Quem é Barbara? A envelhescência na mídia impressa feminina brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcelja, Karen Grujicic
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/997
Resumo: Hoje, é perfeitamente possível chegar à meia-idade em plena forma física, no auge da carreira e, muitas vezes, com a consciência de estar na melhor fase de suas vidas. Para as mulheres, essa “nova maturidade” é vista diariamente nas ruas e nos meios de comunicação com quebra de paradigmas de comportamento como o uso de decotes e roupas coladas ao corpo, o relacionamento com homens mais jovens e a continuidade na elaboração de projetos nas mais diferentes áreas da vida, entre muitos outros. A imprensa feminina brasileira, no entanto, ainda encontra dificuldades para acompanhar esse novo perfil de mulher madura. Quando ganha espaço, frequentemente a meia-idade é representada por modelos cujas imagens são manipuladas digitalmente ou temas que nem sempre são fieis à realidade da mulher mais velha, como cuidados com o bebê ou dicas para seduzir um namorado. A partir da constatação de que havia boas oportunidades em um nicho ainda não atendido pelo mercado editorial, a Editora Símbolo, de São Paulo, lançou, em 1996, a revista Barbara. Pela primeira vez na história da imprensa feminina brasileira, uma revista não apenas dava atenção e autoestima às mulheres com idades entre 40-50 anos como as colocava nas capas e nos editoriais. Em 2001, quando completava seu quinto ano, Barbara deixou de circular, vencida pelas regras do mercado e pelas dificuldades de a própria mulher assumir seu envelhecimento. A lacuna deixada pela revista só voltou a ser preenchida em novembro de 2009, com o seu relançamento.
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spelling Quem é Barbara? A envelhescência na mídia impressa feminina brasileiraWho is Barbara? Aging in Brazilian feminine pressHoje, é perfeitamente possível chegar à meia-idade em plena forma física, no auge da carreira e, muitas vezes, com a consciência de estar na melhor fase de suas vidas. Para as mulheres, essa “nova maturidade” é vista diariamente nas ruas e nos meios de comunicação com quebra de paradigmas de comportamento como o uso de decotes e roupas coladas ao corpo, o relacionamento com homens mais jovens e a continuidade na elaboração de projetos nas mais diferentes áreas da vida, entre muitos outros. A imprensa feminina brasileira, no entanto, ainda encontra dificuldades para acompanhar esse novo perfil de mulher madura. Quando ganha espaço, frequentemente a meia-idade é representada por modelos cujas imagens são manipuladas digitalmente ou temas que nem sempre são fieis à realidade da mulher mais velha, como cuidados com o bebê ou dicas para seduzir um namorado. A partir da constatação de que havia boas oportunidades em um nicho ainda não atendido pelo mercado editorial, a Editora Símbolo, de São Paulo, lançou, em 1996, a revista Barbara. Pela primeira vez na história da imprensa feminina brasileira, uma revista não apenas dava atenção e autoestima às mulheres com idades entre 40-50 anos como as colocava nas capas e nos editoriais. Em 2001, quando completava seu quinto ano, Barbara deixou de circular, vencida pelas regras do mercado e pelas dificuldades de a própria mulher assumir seu envelhecimento. A lacuna deixada pela revista só voltou a ser preenchida em novembro de 2009, com o seu relançamento.Nowadays, it is perfectly possible to be in middle-age in a good shape, in the top of a career and, many times, conscious of being in the best years of a lifetime. For women, this “new maturity” can be found everyday in streets, in media and in the breaking of standards of behaviour such as the use of low-necked and tight dresses, the relationships with younger men and the continuity of projects in the most different aspects of life, among others. The Brazilian feminine press, however, still finds it hard to follow this new profile of mature women. When maturity is broached, it is usually portrayed either by models whose images are digitally edited or by subjects which, most of the times, do not belong anymore to the quotidian of an older woman, like baby care or tips to seduce a boyfriend. From the verification that there were good opportunities in a field still not explored by the publishing market, the Editora Símbolo, from São Paulo, launched, in 1996, Barbara. It was the first time in the history of Brazilian feminine press that a magazine not only gave attention and self-esteem to women between 40 and 50 years old but also showed them in the cover and editorials. In 2001, when Barbara was about to complete its fifth anniversary, it was not viable anymore, due to the rules of market and the difficulties of women to face their own aging process. The gap left by Barbara was only fulfilled in November 2009, when it was relaunched.Editora UPF2012-05-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresRevisão de literaturaapplication/pdfhttp://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/99710.5335/rbceh.2012.997Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano; v. 7, supl. (2010)2317-66951679-7930reponame:Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)instname:Universidade de Passo Fundo (UPF)instacron:UPFporhttp://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/997/1744http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/997/pdfMarcelja, Karen Grujicicinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-08T14:05:35Zoai:seer.upf.br:article/997Revistahttp://www.upf.br/seer/index.php/rbcehhttp://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/oairbceh@upf.br||pasqualotti@upf.br2317-66951679-7930opendoar:2022-11-08T14:05:35Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) - Universidade de Passo Fundo (UPF)false
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