Vulnerabilidade sobre a Sífilis Adquirida em idosos moradores de Presidente Prudente – SP

• Autor(a) principal: Guilherme, Vitória Marques de Sá Sanvezzo
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE
• Texto Completo: http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1595
• topic: Idoso; Infecções Sexualmente Transmissíveis; Sífilis; População Vulnerável; Elderly; Sexually Transmitted Infections; Syphilis; Vulnerable Population; OUTROS::CIENCIAS

A Sífilis é considerada uma das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) mais prevalentes no mundo com estimativa de 7 milhões de casos por ano. É uma doença que apresenta um controverso problema de saúde pública, pois seu tratamento é simples e passível de cura com poucos recursos. No Brasil, a Sífilis é considerada uma importante pauta pois as taxas de detecção têm crescido ano a ano. Apesar de toda a agenda de ações em saúde apontarem para a população jovem e adulta, a população idosa tem sido destaque nas últimas pesquisas devido ao aumento de casos na população com mais de 60 anos. Portanto este estudo visa investigar as vulnerabilidades e o perfil populacional de adultos e idosos que realizaram testes rápidos para Sífilis no município de Presidente Prudente – SP durante o período de junho de 2020 a janeiro de 2021. Este estudo transversal utilizou dados secundários de 198 usuários acima de 60 anos que foram testados em campanhas extramuros, na campanha ‘Fique Sabendo’ e no ambulatório de geriatria municipal de Presidente Prudente. Dos 198 indivíduos analisados, 12 (5,5%) apresentaram resultado reagente para Sífilis, destes, houve predomínio de mulheres (83,3%, n=10) com faixa etária dos 60 aos 69 anos (50%, n=6), com cor autodeclarada branca (41,6%, n=5). Quanto à escolaridade, 33,3% (n=4) dos reagentes afirmaram tempo de estudo de 4 a 7 anos, 50% (N=6) afirmaram viuvez. Em relação à acessibilidade dos testes, 66,6% (n=8) negaram histórico prévio de testagens e 58,3% (n=7) descobriram seus resultados reagentes pelo ambulatório de geriatria do município. Apesar da baixa porcentagem de infectados pela Sífilis, observou-se que esta população apresenta alta vulnerabilidade às ISTs, principalmente quanto à baixa percepção de risco para Sífilis e não utilização de preservativos, outros dados observados na pesquisa foram as diferentes tipologias sócio espaciais em diferentes campanhas do município. Conclui-se que Presidente Prudente segue padrões nacionais preconizados no controle a Sífilis Adquirida e que perfis de campanhas direcionadas ao público idoso podem se tornar efetivos impactos no combate à doença.