QUANTO TEMPO NO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO PODE PREDIZER MEDO DE CAIR E QUEDAS EM IDOSOS?
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) |
Texto Completo: | http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13587 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O medo de cair e o histórico de quedas são situações frequentes em idosos, que podem ser agravadas pelo comportamento sedentário (CS). OBJETIVO: Estabelecer valores de corte no CS que discriminassem quedas e medo de cair em idosos e verificar a associação entre estas condições. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal que incluiu 308 idosos comunitários. O CS foi avaliado pelo Questionário Internacional de Atividade Física. Os desfechos foram histórico de quedas nos últimos 12 meses e medo de cair (mais de 23 pontos na Falls Efficacy Scale-International). Os pontos de corte no CS foram estabelecidos conforme os valores de sensibilidade e especificidade avaliados pela Receiver Operating Characteristic Curves (ROC). Para verificar a associação entre o CS e o medo em cair e o histórico de quedas, utilizou-se a regressão logística multivariável. RESULTADOS: Os pontos de corte encontrados foram > 4,1 [AUC: 0,59 (IC 95%: 0,53-0,65)] e > 3,9 horas/dia [AUC: 0,58 (IC 95%: 0,52-0,64)] para o medo de cair e histórico de quedas, respectivamente. Os idosos com medo de cair tinham 1,71 (IC 95%: 1,03; 2,84) e 1,75 (IC 95%: 1,06; 2,89) maiores chances de ter medo de cair e de sofrer quedas, respectivamente. CONCLUSÃO: Valores superiores a 4,1 e 3,9 horas/dia em CS aumentam as chances de o idoso desenvolver medo de cair e sofrer quedas. Estes resultados podem contribuir para o desenvolvimento de protocolos de reabilitação por profissionais da saúde, bem como, estratégias para reduzir o CS em idosos promovidas através de políticas públicas. |
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