IDOSOS FRAGILIZADOS COM SINTOMAS DEPRESSIVOS ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Sousa Falcão, Aline
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: da Silva Brito, Conceição, Marrocos Aristides Barbiero, Márcia, Rosa Gonçalves Leta, Patrícia, Lima de Sousa, Reuber, Silveira de Almeida Hammerschmidt, Karina, Elero Betiolli, Susanne, Lenardt, Maria Helena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/12029
Resumo: Introdução: a fragilidade física é uma condição multifatorial que possue potencial para afetar alguns aspectos da saúde dos idosos. Entre eles o de abalar a saúde mental, com o surgimento de sintomas depressivos. Objetivo: avaliar a fragilidade física de idosos com sintomas depressivos em acompanhamento na atenção primária à saúde. Métodos: trata-se de estudo quantitativo de corte transversal, desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde de Curitiba-Paraná (Brasil), com amostra composta por 389 idosos (≥ 60 anos). Realizou-se o prévio rastreio cognitivo, e coletaram-se os dados mediante questionário sociodemográfico, escala do Center for Epidemiologic Studies Depression (CES-D), e fenótipo da fragilidade física. Para as análises foram empregadas estatísticas descritivas. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o número 2918847. Resultados: dos 389 idosos, 103 (26,4%) possuíam sintomas depressivos, dos quais 75 (72,8%) eram do sexo feminino, de 60 a 69 anos (n=47; 45,6%), cor da pele autodeclarada branca (n=74; 71,8%), casados (n=39; 37,8%) e aposentados (n=59; 57,2%). Do total de idosos com sintomas depressivos, 19 (18,4%) eram frágeis, 63 (61,2%) pré-frágeis e 21 (20,4%) não frágeis. Conclusão: os resultados evidenciaram que entre os idosos com sintomas depressivos, houve predomínio do sexo feminino, aposentados e em condição de pré-fragilidade, no entanto, é considerável o quantitativo de idosos frágeis e com sintomas depressivos. Os dados sinalizam a necessidade de intervenções voltadas à gestão da fragilidade e aos idosos com sintomas depressivos da atenção primária à saúde. 
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