INTERNAÇÕES CONSIDERADAS EVITÁVEIS POR DOENÇAS INFLAMATÓRIAS PÉLVICAS EM IDOSAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gheno, Flávia Picoli
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Ianiski, Valéria Baccarin
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/11971
Resumo: Introdução: O envelhecimento favorece alterações fisiológicas, funcionais e anatômicas em todo organismo feminino, comprometendo a qualidade de vida da mulher. Objetivo: Descrever a proporção de internações consideradas evitáveis por idosas com doenças inflamatórias pélvicas no Brasil, regiões e estados da federação. Métodos: Estudo quantitativo descritivo de dados extraídos do Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso, no ano de 2013 a 2018, provenientes do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, em que foram incluídas idosas de 60 a 74 anos que receberam diagnóstico CID10 N70-76, causas definidas como sensíveis a atenção primária. Resultados: A proporção de internações consideradas evitáveis por idosas com doenças inflamatórias pélvicas foi de 0,11% no Brasil no período supracitado. A região Norte apresentou as maiores frequências de internações (2013:0,18%;2014:0,16%;2015:0,18%;2016-2017:0,16%;2018:0,23%), ao passo que, a região Sul apresentou as menores frequências de internações consideradas evitáveis por idosas com doenças inflamatórias pélvicas (2013:0,08%;2014-2015:0,09%;2016-2017:0,08%;2018:0,09%), com exceção do ano de 2015 onde a região Centro-Oeste compartilhou da mesma frequência. Identificaram-se maiores frequências de internações evitáveis na Paraíba (2013:0,25%), Mato Grosso (2014:0,28%) e Acre (2015-2018:0,35;0,67;0,63;0,62%) e as menores frequências nos estados da Bahia (2013:0,06%), Pernambuco (2014:0,04%), Roraima (2015-2016:0,00%); Rondônia e Pernambuco (2017:0,05) e Rio Grande do Norte e Alagoas (2018:0,05%). Conclusão: As regiões Norte e Sul apresentaram as maiores e menores frequências de internações consideradas evitáveis por idosas com doenças inflamatórias pélvicas. Dados sugerem incentivar a saúde da mulher nos estados do Norte e Nordeste visto estes apresentarem as maiores frequências de internações do período.
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