ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS EM NONAGENÁRIOS E CENTENÁRIOS DURANTE O ISOLAMENTO SOCIAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sulzbach, Cintia Cristina
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Martins, Renata Breda, Gazola, Antonia Angeli, Bós, Angelo José Gonçalves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/11950
Resumo: Introdução: A pandemia por COVID-19 demandou uma restrição social principalmente à população de risco como os longevos (≥ 90 anos), o que é um fator de risco para o desenvolvimento de alterações gastrointestinais, comuns em nonagenários e centenários. Objetivos: Descrever a prevalência de alterações gastrointestinais em nonagenários e centenários durante a pandemia por COVID-19. Métodos: Estudo transversal e observacional envolvendo participantes do projeto Atenção Multiprofissional ao Longevo, avaliados por telefone no período de março a agosto de 2020. As variáveis investigadas foram características sociodemográficas e de hábitos alimentares e mudança de sintomas gastrointestinais durante a pandemia.  Foram calculadas frequências e média para descrição. Resultados: Participaram da pesquisa 59 nonagenários e centenários, a maioria mulheres (77%) com média de 96,0±3,8 anos, brancos (76%), viúvas (73%), residindo com acompanhante (81%). Quanto à saúde em geral, 51% considerou ótima/boa (n=30). Em 59% (n=35) referiram ter algum sintoma no trato digestório antes da pandemia. A maior parte (93%, n=55) afirmou não ter mudanças no trato digestório durante a pandemia. Em relação à consistência das fezes, 44% referiu fezes normais (n=26). Um quarto dos participantes relatou constipação (n=15). A constipação foi mais frequente entre os participantes que consumiam <1litro/dia (44%) dos que consumiam mais (35%, p=0.3722). Conclusão: Os longevos avaliados não tiveram mudanças frequentes nos sintomas gastrointestinais durante a pandemia do COVID-19.  Constipação foi o sintoma mais comum, relacionada com o consumo de água. Menor mobilidade também está relacionada ao aumento da constipação.
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