ANÁLISE DA RACIONALIDADE DA RELAÇÃO MUNICIPAL DE MEDICAMENTOS DE PELOTAS QUANTO A UTILIZAÇÃO DA HIDROXICLOROQUINA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Radin, Vanessa
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Radin, Jaqueline, Gonçalves Bós, Ângelo José, Devos Barlem, Edison Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13546
Resumo: INTRODUÇÃO: A emergência da pandemia da Covid-19, bem como a falta de tratamento eficaz, culminou no reposicionamento de medicamentos, como a hidroxicloroquina (HQ). Porém, a ciência já demonstrou a falta de eficácia desse medicamento contra o SARS-CoV-2, além de orientar sobre cautela na prescrição e/ou descontinuação, principalmente em pacientes idosos (60 anos ou mais). Algumas consequências como o prolongamento do intervalo QT, arritmia e hipoglicemia foram associadas ao uso da HQ durante o tratamento da Covid-19. Assim, percebe-se a oportunidade de analisar a racionalidade da Relação Municipal de Medicamentos, do município de Pelotas (RS), ao contemplar o uso da HQ. OBJETIVO: Analisar as interações medicamentosas potencialmente perigosas (IMPP) entre os medicamentos da REMUME de Pelotas (RS), com a HQ; além de classificá-los como Medicamentos Potencialmente Inapropriados para Idosos (MPIs). MÉTODOS: Para identificação de IMPP foi utilizado o website “drugs.com” e, para identificação de MPIs os Critérios de Beers (2019). Os medicamentos identificados foram categorizados em: medicamentos de uso contínuo e medicamentos para tratamento de curta duração, como os antimicrobianos. RESULTADOS: A REMUME de Pelotas conta com 158 medicamentos. Foram identificadas 32 IMPP com a HQ, sendo 17 envolvendo medicamentos de uso contínuo e 14 de curta duração. Entre os MPIs envolvidos nas IMPP, 9 foram medicamentos de uso contínuo e 2 para tratamento de curta duração. CONCLUSÃO: O conhecimento das IMPP e os MPIs envolvidos podem contribuir para a prevenção de danos relacionados a esses medicamentos, além conscientizar sobre a importância do manejo adequado de medicamentos durante a Covid-19.
id UPF-3_a6f363b21803b0c95b189667f1d709aa
oai_identifier_str oai:seer.upf.br:article/13546
network_acronym_str UPF-3
network_name_str Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
repository_id_str
spelling ANÁLISE DA RACIONALIDADE DA RELAÇÃO MUNICIPAL DE MEDICAMENTOS DE PELOTAS QUANTO A UTILIZAÇÃO DA HIDROXICLOROQUINAINTRODUÇÃO: A emergência da pandemia da Covid-19, bem como a falta de tratamento eficaz, culminou no reposicionamento de medicamentos, como a hidroxicloroquina (HQ). Porém, a ciência já demonstrou a falta de eficácia desse medicamento contra o SARS-CoV-2, além de orientar sobre cautela na prescrição e/ou descontinuação, principalmente em pacientes idosos (60 anos ou mais). Algumas consequências como o prolongamento do intervalo QT, arritmia e hipoglicemia foram associadas ao uso da HQ durante o tratamento da Covid-19. Assim, percebe-se a oportunidade de analisar a racionalidade da Relação Municipal de Medicamentos, do município de Pelotas (RS), ao contemplar o uso da HQ. OBJETIVO: Analisar as interações medicamentosas potencialmente perigosas (IMPP) entre os medicamentos da REMUME de Pelotas (RS), com a HQ; além de classificá-los como Medicamentos Potencialmente Inapropriados para Idosos (MPIs). MÉTODOS: Para identificação de IMPP foi utilizado o website “drugs.com” e, para identificação de MPIs os Critérios de Beers (2019). Os medicamentos identificados foram categorizados em: medicamentos de uso contínuo e medicamentos para tratamento de curta duração, como os antimicrobianos. RESULTADOS: A REMUME de Pelotas conta com 158 medicamentos. Foram identificadas 32 IMPP com a HQ, sendo 17 envolvendo medicamentos de uso contínuo e 14 de curta duração. Entre os MPIs envolvidos nas IMPP, 9 foram medicamentos de uso contínuo e 2 para tratamento de curta duração. CONCLUSÃO: O conhecimento das IMPP e os MPIs envolvidos podem contribuir para a prevenção de danos relacionados a esses medicamentos, além conscientizar sobre a importância do manejo adequado de medicamentos durante a Covid-19.Editora UPF2022-05-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttp://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/1354610.5335/rbceh.v18i3.13546Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano; v. 18 n. 3 (2021): Resumos da 23ª Jornada da SBGG-RS2317-66951679-7930reponame:Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)instname:Universidade de Passo Fundo (UPF)instacron:UPFporhttp://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13546/114116442Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humanohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRadin, VanessaRadin, JaquelineGonçalves Bós, Ângelo JoséDevos Barlem, Edison Luiz2022-06-05T23:15:15Zoai:seer.upf.br:article/13546Revistahttp://www.upf.br/seer/index.php/rbcehhttp://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/oairbceh@upf.br||pasqualotti@upf.br2317-66951679-7930opendoar:2022-06-05T23:15:15Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) - Universidade de Passo Fundo (UPF)false
