Aminofilina via inalatória e endovenosa em cães: aspectos clinicos e eletrocardiográfico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kaneko, Vanessa Massumi
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE
Texto Completo: http://bdtd.unoeste.br:8080/tede/handle/tede/632
Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar através de exames clínico e eletrocardiográfico em cães, os efeitos da aminofilina utilizada por via inalatória e endovenosa. Doze cães foram distribuídos em dois grupos: o grupo AE (aminofilina endovenosa) recebeu 10 mg/kg de aminofilina via endovenosa e o grupo AI (aminofilina inalatória), recebeu a aminofilina via inalatória através do nebulizador, na dose de 10 mg/kg, diluída em 5ml de solução de cloreto de sódio 0,9%. Foram observados cinco momentos, sendo considerado MC (momento controle), com avaliação imediatamente antes da administração do fármaco e M30, M2, M6, M8 com avaliações realizadas 30 minutos, 2 horas, 6 horas e 8 horas após, respectivamente. Avaliou-se temperatura retal (TR), freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (f), pressão arterial sistólica (PAS) e eletrocardiograma (ECG). A média da FC, f e TR se mantiveram na normalidade referida para a espécie. Entretanto, alguns animais, tanto do grupo AE quanto do grupo AI apresentaram aumento discreto da FC. Houve aumento da f em alguns animais do grupo AE, em M30 e M6. Observou-se aumento da TR nos dois grupos, principalmente no AE. A PAS média ficou abaixo dos valores de referência em M6 no grupo AE e em M30 e M8 no grupo AI. Taquicardia sinusal foi observada em ambos os grupos, mais precoce no grupo AE. Concluiu-se que a aminofilina administrada pelas vias endovenosa e inalatória provoca alterações clínicas e eletrocardiográficas em cães, incluindo aumento da FC, f e TR, diminuição da PAS e ocorrência de arritmia.
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