PREVALÊNCIA DE POLIMEDICAÇÃO E MEDICAMENTOS MAIS PRESCRITOS EM IDOSOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares Lima Trajano, Eduardo
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Aurélio dos Santos Silva, Marco, Alexsandra da Silva Neto Trajano, Larissa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13578
Resumo: INTRODUÇÃO: A polimedicação é uma condição comum entre os idosos e está associada ao aumento dos custos de saúde, devido a maior mortalidade, quedas e taxas de hospitalizações; a reações adversas a medicamentos e a não adesão ao uso de medicamentos. OBJETIVO: analisar a prevalência de polimedicação e os medicamentos mais prescritos em idosos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. As bases de dados utilizadas foram o National Library of Medicine (PubMed) e o Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando os descritores “polypharmacy”, “elderly” e “prevalence”, com o operador booleano “AND”. Foram incluídos estudos publicados em 2020 e 2021. Foram excluídos artigos de revisão de literatura, realizados com indivíduos abaixo dos 60 anos e artigos duplicados. RESULTADOS: Um total de 34 artigos foram selecionados e o texto completo foi analisado. Os estudos analisados mostraram que a polimedicação variou entre 21% e 93,3%, sendo que em 14 estudos a porcentagem de polimedicação foi menor que 50%, em 10 estudos a porcentagem variou entre 50 e 70% e em 10 estudos a ocorrência de polimedicação foi maior que 70%. Os estudos mostraram que os medicamentos mais prescritos são os anti-hipertensivos, cardiovasculares, hipolipemiantes, antiúlcera e os psicofármacos. Além disso, muitos estudos relataram um alto índice de prescrição de medicamentos potencialmente inadequados. CONCLUSÃO: A polimedicação é uma condição de alta prevalência na população idosa. A identificação de medicamentos mais prescritos são importantes para identificar e monitorar grupos de idosos mais vulneráveis à polimedicação ou à prescrição de medicamentos potencialmente inadequados.
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