dc.title.none.fl_str_mv ANÁLISE DA RACIONALIDADE DA RELAÇÃO MUNICIPAL DE MEDICAMENTOS DE PELOTAS QUANTO A UTILIZAÇÃO DA HIDROXICLOROQUINA
title ANÁLISE DA RACIONALIDADE DA RELAÇÃO MUNICIPAL DE MEDICAMENTOS DE PELOTAS QUANTO A UTILIZAÇÃO DA HIDROXICLOROQUINA
spellingShingle ANÁLISE DA RACIONALIDADE DA RELAÇÃO MUNICIPAL DE MEDICAMENTOS DE PELOTAS QUANTO A UTILIZAÇÃO DA HIDROXICLOROQUINA
Radin, Vanessa
title_short ANÁLISE DA RACIONALIDADE DA RELAÇÃO MUNICIPAL DE MEDICAMENTOS DE PELOTAS QUANTO A UTILIZAÇÃO DA HIDROXICLOROQUINA
title_full ANÁLISE DA RACIONALIDADE DA RELAÇÃO MUNICIPAL DE MEDICAMENTOS DE PELOTAS QUANTO A UTILIZAÇÃO DA HIDROXICLOROQUINA
title_fullStr ANÁLISE DA RACIONALIDADE DA RELAÇÃO MUNICIPAL DE MEDICAMENTOS DE PELOTAS QUANTO A UTILIZAÇÃO DA HIDROXICLOROQUINA
title_full_unstemmed ANÁLISE DA RACIONALIDADE DA RELAÇÃO MUNICIPAL DE MEDICAMENTOS DE PELOTAS QUANTO A UTILIZAÇÃO DA HIDROXICLOROQUINA
title_sort ANÁLISE DA RACIONALIDADE DA RELAÇÃO MUNICIPAL DE MEDICAMENTOS DE PELOTAS QUANTO A UTILIZAÇÃO DA HIDROXICLOROQUINA
author Radin, Vanessa
author_facet Radin, Vanessa
Radin, Jaqueline
Gonçalves Bós, Ângelo José
Devos Barlem, Edison Luiz
author_role author
author2 Radin, Jaqueline
Gonçalves Bós, Ângelo José
Devos Barlem, Edison Luiz
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Radin, Vanessa
Radin, Jaqueline
Gonçalves Bós, Ângelo José
Devos Barlem, Edison Luiz
description INTRODUÇÃO: A emergência da pandemia da Covid-19, bem como a falta de tratamento eficaz, culminou no reposicionamento de medicamentos, como a hidroxicloroquina (HQ). Porém, a ciência já demonstrou a falta de eficácia desse medicamento contra o SARS-CoV-2, além de orientar sobre cautela na prescrição e/ou descontinuação, principalmente em pacientes idosos (60 anos ou mais). Algumas consequências como o prolongamento do intervalo QT, arritmia e hipoglicemia foram associadas ao uso da HQ durante o tratamento da Covid-19. Assim, percebe-se a oportunidade de analisar a racionalidade da Relação Municipal de Medicamentos, do município de Pelotas (RS), ao contemplar o uso da HQ. OBJETIVO: Analisar as interações medicamentosas potencialmente perigosas (IMPP) entre os medicamentos da REMUME de Pelotas (RS), com a HQ; além de classificá-los como Medicamentos Potencialmente Inapropriados para Idosos (MPIs). MÉTODOS: Para identificação de IMPP foi utilizado o website “drugs.com” e, para identificação de MPIs os Critérios de Beers (2019). Os medicamentos identificados foram categorizados em: medicamentos de uso contínuo e medicamentos para tratamento de curta duração, como os antimicrobianos. RESULTADOS: A REMUME de Pelotas conta com 158 medicamentos. Foram identificadas 32 IMPP com a HQ, sendo 17 envolvendo medicamentos de uso contínuo e 14 de curta duração. Entre os MPIs envolvidos nas IMPP, 9 foram medicamentos de uso contínuo e 2 para tratamento de curta duração. CONCLUSÃO: O conhecimento das IMPP e os MPIs envolvidos podem contribuir para a prevenção de danos relacionados a esses medicamentos, além conscientizar sobre a importância do manejo adequado de medicamentos durante a Covid-19.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-05-22
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13546
10.5335/rbceh.v18i3.13546
url http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13546
identifier_str_mv 10.5335/rbceh.v18i3.13546
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/13546/114116442
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2022 Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora UPF
publisher.none.fl_str_mv Editora UPF
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano; v. 18 n. 3 (2021): Resumos da 23ª Jornada da SBGG-RS
2317-6695
1679-7930
reponame:Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
instname:Universidade de Passo Fundo (UPF)
instacron:UPF
instname_str Universidade de Passo Fundo (UPF)
instacron_str UPF
institution UPF
reponame_str Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
collection Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) - Universidade de Passo Fundo (UPF)
repository.mail.fl_str_mv rbceh@upf.br||pasqualotti@upf.br
_version_ 1748937894349766656