OXIDO NÍTRICO COMO BIOMARCADOR ASSOCIADO A HIPERTENSÃO ARTERIAL EM IDOSOS RIBEIRINHOS DA AMAZÔNIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bonotto, Nathália Cardoso de Afonso
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Barbisan, Fernanda, Maia-Ribeiro, Ednea Aguiar, Ribeiro, Euler Esteves, Turra, Bárbara Osmari, da Cruz, Ivana Beatrice Mânica
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/10274
Resumo: Introdução: Células endoteliais sintetizam o óxido nítrico (ON), responsável pelo relaxamento e contração da parede arterial. A disfunção endotelial contribui para um desbalanço na produção de ON, e pode contribuir com o desenvolvimento de vários fatores de risco de doenças cardiovasculares como a hipertensão arterial sistêmica (HAS), que está relaciona com a idade, por isso apresenta maior prevalência em idosos, bem como o aumento no estresse oxidativo. Objetivos: Analisar a relação entre ON, um biomarcador plasmático do estresse oxidativo, com os níveis elevados de pressão arterial sistêmica em idosos ribeirinhos da Amazônia. Metodologia: Selecionou-se 593 idosos (275 homens, 318 mulheres), inseridos na Estratégia de Saúde da Família (ESF-SUS) do município de Maués-AM com idade média de 72,28 ± 8,05 anos. Foi aplicada entrevista estruturada para avaliar a história clínica e estilo de vida. O aferimento da pressão arterial sistólico-diastólica (PAS/PAD), foi realizada por dois profissionais da saúde em dois momentos distintos, seguindo as instruções da V Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Os níveis de ONp foram medidos através da quantificação plasmática espectrofotométrica dos níveis de nitrato e nitrito. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria, Resultados: Os níveis médios de ON foram de 32,82 ± 26,46 mmol/mL. Foi usado o valor do percentil 75 para comparação entre hipertensão grupo homens (41 mmol/mL) e mulheres (45 mmol/mL). Nos homens os níveis elevados de PAS (> 140 mm/Hg) foram associados a níveis elevados de ON, independente da idade, história de hipertensão, diabetes, obesidade e outras doenças cardiovasculares. Nas mulheres esta associação não foi observada. Conclusão: Os resultados sugerem que níveis elevados de ON podem indicar em homens idosos com HAS não controlada, independente de outros fatores de risco cardiovascular.
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