Envelhecer no mundo contemporâneo: oportunidades e incertezas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaro, Fausto
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/6081
Resumo: O envelhecimento pode ser analisado pelo prisma do aumento demográfico, como por exemplo, quando se projeta que em 2050 a população idosa será de cerca de 2 bilhões de indivíduos. Este número traduz a profunda alteração demográfica que se registra em todas as regiões do planeta. Entretanto, a população mais idosa se concentra atualmente nas zonas mais desenvolvidas, sendo os países europeus os que se encontram no grupo dos mais envelhecidos. As causas diretas desta evolução demográfica se vinculam à melhoria das condições de vida e ao progresso da medicina. Mas viver mais anos não parece ser suficiente para aumentar o bem-estar e a felicidade humana. Viver mais anos só faz sentido se o aumento de longevidade for acompanhado de qualidade de vida. Um dos aspectos que influencia a longevidade são as atitudes das pessoas, que podem ser definidas como estados internos que predispõem para reações positivas ou negativas a respeito das coisas, dos outros e de si próprio. As atitudes negativas constituem uma importante barreira à qualidade de vida, podendo igualmente contribuir para estados depressivos. As atitudes positivas influem bastante na qualidade de vida e na própria longevidade.
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