Estilo de vida e indicadores antropométricos de idosas praticantes de atividade física

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Oliveira, David Michel
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Lopes, Marina Candida, Santos, Daniel dos, Villela, Edlaine Faria de Moura
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/5924
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar o estilo de vida e a antropometria de idosas do projeto Geração 60+, de Sacramento, Minas Gerais. Participaram vinte idosas praticantes de atividades físicas com idade média de 68±9 anos. Por intermédio de questionário, foram coletados dados sociodemográficos, históricos e antecedentes familiares de doenças, sintomas clínicos, estilo de vida e conhecimento sobre atividade física, tipo e frequência das atividades realizadas. As variáveis antropométricas coletadas foram o índice de massa corpórea (IMC) e relação cintura quadril (RCQ). Empregou-se estatística descritiva para análise dos dados. Observou-se que 55% das idosas eram casadas, 85% aposentadas e 75% tinham baixo nível de escolaridade. O histórico de doenças crônicas degenerativas referiu 50% maternas e 30% paternas. As participantes apresentaram sintomas de alguma doença, 85% visitavam periodicamente o médico e usavam medicamentos. As idosas eram não fumantes e 85% não consumiam álcool. Realizavam as principais refeições e 25% faziam dieta. Observou-se prevalência (70%) para a prática de atividade física mais de três vezes por semana, durante 1 hora. Informaram não saber a diferença entre atividade física e exercício físico, mas reconheceram a sua importância para a saúde, 85% foram influenciadas por profissionais de saúde a realizar atividades físicas. A maioria das idosas apresentou IMC acima dos valores de referência e todas estavam com RCQ acima da normalidade. Apesar de a maioria demonstrar comportamentos preventivos e saudáveis, seus indicadores antropométricos refletiram risco à saúde. Existe uma necessidade de ações mais efetivas no projeto e de estratégias de educação em saúde, especialmente para a população de baixa escolaridade.
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