MEDO DE CAIR E QUEDAS EM IDOSOS UM ESTUDO LONGITUDINAL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) |
Texto Completo: | http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/10209 |
Resumo: | O envelhecimento gera modificações físicas, psicológicas e sociais, para além de doenças crônicas e degenerativas que proporcionam agravos de saúde, que muitas vezes contribuem para fatores de risco de quedas¹. As quedas são consideradas uma das principais causas de morbidades, perda da capacidade funcional, institucionalização e até a morte, no entanto, o medo de cair é outro fator que contribui para diminuição da confiança e potencializa as limitações². Os programas de extensão universitária são uma alternativa para a prática de atividade física para a população idosa que visa uma melhora da qualidade de vida, prevenção de doenças, aumento das capacidades funcionais e independência. O objetivo do estudo foi comparar o medo de cair e a ocorrência de quedas em idosos participantes de um programa de extensão universitária em atividade física ao longo de quatro anos. A pesquisa caracteriza-se como quase-experimental e longitudinal. A amostra foi composta por 68 idosos, divididos em dois grupos, G1- caidores (n=13, idade média 73,54±9,22), idosos com histórico de quedas e G2-não caidores (n=55, idade média 69,35±6,35) sem histórico de quedas nos últimos 6 meses. Para comparação das médias utilizou-se o teste t para amostras dependentes e independentes com índice de significância (p≤0,05) e cálculo de frequência, com o SPSS 21.0 (Comitê de ética nº. 21.629). Os dados foram coletados através de questionários pré-intervenção (início do ano) e pós-intervenção (final do ano), abrangendo a ocorrência de quedas e o questionário Falls Efficacy Scale Internacional (FES-I), para avaliar o risco de quedas. Foi possível identificar que, quanto ao medo de quedas, houve diferença estatisticamentesignificante (p≤0,021) entre grupos na primeira pré-intervenção (pré-2014), mas essa alteração não se manifestou ao longo dos anos. Em relação ao G1 e G2 no pré-2014 e pós2017, não foi identificada alterações em relação ao medo de quedas, assim mantendo-se ao longo do tempo. Mas foram identificadas as situações que mais aumentaram o medo nos idosos quanto a queda, destacando-se aquelas mais complexas e desafiadoras quanto aos obstáculos externos. |
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