 90% dos indivíduos infectados e no Estado de São Paulo o primeiro caso ocorreu na região nordeste em 1999. Em 2005, casos autóctenes foram encontrados na região oeste. Objetivo: analisar, por meio de métodos geoespaciais a dispersão de LV no Estado de São Paulo, com ênfase no Oeste Paulista. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo seccional, em que dados epidemiológicos foram obtidos a partir de órgãos disponíveis ao público, bem como a geração de mapas a partir de base de dados georreferenciadas. Resultados: Entre 1999 a 2016, 2715 pessoas apresentaram LVH em todo Estado de São Paulo, com uma ocorrência verificada em 14,26% dos municípios, destacando-se o Oeste Pauista. R-quadrado de 0,119 mostra uma tendência crescente da infecção ao longo dos anos, mas com diminuição no número de óbitos. Mesmo concentrada, a doença revela fraca dependência espacial, e a transmissão ocorre em focos adjacentes e saltos. O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada mostra que os casos de LVH, em sua maioria, são de baixo a médio. No Estado, não houve relação entre LVH e IDH. Conclusões: Em todo o Estado há um novo cenário de distribuição espaço temporal da LVH com dispersão por saltos. Houve uma diminuição importante da letalidade especialmente nos últimos dois triênios, comparados com a série histórica. No Estado de São Paulo não observamos uma relação entre baixo IDH e LVH.
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