SENSIBILIDADE PLANTAR DE IDOSAS COM DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS OSTEOARTICULARES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trennepohl, Cátia
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Thum, Cristina, Costa, Dinara Hansen
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/10215
Resumo: Introdução: Doenças osteoarticulares propiciam desequilíbrios posturais, assim compreender as alterações de sensibilidade plantar em idosos com doenças osteoarticulares e fundamental na prevenção de maiores agravos ao equilíbrio. Objetivo: Descrever as alterações de sensibilidade plantar em idosas com diagnóstico de doenças osteoarticulares. Métodos: Trata-se de estudo observacional, descritivo e quantitativo, com idosas da comunidade diagnosticadas com doenças osteoarticulares. A coleta de dados ocorreu de janeiro a fevereiro de 2018, no munícipio de Panambi-RS, através de questionário sobre dados de saúde. A sensibilidade plantar foi avaliada através estesiômetro Semmes-Weintein, em nove regiões plantares e registrado o primeiro monofilamento sentido em cada local plantar. A análise estatística foi feita através de frequências absolutas e relativas, média e desvio padrão. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Cruz Alta nº 2.386.155 e todas idosas assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: participaram da pesquisa 11 idosas, com idade média de 70(DP±4,86) anos, todas com diagnóstico de artrite e/ou artrose. O local mais acometido foram os joelhos, com 7 (63,6%) idosas. Relataram dor nos membros inferiores, 10 (90,9%) idosas. A prática de exercícios físicos foi mencionada por 4 (36,4%) idosas, enquanto que 9 (81,8%) afirmaram não ter sofrido queda(s) no último ano. Na análise da sensibilidade plantar do pé direito, 4 (36,4%) idosas apresentavam diminuição da sensibilidade em todas as regiões avaliadas. No pé esquerdo, 7 (63,6%) participantes mostraram perda sensitiva em todas os locais plantar. A região com maior perda de sensibilidade plantar foi o calcâneo, no qual todas idosas apresentaram perda sensitiva. Conclusões: portanto a prática de exercícios físicos é necessária em idosos com doenças osteoarticulares, seja para atenuar a sintomatologia, como para prevenir perdas funcionais. O calcâneo mostrou-se como a região com maior redução da sensibilidade plantar, assim como o pé esquerdo, demonstrando a importância de intensificar a atenção aos idosos com doenças osteoarticulares, pois a associação desta patologia e a diminuição da sensibilidade plantar inerente ao envelhecimento podem prejudicar o controlepostural e propiciar maior risco de quedas. 
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