Como idosos hipertensos e diabéticos que moram sozinhos cuidam desses agravos?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schmitz, Natália Viega de Souza
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Fajardo, Ananyr Porto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/5776
Resumo: Atualmente, observa-se, com o aumento da expectativa de vida, um crescimento exponencial da proporção de pessoas idosas. A taxa de fecundidade diminuiu e, com os novos arranjos familiares, o número de idosos que moram sozinhos no Brasil mais do que duplicou entre 1992 e 2012, segundo dados mais recentes. Paralelamente, doenças crônicas, como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, atingem essa população em grande escala, constituindo fator de risco fundamental para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os idosos requerem proteção e um olhar atento das políticas públicas e dos serviços de saúde, portanto, passa a ser necessário conhecer sua realidade de vida. Esta investigação objetivou conhecer como idosos hipertensos e diabéticos inscritos no Sistema de Acompanhamento e Cadastramento de Pacientes Hipertensos e Diabéticos do Sistema de Informações do Serviço de Saúde Comunitária, que vivem sozinhos no território adscrito da Unidade de Saúde Vila Floresta/Grupo Hospitalar Conceição, em Porto Alegre, RS, cuidam desses agra¬vos, tendo sido identificados vinte possí¬veis participantes. Foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, exploratória, cujos dados foram coletados mediante entrevistas semiestruturadas com oito indivíduos. Foram constituídas quatro categorias de análise relacionadas ao autocuidado: rede de apoio, principalmente acionando família e alguns serviços na comunidade, atividades da vida diária, desenvolvidas pelos próprios indivíduos e com auxílio de familiares, estilo de vida, destacando-se a dieta e a realização de caminhadas, terapêutica medicamentosa, evidenciando polifarmácia. Em vista dos resultados, considera-se necessário desenvolver novas estratégias políticas e ações educativas para fortalecimento do autocuidado voltado à prevenção e à promoção da saúde, potencializando as habilidades e os desejos dos sujeitos envolvidos.
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