Patogenicidade, esporulação e interação entre temperatura e período de molhamento foliar na intensidade da mancha foliar "olho-de-rã" em soja
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca de teses e dissertações da Universidade de Passo Fundo (BDTD UPF) |
Texto Completo: | http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/517 |
Resumo: | A mancha foliar "olho-de-rã" é uma doença que ocorre frequentemente na Argentina e está iniciando no Brasil nas últimas safras. Os objetivos desse estudo foram: confirmar a patogenicidade e avaliar a virulência de três raças de C. sojina em dois cultivares de soja BMX Magna e Bragg por meio dos Postulados de Koch, avaliar o tempo necessário para a germinação de conídios de C. sojina em diferentes temperaturas, com e sem presença de luz, afim de determinar os limiares térmicos inferior e superior, e a temperatura ótima para a germinação dos conídios, quantificar o efeito de diferentes concentrações de inóculo com e sem presença de um espalhante sobre a intensidade da doença em folíolos de soja do cultivar BMX Magna, quantificar a esporulação e diâmetro da colônia de três raças de C. sojina em cinco substratos, submetidos a dois regimes luminosos, fotoperíodo e escuro e determinar a temperatura e o período de molhamento foliar sobre a intensidade da mancha foliar "olho-de-rã" em soja. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Fitopatologia, em casa-de-vegetação e câmaras climatizadas da Universidade de Passo Fundo/RS. Comparando os sintomas da doença com as descrições da literatura e com o reisolamento do patógeno, seguido de sua caracterização morfológica, confirmou-se à identificação e patogenicidade de C. sojina isolada de folhas de soja. Avaliando a temperatura de germinação constatou-se que a temperatura ótima para a germinação de conídios de C. sojina é de 23 °C, sendo que a luz não influenciou na germinação. Avaliando a concentração de inóculo constatou-se que a concentração de 35.000 conídio/mL-1 com presença de um espalhante gera intensidade de doença que possibilita quantificações rápidas e precisas, podendo ser utilizada em futuros trabalhos de pesquisa. Quando avaliou-se a esporulação confirmou-se que as maiores esporulações de C. sojina são verificadas para os substratos STT e V8. Quando comparou-se fotoperíodo e escuro verifica-se que o primeiro apresenta maior esporulação de C. sojina. Em relação a temperatura e período de molhamento foliar observou-se que a temperatura ótima para a ocorrência de C. sojina é de 27 oC, representadas por equações polinomiais quadrática. A intensidade da doença aumenta linearmente à medida que o período de molhamento foliar aumenta, sendo 72 horas ideal para a ocorrência da mancha "olho-de-rã" |
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