Sincronismo de liberação de potássio de resíduos de Urochloa ruziziensis e sua absorção por cultivares de algodoeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE |
Texto Completo: | http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1156 |
Resumo: | O potássio (K) não está associado a nenhuma estrutura orgânica, permitindo que ele seja aplicado na cultura antecessora em sistema de semeadura direta. O objetivo deste trabalho foi avaliar o sincronismo de liberação de K pela palhada de Urochloa ruziziensis e a sua absorção por cultivares de algodoeiro sob diferentes manejos de adubação potássica. O delineamento experimental foi em esquema fatorial 2x6 com cinco repetições, formado por duas cultivares de algodoeiro, uma precoce (FM 913GLT) e outra tardia (FM 983GLT) e o manejo do K: 0 K-SB - Sem K e sem braquiária; 0 K-CB - Sem K e com braquiária; 140 K na B -140 kg de K2O aplicado na braquiária; 70 K na B e 70 K no A- 70 kg K2O aplicado na braquiária e 70 kg de K2O no algodoeiro (30 DAE); - 140 K no A-SB- 70 kg de K2O aos 30 DAE e 70 kg K2O aos 45 DAE no algodoeiro sem braquiária; 140 K no A-CB- 70 kg de K2O aos 30 DAE e 70 kg K2O aos 45 DAE no algodoeiro com braquiária. A maior parte do K é liberada dos resíduos da braquiária (Urochloa ruziziensis) nos primeiros 30 dias após a dessecação da forrageira, havendo sincronismo com sua absorção pelo algodoeiro, mas sem efeito das cultivares de algodoeiro na recuperação do K lixiviado no perfil do solo. Em solos com baixo teor de K e de matéria orgânica a dose de K aplicado na espécie forrageira deve ser parcelada metade na forrageira e metade no algodoeiro para que não haja perda significativa em produtividade. Novos estudos devem ser realizados para elucidar o efeito negativo da presença da forrageira sobre o desenvolvimento do algodoeiro e encontrar formas alternativas de manejo uma vez que em solos leves e com baixa capacidade de retenção de água a cobertura do solo é fundamental para a sustentabilidade agrícola. |
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Sincronismo de liberação de potássio de resíduos de Urochloa ruziziensis e sua absorção por cultivares de algodoeiroSynchronism of potassium release from Urochloa ruziziensis residues and their uptake by cotton cultivarsGossypium hirsutum. Sistema de semeadura direta. Lixiviação.Gossypium hirsutum. Direct seeding system. Leaching.CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAO potássio (K) não está associado a nenhuma estrutura orgânica, permitindo que ele seja aplicado na cultura antecessora em sistema de semeadura direta. O objetivo deste trabalho foi avaliar o sincronismo de liberação de K pela palhada de Urochloa ruziziensis e a sua absorção por cultivares de algodoeiro sob diferentes manejos de adubação potássica. O delineamento experimental foi em esquema fatorial 2x6 com cinco repetições, formado por duas cultivares de algodoeiro, uma precoce (FM 913GLT) e outra tardia (FM 983GLT) e o manejo do K: 0 K-SB - Sem K e sem braquiária; 0 K-CB - Sem K e com braquiária; 140 K na B -140 kg de K2O aplicado na braquiária; 70 K na B e 70 K no A- 70 kg K2O aplicado na braquiária e 70 kg de K2O no algodoeiro (30 DAE); - 140 K no A-SB- 70 kg de K2O aos 30 DAE e 70 kg K2O aos 45 DAE no algodoeiro sem braquiária; 140 K no A-CB- 70 kg de K2O aos 30 DAE e 70 kg K2O aos 45 DAE no algodoeiro com braquiária. A maior parte do K é liberada dos resíduos da braquiária (Urochloa ruziziensis) nos primeiros 30 dias após a dessecação da forrageira, havendo sincronismo com sua absorção pelo algodoeiro, mas sem efeito das cultivares de algodoeiro na recuperação do K lixiviado no perfil do solo. Em solos com baixo teor de K e de matéria orgânica a dose de K aplicado na espécie forrageira deve ser parcelada metade na forrageira e metade no algodoeiro para que não haja perda significativa em produtividade. Novos estudos devem ser realizados para elucidar o efeito negativo da presença da forrageira sobre o desenvolvimento do algodoeiro e encontrar formas alternativas de manejo uma vez que em solos leves e com baixa capacidade de retenção de água a cobertura do solo é fundamental para a sustentabilidade agrícola.Potassium (K) is not associated with any organic structure, allowing it to be applied in the predecessor crop in direct seeding system. The objective of this work was to evaluate the timing of K release by Urochloa ruziziensis straw and its absorption by cotton cultivars under different managements of potassic fertilization. The experimental design was in a 2x6 factorial scheme with five replicates, consisting of two cotton cultivars, one early (FM 913GLT) and one late (FM 983GLT) and the management of K: 0 K-SB - Without K and without brachiaria; 0 K-CB - Without K and with brachiaria; 140 K in B -140 kg of K2O applied in the brachiaria; 70 K in B and 70 K in A-70 kg K2O applied in the bracharya and 70 kg of K2O in the cotton (30 DAE); - 140 K in A-SB- 70 kg of K2O at 30 DAE and 70 kg K2O at 45 DAE in cotton without brachiaria; 140 K in A-CB- 70 kg of K2O at 30 DAE and 70 kg K2O at 45 DAE in the cotton with brachiaria. Most of the potassium is released from the residues of Brachiaria (Urochloa ruziziensis) in the first 30 days after forage desiccation. There is a synchronism with the absorption by the cotton, but no effect of the cotton cultivars on the recovery of the leached potassium in the soil profile. In soils with low potassium and organic matter, the potassium dose applied to the forage species should be split in the forage and half in the cotton so that there is no significant loss of productivity. New studies should be conducted to highlight the negative effect of forage presence on cotton development and to find alternative forms of management since in light soils and with low water retention capacity the soil cover is fundamental for agricultural sustainability.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESPCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESFundação Agrisus - AgrisusUniversidade do Oeste PaulistaMestrado em AgronomiaBrasilUNOESTEMestrado em AgronomiaEcher, Fábio Rafaelhttp://lattes.cnpq.br/1055156892739409Rosolem, Ciro Antoniohttp://lattes.cnpq.br/572077587325952Bogiani, Julio Cesarhttp://lattes.cnpq.br/2124564195422694Tiritan, Carlos Sérgiohttp://lattes.cnpq.br/5115037871253293Peres, Vinicius José Souza2019-04-24T18:55:12Z2018-12-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPeres, Vinicius José Souza. Sincronismo de liberação de potássio de resíduos de Urochloa ruziziensis e sua absorção por cultivares de algodoeiro. 2018. 62f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, 2018.http://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/handle/jspui/1156porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTEinstname:Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)instacron:UNOESTE2019-04-25T04:00:13Zoai:bdtd.unoeste.br:jspui/1156Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.unoeste.br:8080/jspui/PUBhttp://bdtd.unoeste.br:8080/oai/requestbdtd@unoeste.bropendoar:2019-04-25T04:00:13Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNOESTE - Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)false |
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