AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DA DOR DURANTE A QUARENTENA ENTRE IDOSOS DE UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soeiro, Eric Lins
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Araújo, Ana Beatriz Tavares, da Silva, Arilson Lima, Rosa, Armando da Silva, Silva, Clara Danielly Campos de Carvalho, da Conceição, Moisés Felipe Silva, Lima, Rondinei Silva, Charone, Cynthia Cyllene de Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/11979
Resumo: Introdução: Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), até 50% dos idosos provenientes da comunidade apresenta problemas dolorosos importantes. Logo, desafios assistenciais se impõem, já que idosos são suscetíveis a desequilíbrios sociais. Assim, é válido o rastreio durante isolamento social. Objetivo: Verificar a percepção dolorosa em idosos de uma instituição de referência sobre envelhecimento saudável durante o isolamento social devido ao COVID-19. Métodos: Estudo transversal descritivo com 799 indivíduos, baseado no telemonitoramento de idosos (≥60 anos) participantes do serviço de geriatria e gerontologia do Grupo Cynthia Charone, mediante anuência assinada e os preceitos éticos da pesquisa. Resultados: Verificou-se que, do total de pacientes, 225 apresentaram dor no cotidiano às vezes (20%) ou frequentemente (9,6%) e 199 tiveram seu nível de dor estratificado em 1-3 (2,3%), 4-5 (11,5%), 6-8 (16,8%) ou 9-10 (2,3%). Quanto à realização de atividades sem ajuda, 86,4% afirmam ter dificuldade, sendo que 76,5% assinalaram “frequentemente”. Quanto à dor ao levantar ou subir escadas 30,4% referiram dor às vezes (10,8%) ou frequentemente (19,6%). Por fim, 77,2% dos individuos referiu que manteve a saúde estável durante o isolamento social, enquanto 17,1% referiu piora. Conclusão: Observou-se que parcela considerável de pacientes do Grupo Cinthya Charone apresentou queixas de dor, predominantemente de nível intermediário a alto (4-8), sendo que a maioria referiu manutenção ou piora dos sintomas durante o isolamento social com a redução das atividades multiprofissionais. Assim, deve-se atentar para sintomas álgicos e estratégias de combate, já que interferem significativamente na qualidade de vida do idoso.
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