FORÇA DA MÃO: UM PREDITOR DE SOBREVIDA EM NONAGENÁRIOS E CENTENÁRIOS DO PROJETO AMPAL
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) |
Texto Completo: | http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/12012 |
Resumo: | Introdução: Nonagenários e centenários são vulneráveis à fragilidade e perdas funcionais com menor sobrevida. A força de preensão palmar (FPP) é uma ferramenta simples, não invasiva para avaliar força muscular preditora de fragilidade. Objetivo: Estudar a relação entre FPP e sobrevida em nonagenários e centenários brasileiros. Método: Estudo longitudinal, observacional e analítico avaliou (visita domiciliar) e acompanhou (por telefone) nonagenários e centenários do Projeto Atenção Multiprofissional ao Longevo (AMPAL) entre 2016 e 2019. Pelo Consenso Europeu de Sarcopenia FPP foi categorizada em boa (>12Kgf mulheres, >18Kgf homens) ou ruim. O número de meses entre a primeira avaliação e a data do óbito ou último contato (para sobreviventes) foi calculado para a análise de sobrevida avaliada (modelos simples e ajustados de Regressão de Dano de Cox). Resultados: Foram avaliados 212 participantes, 73% mulheres, 39% faleceram (até 30/8/2019) e 17% com FPP ruim. Preditores significativos (p<0,05) de sobrevida na análise simples: idade, morar sozinho, sair de casa semanalmente, participar de atividades sociais, capacidade de sair da cama, preparar refeições e fazer compras sozinho, desempenho cognitivo (Mini-Exame-Estado-Mental, MEEM), de Membros Inferiores, Superiores e Misto (grau de facilidade em realizar atividades), teste Timed Up & Go (TUG) e FPP ruim. Foram significativos (p<0,001) na análise ajustada: FPP ruim, participar de atividades sociais, preparar refeições, fazer compras sozinho e desempenhos funcionais (facilidade membros superiores, inferiores e misto, TUG e MEEM). Conclusão: Concluímos que FPP ruim foi preditor independente de sobrevida entre nonagenários e centenários com 175% maior chance de óbito. |
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