COMPARAÇÃO DA FORÇA DE PREENSÃO PALMAR E DESEMPENHO FUNCIONAL EM IDOSOS LONGEVOS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) |
Texto Completo: | http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/10207 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A população acima de 80 anos está cada vez maior, essa fase é acompanhada por mudanças neuromusculares que resultam em processos degenerativos, entre eles declínios funcionais e diminuição da força muscular (1). OBJETIVOS: Comparar a força de preensão palmar e o desempenho funcional em idosos acima de 90 anos de idade. MÉTODOS: A amostra foi composta por 61 idosos longevos com idade acima de 90 anos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 2.465.359) e os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os idosos foram agrupados em três estratos etários: 90-92 anos (n= 27), 93-95 anos (n=19), 96 anos ou mais (n=8). Para a avaliação da capacidade funcional realizaram o teste de sentar e levantar de uma cadeira (SL) e o teste Timed up and Go (TUG), para força de membros superiores o teste de preensão palmar (PP). RESULTADOS: Quando divididos por estratos etários, os valores médios encontrados para o TUG, SL e PP foram de 14,93±5,87s, 15,52±4,44s e 16,72± 4,76kg/f no grupo etário de 90-92 anos, 24,05±13,15s, 20,93±10,03s e 19,15±5,90kg/f no grupo de 93-95 anos e 19±7,95s, 20,29±7,43s e 14,60±6,14kg/f para o grupo de 96 anos ou mais. No TUG foi observado um melhor desempenho no grupo etário de 90-92 anos, quando comparado com o grupo de 93-95 anos (p=0,008). No teste de PP, quando comparados os grupos de 96 anos com os de 93-95 anos, foi encontrada uma menor força no grupo mais idoso (p=0,042). Quando comparados os estratos de 90-92 anos com os indivíduos de 93-95 anos (p=0,52) não foram observadas diferenças significativas. Já no teste SL, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos(p>0,05). CONCLUSÕES: Os indivíduos entre 90-95 anos não apresentam alterações de força, já acima de 96 anos estima-se uma perda considerável. Em idades acima de 96 anos os resultados apontaram maior declínio de habilidades funcionais que necessitem de força muscular de membros inferiores. |
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