Envelhecimento humano, velhice e grupos de terceira idade : a perspectiva dos facilitadores do Sesc/RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schmitz, Eduardo Danilo
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca de teses e dissertações da Universidade de Passo Fundo (BDTD UPF)
Texto Completo: http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/1034
Resumo: The demographic transition is a worldwide phenomenon through which, currently , the number of older people grows so fast . In developing countries like Brazil, however, the human aging happens in the midst of social inequality . Given this scenario, the pioneer of the SESC in Brazil, through the coexistence groups, the initiative that became an alternative to supply the lack of appropriate public policies for the elderly emerged. In Rio Grande do Sul SESC maintains 45 elderly community groups in Programa SESC Maturidade Ativa. A facilitator, who has a very important role-play for the development of this project, leads each group. In this context, the first objective of this research was to understand the constructed images of aging and old age, from the perspective of these group facilitators SESC / RS. The second objective was to identify the impact on the daily lives of the elderly by the facilitators recognized as resulting from the activities carried out by groups of coexistence. To achieve these goals, this research used a qualitative approach and the focus method. Five sessions of focus groups were conduced, involving 38 facilitators of SESC / RS. The results were presented in the form of two scientific productions, each to serve a purpose of the research. The first production showed that images of human aging and old age, from the perspective of facilitators are made in two categories: positive stereotypes, in which the understanding that old age is a stage to enjoy life and also synonymous with wisdom and experience emerged and negative stereotypes, which emerged in the association of old age with illness, loss disability, limitations and pain. The second production showed that facilitators recognize that the third age group affects the lives of seniors by promoting socialization inside and outside the group, new experiences, social identification, improving self-esteem and autonomy, and support in difficult times, promoting knowledge and cognitive development, providing joy and well-being by improving health and allowing the elderly feel useful. Therefore, elderly groups were consideres by the facilitators as important strategies that contribute to a dignified old age
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In Rio Grande do Sul SESC maintains 45 elderly community groups in Programa SESC Maturidade Ativa. A facilitator, who has a very important role-play for the development of this project, leads each group. In this context, the first objective of this research was to understand the constructed images of aging and old age, from the perspective of these group facilitators SESC / RS. The second objective was to identify the impact on the daily lives of the elderly by the facilitators recognized as resulting from the activities carried out by groups of coexistence. To achieve these goals, this research used a qualitative approach and the focus method. Five sessions of focus groups were conduced, involving 38 facilitators of SESC / RS. The results were presented in the form of two scientific productions, each to serve a purpose of the research. The first production showed that images of human aging and old age, from the perspective of facilitators are made in two categories: positive stereotypes, in which the understanding that old age is a stage to enjoy life and also synonymous with wisdom and experience emerged and negative stereotypes, which emerged in the association of old age with illness, loss disability, limitations and pain. The second production showed that facilitators recognize that the third age group affects the lives of seniors by promoting socialization inside and outside the group, new experiences, social identification, improving self-esteem and autonomy, and support in difficult times, promoting knowledge and cognitive development, providing joy and well-being by improving health and allowing the elderly feel useful. Therefore, elderly groups were consideres by the facilitators as important strategies that contribute to a dignified old ageA transição demográfica é um fenômeno mundial através do qual, atualmente, o número de pessoas idosas cresce de modo acelerado. Em países em desenvolvimento como o Brasil, no entanto, o envelhecimento humano acontece em meio à desigualdade social. Diante desse cenário, surgiu a iniciativa pioneira do Sesc no Brasil, através dos grupos de convivência, o que tornou-se uma alternativa para suprir a carência de políticas públicas adequadas para os idosos. No Rio Grande do Sul o Sesc mantém 45 grupos de convivência de idosos no Programa Sesc Maturidade Ativa. Cada um dos grupos é conduzido por um facilitador, o qual possui um papel fundamental para o desenvolvimento do referido projeto. Nesse contexto, o primeiro objetivo da presente pesquisa foi conhecer as imagens construídas de envelhecimento e velhice, na perspectiva dos facilitadores dos grupos de terceira idade do Sesc/RS. O segundo objetivo foi identificar as repercussões no viver cotidiano dos idosos reconhecidas pelos facilitadores como resultantes das atividades desenvolvidas por grupos de convivência. Para alcançar tais objetivos esta pesquisa utilizou a abordagem qualitativa e o método focal. Foram realizadas cinco sessões com grupos focais, totalizando a participação de 38 facilitadores do Sesc/RS. Os resultados foram apresentados na forma de duas produções científicas, cada uma para atender a um objetivo da pesquisa. A primeira produção mostrou que as imagens de envelhecimento humano e velhice, na perspectiva dos facilitadores, são constituídas em duas categorias: estereótipos positivos, na qual surgiu o entendimento de que a velhice é uma fase para aproveitar a vida e também sinônimo de sabedoria e experiência, e estereótipos negativos, na qual emergiu a associação de velhice com doença, perdas, incapacidade, limitações e dor. A segunda produção mostrou que os facilitadores reconhecem que o trabalho de grupos de terceira idade repercute na vida dos idosos promovendo a socialização dentro e fora do grupo, novas experiências, identificação social, melhorando a autoestima e autonomia, sendo um apoio em momentos difíceis, promovendo conhecimentos e o desenvolvimento cognitivo, proporcionando a alegria e o bem estar, melhorando a saúde e possibilitando que o idoso sinta-se útil. Portanto, os grupos de terceira idade, na ótica dos participantes do estudo, podem ser estratégias importantes que contribuem para uma velhice mais dignaMade available in DSpace on 2018-01-10T18:10:02Z (GMT). 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