Mecanismos moleculares do envelhecimento: revisão da literatura

• Autor(a) principal: d'Avila, Joana da Costa
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Ramos, Antonio Carlos Barbosa, Dourado, Diane Ruth dos Santos, Siqueira, Rodrigo de Azeredo, Carlos, Aluana Santana, Moreno, Adalgiza Mafra
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
• DOI: 10.5335/rbceh.v17i1.10543
• Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/10543

O envelhecimento é caracterizado por um declínio progressivo na eficiência dos processos fisiológicos e na capacidade regenerativa com exaustão das reservas naturais, o que torna o organismo mais suscetível ao estresse e a doenças. As principais características do envelhecimento são a redução global na capacidade de lidar com agentes estressores e um aumento concomitante do status pró-inflamatório sistêmico. Como consequência, há dano tecidual que pode ser transitório ou permanente, com diferentes consequências dependendo da extensão e localização da injúria. O estresse oxidativo é um mecanismo molecular central em diferentes processos de envelhecimento. Em altas concentrações, os radicais livres de oxigênio e outras espécies reativas danificam componentes celulares, como ácidos nucléicos, proteínas, lipídios e carboidratos, membranas celulares e organelas. O envelhecimento é o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas. Portanto, uma maior da compreensão das vias e mecanismos de estresse oxidativo contribuirá para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, visando aumentar a qualidade de vida e o tratamento de patologias associadas envelhecimento.