Efeitos das alterações climáticas e antrópicas na saúde do idoso

• Autor(a) principal: Nogueira, Viviane Barreto Motta
• Data de Publicação: 2012
• Outros Autores: Nogueira, Rogério Nunes, Cândido, Gesinaldo Ataíde, Souza, Valdir Cesarino de, Silva, Sandra Sereide Ferreira da
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
• Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/609

Os desafios trazidos pelo envelhecimento da população têm diversas dimensões e dificuldades, influenciando o consumo, a transferência de capital e propriedades, os impostos, as pensões, o mercado de trabalho, a saúde e a assistência médica, a composição e a organização da família. A Organização Mundial da Saúde – OMS afirma que o envelhecimento da população é um fenômeno de amplitude mundial e prevê que em 2025 existirão 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos, sendo que os idosos com 80 anos ou mais, constituem o grupo etário de maior crescimento. Envelhecer é um processo normal, inevitável, irreversível nas sociedades atuais, porém não deve ser tratado apenas com soluções médicas, mas também com intervenções sociais, econômicas e ambientais. Diante desse enfoque, este ensaio teórico tem por objetivo mostrar a relação entre as alterações climáticas e seus efeitos na saúde do idoso e, baseia-se em dados coletados através de órgãos oficiais como, Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC, Organização Mundial da Saúde – OMS, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, além de consulta aos principais autores acerca da temática. Ao final do estudo, verificou-se que a relação entre as alterações climáticas e o surgimento de doenças nos idosos serve de parâmetro para o planejamento de ações em prol da qualidade de vida do idoso, constituindo-se ainda, como sinal de alerta pelos serviços de meteorologia e saúde.